domingo, 15 de agosto de 2010

Qualificações dos Presbíteros: Justo


Juliano Heyse (editor)
antes, hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, que tenha domínio de si Tt 1:8

Introdução

Esta é uma qualificação que faz parte de um trio que aparece no fim da lista de Tito: justo, piedoso e que tem domínio de si. Trata do relacionamento para com os outros homens (justo), para com Deus (piedoso) e para consigo mesmo (tem domínio de si). Só aparece aqui em Tito e aponta para a justiça de uma maneira geral, ao estilo de Rm 13:6-8.

Grego

• Em Tito δικαιοζ - dikaios

Strongs - reto, justo, vituoso; num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

Rienecker e Rogers -

Outras versões

Outras traduções do mesmo termo em português:
Almeida Revista e Atualizada (ARA)justo
Nova Versão Internacional(NVI)justo
Almeida Revista e Corrigida(ARC)justo
Nova Tradução na Linguagem de Hoje(NTLH)justo
Tradução Brasileira(TB)justo

Comentários

• Broadman – íntegro ou justo (cf. 1 Ts 2:10), já que ele terá que arbitrar disputas entre outros.
• D. A. Carson (-)
• Jamieson, Fausset e Brown para com os homens.
• João Calvino Ele chama de justo, aquele que vive entre os homens sem causar dano a ninguém.
• John Gill íntegro nos procedimentos dele com os homens, dando a cada um o que é devido; correto e sincero nas suas conversações com os santos; e fiel nos seus conselhos, admoestações e reprimendas.
• John MacArthur (-)
• Matthew Henry Justo em coisas que concernentes à vida civil, e retidão moral e eqüidade nos tratamentos, dando a cada um o que é devido.
• New American Commentary O presbítero deve ser "justo" ("correto", "íntegro")." Ele deve estar comprometido em fazer o que é certo.
• William MacDonald Em sua atitude para com os outros o presbítero deve ser justo. Em relação a Deus, ele deve ser piedoso. E quanto a ele mesmo, deve ter domínio de si.

Conclusão

A palavra aqui não tem o sentido técnico, teológico, ligado à justificação; mas é aquela justiça encontrada no homem correto, equânime, que dá a cada um o que é devido. Trata-se de um cumpridor das leis e que não demonstra preferências e parcialidades. Isso é muito importante porque o líder na igreja atua em grande medida como juiz (1 Co 6:5). Ora, quando um líder comete um erro de julgamento, ainda mais quando parece ser proposital, isso é destrutivo para o corpo e tira completamente a credibilidade dele. Parcialidade, falsidade, injustiça não combinam com a maturidade cristã esperada do presbítero.

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