sábado, 28 de novembro de 2009

sábado, 21 de novembro de 2009

Veja o que Jesus sofreu por Você

Senhor e Rei

Reforma Protestante




Entendendo a Reforma Protestante



Foi o movimento que rompeu a unidade do "Cristianismo" centrado pela Igreja de Roma. Esse movimento é parte das grandes transformações econômicas, sociais, culturais e políticas ocorridas na Europa nos séculos XV e XVI, que enfraqueceram a Igreja permitindo o surgimento de novas doutrinas religiosas – Protestantes. A Igreja estava em crise, a burguesia crescia em importância, o nacionalismo desenvolvia-se nos Estados modernos e o Renascimento Cultural despertava a liberdade de Crítica. O aumento populacional somado às transformações que vêm junto com esse aumento acarreta em um baque entre a Igreja e essas transformações. Os intelectuais das cidades pensam hipóteses, passam a ter idéias, problemas que antes não existiam. O termo “Igreja Católica” é posterior ao Concílio de Trento, uma forma de diferenciação perante os protestantes. Antes só existia a Cristandade.
A esse movimento de divisão no cristianismo e surgimento das novas doutrinas dá-se o nome de REFORMA e à reação da Igreja, realizando modificações internas e externas, de CONTRA-REFORMA. Contudo, esse movimento foi precedido por várias manifestações nos séculos anteriores, mas nenhuma delas conseguiu o rompimento definitivo com a Igreja Romana. Dentre elas, vemos:

- Heresias Medievais (Arianismo, Valdenses, Albigenses);

- Querela de Investiduras (disputas entre os papas e os imperadores da Alemanha a partir de 1074, pelo direito de nomear bispos e abades. Só se resolve no século XII);

- Cisma do Ocidente – (Ocorrido em 1378, em que a Igreja passa a ser governada por TRÊS papas – ela se unifica em 1417);

- Movimentos Reformadores – John Wiclif (1320? -1384) e Jonh Huss (1369-1415;.

Os primeiros questionamentos são referentes à questão das Indulgências (documentos assinados pelo papa, que absolviam o comprador de alguns pecados cometidos, diminuindo o tempo de sua pena no purgatório, era um comércio em vista da salvação); a Simonia {comercialização de coisas sagradas (Cargos eclesiásticos, cobrança por sacramentos, objetos...)}; o celibato, culto às imagens, excesso de sacramentos, atitude mundana do Alto Clero, dentre outras. Havia um abismo muito grande entre o que a Igreja pregava e o que fazia.

A REFORMA LUTERANA


A região da atual Alemanha não está centralizada, é agrária e feudal. A Igreja possui um terço das terras. Há descontentamento geral. Vendo tantos abusos por parte do Clero, o monge agostiniano Martinho Lutero (1483-1546) não se calou. Elaborou 95 teses e afixou-as na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, em 1517. A maioria era contra as indulgências. Principalmente as indulgências visando à construção da Basílica de São Pedro. Apoiado pela nobreza alemã, Lutero pôde divulgar suas idéias, calcada em dois princípios que se constituiriam no núcleo de sua doutrina: A Salvação somente pela fé e não pelas práticas religiosas e a Inutilidade dos Mediadores (Clero).
Em Junho de 1518 foi aberto o processo contra Lutero, com base na publicação das suas 95 Teses. Alegava-se que este incorria em heresia, a ser examinado pelo processo. Nas aulas que dava na Universidade de Wittenberg, espiões registram os comentários negativos de Lutero sobre a excomunhão. Depois disso, em agosto de 1518, o processo é alterado para heresia notória. Lutero é convidado para ir a Roma, onde desmentiria sua doutrina. Lutero recusa-se a fazê-lo, alegando razões de saúde e pretende uma audiência em território alemão. O seu pedido foi aceito, ele foi convidado para uma audiência com o cardeal Caetano de Vio (Tomás Caetano), durante a reunião das cortes (Reichstag) imperiais de Augsburg. Entre 12 e 14 de Outubro de 1518, Lutero fala a Caetano. Este pede-lhe que revogue a sua doutrina. Lutero recusa-se a fazê-lo.
Do lado romano, o caso pareceu terminado. Por causa da morte de Imperador Maximiliano I (Janeiro de 1519), houve uma pausa de dois anos. Após a escolha de Carlos V como imperador (26 de junho de 1519), o processo de Lutero voltará a ser reatado. Em junho de 1520 reaparece a ameaça no escrito "Exsurge Domini", em Janeiro de 1521 a bula "Decet Romanum Pontificem". Com ela foi excomungado Lutero.
Ele queima publicamente a carta do papa (Bula papal), traduz a Bíblia para o Alemão e fica abrigado na Saxônia. Em abril de 1523, Lutero ajudou 12 freiras a escapar do cativeiro do convento de Nimbschen. Entre essas freiras encontrava-se Catarina von Bora, com quem se casou em 13 de junho de 1525. Dessa união saíram seis filhos: Johannes, Elisabeth, Magdalena, Martin, Paul e Margaretha. Em 1546, no dia 18 de fevereiro, aos 62 anos, Martinho Lutero faleceu.

 Eis suas reivindicações e críticas principais:

Substituição do Latim pelo idioma alemão nos cultos religiosos; Questiona a grande quantidade de sacramentos (Preserva dois sacramentos: batismo e eucaristia); Livre interpretação da Bíblia; Contra o Celibato; Rejeita a Hierarquia Religiosa da Igreja de Roma; pregava a Salvação pela fé; Negava a Transubstanciação – afirmava a Consubstanciação (misturados); Pecado Original: Marca do gênero Humano (nem Cristo, nem o Batismo o retiram);
O Luteranismo expandiu-se basicamente no Sacro Império Romano-Germânico e nos países escandinavos (Suécia, Noruega e Dinamarca), regiões essencialmente rurais, pouco desenvolvidas em termos comerciais. Através de suas idéias, eles desapropriam as terras da Igreja.

A REFORMA CALVINISTA


João Calvino (1509-1564) era francês, que inicia sua ruptura em Genebra, Suíça, por volta de 1536. Lá começa a publicar estudos sistemáticos sobre a nova religião. Funda uma nova doutrina que expande a Reforma. A burguesia dessa cidade havia adotado os princípios da reforma para lutar contra seu governante, o católico Duque de Savóia, o que favoreceu a atuação do reformador. Ele divergia de Lutero em alguns pontos, principalmente na questão da Salvação. Diferente de Lutero (salvação pela fé), ele defendia a idéia de que a fé não era suficiente, uma vez que o homem já nasce predestinado, ou seja, escolhido por Deus para a vida eterna ou para a sua condenação. Calvino tornou-se todo-poderoso, conseguindo impor sua doutrina, interferir nos costumes, nas crenças e na própria organização político-administrativa da cidade. O Calvinismo propagou-se rapidamente atingindo a França, a Holanda, a Inglaterra e a Escócia.

 Eis algumas de suas teorias e questionamentos:

- A riqueza material era um sinal da graça divina sobre o indivíduo. Essa teoria é assimilada pela burguesia local, que justificava não só seu comércio, como também as atividades financeiras e o lucro a elas associado. Ele justifica as atividades econômicas até então condenadas pela Igreja romana.

- Grande rigidez na moral
- Questiona a Liturgia da Missa (simplifica com o Sermão, a oração e a leitura da Bíblia).
- Questiona o uso das Imagens (houve quebra-quebra nas paróquias locais)
- Acaba com os jogos, dança ida ao teatro...
- “O homem que não quer trabalhar, não merece comer.” afirma.
- Livre Interpretação da Bíblia;
- Nega o culto aos santos e a Virgem;
- Questiona a autoridade do Papa;
- Defende a separação entre a Igreja e o Estado;
- Questiona o Celibato do clero;
- Questiona a Transubstanciação (propõe uma presença material, o Cristo está presente, mas não materialmente).
- Ele cria um conselho para reger a vida religiosa em Genebra de “12 anciãos”. Eles julgavam, ditavam regras. Consistório de Genebra.
- A doutrina afirma que não há certeza da salvação;

A REFORMA ANGLICANA

Os ingleses, durante a época dos Tudor, também criticavam os abusos da Igreja Romana, a ineficiência dos tribunais eclesiásticos e o favoritismo na distribuição de cargos públicos para membros do Clero, além de queixar-se do pagamento e do envio de dízimos para Roma. Durante o governo de Henrique VIII (1509-1547), a burguesia fazia pressão para o aumento do poder do parlamento. O rei, necessitando aumentar as riquezas do Estado, confisca as terras da Igreja, o que gera desentendimentos com o Papa. Isso se agrava quando o monarca solicita a anulação do casamento com Catarina de Aragão. Ele não tinha sucessores masculinos, temia que seu trono caísse em mãos espanholas. Toda a nação, com medo deste fato, apóia esse pedido. O Papa Clemente VII nega o pedido. O Rei rompe com o papado e faz uma reforma na Igreja Inglesa. Obriga seus membros a reconhecê-lo como chefe supremo e a jurar-lhe fidelidade e obediência. Obtém do clero inglês o divórcio e se casa com uma dama da corte, Ana Bolena. O Papa tenta intimidá-lo excomungando-o, mas não adianta.
Em 1534, Henrique VIII decreta o Ato de Supremacia, que consolida a separação entre a Inglaterra e o papa. Torna-se o chefe da Igreja de seu país. A Reforma anglicana, na prática, apresenta poucas modificações com a Igreja romana: Questiona o Culto aos santos; A autoridade máxima é o Rei e não o papa; Questiona o culto às relíquias; Prega a popularização da leitura da Bíblia. A Reforma anglicana resolveu, na prática, dois problemas para a monarquia: a questão da herança do trono e com a venda das terras da Igreja para a burguesia e nobreza, dá um suporte financeiro para a Coroa. O Anglicanismo se consolida no reinado de Elizabeth I, filha de Henrique VIII, que renova seu direito de soberania real sobre a Igreja, além de fixar os fundamentos da doutrina e do culto anglicano na Lei dos 39 Artigos, em 1563.

OBSERVAÇÃO - O Calvinismo também criou raízes na Inglaterra. Seus adeptos, os puritanos, iriam entrar em choque com os anglicanos, gerando inúmeros conflitos no século XVII, que levaram às imigrações maciças para a região da Nova Inglaterra, na América do Norte.


THOMAS MÜNTZER (1489 - 1525)


Liderou uma revolta em 1524 com camponeses da região do Reno. Além de atacar a Igreja pela cobrança de dízimos, passam a reivindicar a reforma agrária e a abolição dos privilégios feudais. Ele afirmava ser Luterano. O movimento se espalhou por várias regiões alemãs com assaltos a castelos, queima dos mosteiros e roubo de colheitas. A essas manifestações, seguiu-se uma repressão violenta, apoiada por Lutero em prol da Nobreza alemã. Müntzer foi preso e decapitado e houve o massacre de milhares de camponeses. Ele foi um dos grandes pregadores do ANABATISMO (os convertidos são batizados na idade adulta, mesmo já sendo batizados quando criança).
Tinham a necessidade de rebatizar os indivíduos, de separar a Igreja e o Estado, de abolir as imagens e o culto dos santos, queria uma igualdade absoluta entre os homens, viver com simplicidade, pois todos eram inspirados pelo Espírito Santo. Uma das principais questões de sua formulação teológica é a igualdade. Através do sacrifício de Cristo na cruz todos os homens se tornaram iguais perante Deus e livres do “jugo do pecado”. Com base nisso, Müntzer coloca no mesmo patamar tanto os senhores como os servos e é criticado por Lutero, uma vez que estaria reduzindo a liberdade a algo meramente carnal. Esse traço do pensamento de Müntzer (associado ao lema "omnia sunt communia") foi interpretado por alguns como uma formulação pré-socialista. No entanto, o que está em questão é algo muito diferente do socialismo do século XIX e à preocupação em se viver, em todos os sentidos, segundo a natureza humana do Filho de Deus.
Com a decapitação do teólogo Thomas Müntzer, a 27 de maio de 1525, terminou a Guerra dos Camponeses, responsável pela morte de pelo menos cinco mil pessoas na região da Alemanha. Seus adeptos foram fortemente reprimidos seja nos Estados Católicos, Luteranos ou Calvinistas.

A CONTRA-REFORMA

"A situação da igreja católica, em meados do século XVI, era bastante difícil: ela perdera metade da Alemanha, toda a Inglaterra e os países escandinavos; estava em recuo na França, nos Países Baixos, na Áustria, na Boêmia e na Hungria. A Contra-Reforma, ou Reforma católica, foi uma barreira colocada pela Igreja contra a crescente onda do protestantismo.”
O avanço do Protestantismo, não só neste momento, levou a Igreja Romana a se reorganizar. Foi um movimento de reação ao protestantismo. A Igreja precisava se auto-reformar ou não sobreviveria, pois precisava, ainda, evitar que outras regiões virassem protestantes. Esse movimento de reforma interna já existia, mas é nesse momento que ele é aprofundado. Entre 1545 e 1563, foi convocado o CONCÍLIO DE TRENTO, pelo papa Paulo III (1534-1549) onde houve reafirmações e mudanças. O Concílio de Trento foi o mais longo da história da Igreja: é chamado Concílio da Contra-Reforma. Emitiu numerosos decretos disciplinares. O concílio especificou claramente as doutrinas católicas quanto à salvação, os sacramentos e o cânone bíblico, em oposição aos protestantes e estandardizou a missa através da igreja católica, abolindo largamente as variações locais. A nova missa estandardizada tornou-se conhecida como a "Missa Tridentina", com base no nome da cidade de Trento, onde o concílio teve lugar. Regula também as obrigações dos bispos e confirma a presença de Cristo na Eucaristia. São criados seminários como centros de formação sacerdotal e reconhece-se a superioridade do papa sobre a assembléia conciliar. É instituído o índice de livros proibidos Index Librorum Prohibitorum e reorganizada a Inquisição.

Eleito Papa em 13 de Outubro de 1534, procurou reformar a Igreja. Paulo III provou a criação da Companhia de Jesus de Inácio de Loyola em 1540. Convocou o Concílio de Trento em 1545. Excomungou Henrique VIII de Inglaterra, mas não conseguiu travar a Reforma Protestante. Concedeu a Inquisição em Portugal a D. João III. Lançou as bases da Contra-Reforma. Após a morte de Paulo III, assume o pontificado o papa Júlio III (1550-1555).

Em 1536 foi nomeado cardeal-bispo de Palestrina pelo Papa Paulo III, a quem serviu em importantes legações; ele foi o primeiro a presidir ao Concílio de Trento, abrindo a primeira sessão em Trento, em 13 de Dezembro de 1545, com uma breve oração. Durante o concílio, foi o líder do partido papal contra o imperador Carlos V, com quem entrou em conflito por variadas vezes, especialmente quando, em 26 de Março de 1547, transferiu o Concílio para Bolonha. Foi sucedido pelo papa Marcelo II (9 de abril de 1555 - 1 de maio de 1555), que faleceu provavelmente por causa de sua constituição débil e pela fadiga acumulada ao fim de 21 dias de pontificado. Essa nova eleição papal atrasou as reformas. Foi eleito para seu lugar o papa Paulo IV (1555-1559). Foi nomeado cardeal em 1536 e após o curtíssimo pontificado de Marcelo II, foi eleito papa em 23 de maio de 1555, apesar da decidida oposição dos cardeais do partido ligado ao imperador Carlos V. Mesmo com idade avançada, o papa, que assumiu o nome de Paulo IV, dedicou seus anos de governo, sobretudo à organização da Inquisição romana, fundada por Paulo III graças à sua sugestão, e à reconstrução administrativa e moral das altas hierarquias católicas.

Foi Papa de 25 de Dezembro de 1559, o papa Pio IV (1559-1565), sendo o 225º papa. Contaminado pelo nepotismo, mudou a política anti-imperial do Papa anterior, Paulo IV e conseguiu concluir o concílio de Trento (1562-1563) cujos decretos começaram a ser aplicados nos últimos dois anos de seu pontificado. Publicou um novo Índice de Livros Proibidos em 1564 e reformou o Sacro Colégio. A pedido do imperador, permitiu a Eucaristia sob as duas espécies a alemães, austríacos e húngaros em 1564 para frear o avanço do protestantismo. Fracassou porem esse seu intento no leste da Alemanha, França e Inglaterra, embora se abstivesse de excomungar a Rainha Elizabeth I. Condenou a Simonia.

O Concílio acabou sendo dividido em três períodos:

1º Período (1545-48) — Celebraram-se 10 sessões, promulgando-se os decretos sobre a Sagrada Escritura e tradição, o pecado original, a justificação e os sacramentos em geral e vários decretos de reforma;

2º Período (1551-52) — Celebraram-se 6 sessões, continuando a promulgar-se, simultaneamente, decretos de reforma e doutrinais ainda sobre sacramentos em geral, a eucaristia, a penitência, e a extrema-unção. A guerra entre Carlos V e os príncipes protestantes constituiu um perigo para os padres de Trento;

3º Período (1562-63) — Convocado pelo Papa Pio IV, foi presidido pelos legados cardeais Ercole Gonzaga, Seripando, Osio, Simonetta e Sittico. Estiveram ainda no concílio os cardeais Cristoforo Madruzzo, bispo de Trento e Carlos Guise. O Papa enviou os núncios Commendone e Delfino aos príncipes protestantes do império reunidos em Naumburgo, e Martinengo à Inglaterra para convidar os protestantes a virem ao concílio. Neste período realizaram-se 9 sessões, em que se promulgaram importantes decretos doutrinais, mas sobretudo decretos eficazes para a reforma da Igreja. Assinaram as suas actas 217 padres oriundos de 15 nações.

Os Papas da Contra-Reforma

Papa Paulo III








Papa Júlio II 

   






Papa Marcelo II








Papa Paulo IV 



    




Papa Pio IV








Eis as mais importantes resoluções vistas no Concílio de Trento:

- Esclarece a Doutrina;
- Conserva os sete Sacramentos e confirma os Dogmas;
- Afirma a presença real de Cristo na Eucaristia, a Transubstanciação;
- Inicia a redação de um Catecismo;
- Criação de Seminários para a formação de sacerdotes;
- Reafirma o Celibato, a veneração aos Santos e a Virgem;
- Aprova os Estatutos da Companhia de Jesus, criada antes do Concílio por Inácio de Loyola;
- Mantém o Latim como língua do Culto e tradução oficial das Sagradas Escrituras;
- Organizou a disciplina do clero: os padres deveriam estudar e formar-se em seminários. Não poderiam ser padres antes dos 25 anos, nem bispos antes dos 30 anos;
- Reafirmava a infalibilidade do papa e o dogma da Transubstanciação;
- Confirma como texto autêntico, a tradução de São Jerônimo, no século IV;
- Fortalece a Hierarquia e, portanto a unidade da Igreja Católica, ao afirmar a supremacia do Papa como “Pastor Universal de toda a Igreja”
- Revê a prática das Indulgências, condenando os abusos.
- Revê a Simonia
- Reorganizou o tribunal da Inquisição ou Santo Ofício, que fica encarregado de combater a Reforma;
- Criação do “Índex” (índice), encarregada da censura de obras impressas, lista de livros cuja leitura era proibida aos fiéis;

Essas deliberações vistas em Trento foi uma resposta às acusações de Lutero e demais protestantes. Muitos pontos foram reafirmados utilizando apenas a Bíblia para tal. Muitos se perguntam como eles refletiram sobre essas questões e como preparam a sua posição perante tais fatos.

Eis dois exemplos de como os bispos responderam a essas duas acusações:

- Questionando a Transubstanciação: Essa questão diz respeito à presença real de Jesus na Eucaristia, na Hóstia e no Vinho sendo transformados em Corpo e Sangue de Jesus. Bem, o que os bispos assinalaram é o que está escrito nos Evangelhos, principalmente nos fatos ocorridos na última ceia, onde se lê: “Isto é o meu corpo (...). Isto é o meu sangue (...) fazei sempre isso em minha memória” (Mt 26, 26-28) E o que foi analisado é exatamente o sentido desses trechos, onde foi dito que o pão deixa de ser pão, da mesma forma que o vinho deixa de ser vinho. Há a transformação da substância. Assim, eles rebatem as definições de Lutero, que achava que ali havia pão e corpo misturados, vinho e sangue misturados (Consubstanciação); e também refutam a visão de Calvino, o qual afirmava que não muda as formas, e que em nossos corações saberíamos que era sangue e corpo.

- Questionando os 7 Sacramentos: Essa questão diz respeito às críticas de Lutero e demais reformadores assinalando o Excesso de Sacramentos. Lutero assinala que apenas dois seriam necessários (Batismo e Ceia). Bem, o Concílio respondeu também utilizando as Escrituras, focando que os sete sacramentos foram instituídos por Jesus Cristo. Foi visto que durante a vida e obra de Jesus, ele foi assinalando cada um deles. Batismo: O próprio Jesus foi Batizado por João Batismo; Eucaristia: Jesus, na última ceia, a institui junto com seus discípulos. Confissão: Jesus assinala que a quem os discípulos perdoarem os pecados eles serão perdoados e a quem eles não perdoarem, eles serão retidos; Matrimônio: Jesus nasceu dentro de uma família, vivenciou e cresceu com seus pais e no episódio ocorrido nas Bodas de Caná da Galiléia, onde vemos a presença dele prestigiando a festa de casamento e vemos Jesus atendendo ao pedido de sua mãe para ajudar na questão do vinho. Ordem: Jesus foi o maior de todos os sacerdotes e ele escolheu doze pessoas para segui-lo, para aprenderem com ele seus ensinamentos e, após sua morte, continuaram essa missão; Crisma: É o Sacramento do Espírito Santo. Ele foi instituído no dia de Pentecostes, onde Jesus aparece em meio aos seus discípulos e “sopra sobre eles o Espírito Santo”; Unção dos Enfermos: Jesus curou muitas pessoas, tanto fisicamente quanto espiritualmente. E tais atos foram passados aos seus discípulos, os quais passaram a curar os doentes e a evangelizar aos pecadores.

Os séculos se passam...

As orientações do Concílio de Trento guiaram os católicos de todo o mundo durante 400 anos. Houve o Concílio Vaticano I (08/12/1869 - 20/10/1870), convocado pelo Papa PIO IX (1846-1878), mas que foi interrompido devido à Guerra Franco-Alemã que havia iniciado. As maiores mudanças começariam a acontecer apenas em 1962, quando o papa João XXIII convocou o Concílio Vaticano II (11/10/1962 a 07/12/1965), para redefinir as posições da Igreja e adequá-la às necessidades e desafios do mundo contemporâneo.







terça-feira, 17 de novembro de 2009

POR QUE A IGREJA PRECISA DE UMA NOVA REFORMA



A Reforma Protestante do Século XVI foi o maior movimento na igreja cristã depois do Pentecostes. Não foi uma inovação, mas uma volta ao cristianismo puro e simples, uma retomada da doutrina apostólica, um retorno às Escrituras. A igreja cristã havia se desviado da verdade, e introduzido doutrinas e práticas estranhas às Escrituras. O culto às imagens, a mediação dos santos, a veneração a Maria, a salvação pelas obras, o confessionário, o purgatório, as reliquias, as indulgências e a infalibilidade papal foram desvios gritantes que encontraram guarida na igreja. Urgia uma Reforma, e Deus preparou o momento e as pessoas certas para essa volta às Escrituras. No dia 31 de Outubro de 1517, o monge agostiniano Martinho Lutero, fixava nas portas da igreja de Wittenberg suas noventa e cinco teses contras as indulgências, deflagrando, assim, esse decisivo movimento.
Hoje, ao olharmos o cenário religioso brasileiro constatamos que a igreja evangélica precisa de uma nova Reforma. Desviamo-nos do caminho da ortodoxia. As verdades essenciais da fé evangélica estão ausentes de muitos púlpitos chamados protestantes. Novidades forâneas às Escrituras têm sido introduzidas nas igrejas sob a conivência de uns e o silêncio de outros. A igreja protestante já não protesta mais. Somos chamados de evangélicos, mas o puro evangelho está escasseando em muitas igrejas. Temos influência política, mas falta-nos autoridade moral. Temos poder econômico, mas falta-nos poder espiritual. Temos um explosivo crescimento quantitativo, mas falta-nos o crescimento qualitativo. Precisamos de uma nova Reforma. Alistaremos a seguir três motivos que exigem uma nova Reforma já.


1. Porque o liberalismo teológico tem assaltado muitas igrejas em nossa Pátria - O mesmo liberalismo que devastou as igrejas na Europa, e na América do Norte chegou às terras brasileiras, e seu fermento maldito está presente em muitos seminários, e este veneno letal tem sido espalhado das cátedras para os púlpitos e dos púlpitos para os crentes e assim, muitas igrejas já não crêem mais na inerrância e suficiência das Escrituras. Em consequência desse colapso espiritual há algumas igrejas que defendem um concubinato espúrio entre cristianismo e evolucionismo, negando a realidade da criação, conforme registrada em Gênesis 1 e 2.


2. Porque o misticismo sincrético tem invadido muitos arraiais evangélicos - Temos visto a igreja evangélica brasileira capitular-se ao misticismo pagão. O verdadeiro evangelho está ausente de muitos púlpitos. Prega-se sobre prosperidade e não sobre salvação. Prega-se sobre curas e milagres e não sobre arrependimento e novo nascimento. O lucro substituiu a mensagem da salvação em muitas igrejas. Temos visto igrejas se transformando em empresas, o púlpito em balcão, o evangelho num produto e os crentes em consumidores. Além desse descalabro, muitas crendices têm substituído a verdade em não poucas igrejas. Esses crentes incautos têm se alimentado do farelo do sincretismo em vez de serem nutridos pelo Pão da Vida. Há crentes que olham para a Palavra de Deus como um livro mágico e consultam a Bíblia como se ela fosse um horóscopo. Há aqueles que colocam um copo d'água sobre o aparelho de televisão, enquanto o suposto homem de Deus ora, pensando que essa água "benzida" tem poder extraordinário. Essas práticas não são bíblicas e devem ser reprovadas. Urge certamente uma nova Reforma.


3. Porque muitas igrejas se acomodaram a uma ortodoxia morta - A Reforma restaurou não apenas a supremacia das Escrituras e a primazia da pregação, mas também, enfatizou a necessidade de uma vida piedosa. Não podemos separar a teologia da vida; a doutrina da prática; a ortodoxia da piedade. Não basta conhecer a verdade, precisamos ser transformados por essa verdade. Na Igreja Reformada encontramos teologia pura e vida santa.

Rev. Hernandes Dias Lopes


Retirado de: http://www.hernandesdiaslopes.com.br/

A REFORMA NÃO É UMA OPÇÃO, MAS UMA NECESSIDADE




A Reforma não é uma caiação da velha estrutura religiosa, nem uma pele bronzeada para cobrir o esqueleto doente de uma teologia herege. A Reforma não é uma mudança epidérmica motivada apenas pela busca do novo. A Reforma é uma volta às Escrituras, um retorno à doutrina dos apóstolos, um compromisso inalienável com a verdade divina. Vamos, aqui abordar três áreas na vida da igreja contemporânea que precisam de Reforma profunda, urgente e bíblica:



1. Precisamos de Reforma na Teologia - A teologia é a base, o alicerce e o fundamento da vida. A ética decorre da teologia e não esta daquela. A teologia determina o comportamento; a doutrina rege a vida. Se a teologia estiver errada, a vida não pode estar certa. A igreja cristã havia se desviado da doutrina dos apóstolos e acrescentado muitos dogmas estranhos e heréticos ao seu arcabouço doutrinário. A Reforma denunciou esses erros, eliminou-os e colocou a igreja de volta nos trilhos da verdade. Hoje, precisamos de uma nova Reforma. Há muitos desvios e muitos acréscimos absolutamente estranhos ao ensino bíblico presentes em algumas igrejas chamadas evangélicas. O liberalismo com sua falsa sapiência duvida da integridade da Escritura e tira dela as porções que lhe incomodam ou interpreta à revelia as partes que lhe convém. Se o liberalismo tira da Escritura o que nela está, o misticismo acrescenta à ela o que nela não está. As igrejas cristãs estão eivadas de práticas que beiram ao paganismo. Estamos vivendo uma geração que está sacrificando a razão, que está promovendo o antiintelectualismo. Precisamos de uma Reforma não só para nos colocar de volta na vereda da verdade, mas também para mostrar-nos que o conhecimento das Escrituras não é contrário à piedade, mas a sua própria base e essência.



2. Precisamos de Reforma na Liturgia - Se a teologia é a base da vida, a liturgia é a manifestação da teologia. Aquilo que cremos, professamos no culto. O culto é a manifestação pública da nossa fé. Uma das razões mais gritantes que evidenciam a necessidade urgente de uma nova Reforma é o esvaziamento da pregação nas igrejas evangélicas. Perdemos a centralidade de Cristo no culto e a primazia da pregação das Escrituras. Estamos nos capitulando à proposta do culto show. Em muitas igrejas o púlpito foi substituído pelo palco, a Bíblia pelo entretenimento e o choro pelo pecado pela encenação glamourosa. As músicas estão se tornando produto de consumo. As letras dessas músicas, com raras exceções, estão cada vez mais vazias de conteúdo bíblico e os cantores gospel cada vez mais populares. Precisamos de liturgia pura, de liturgia que coloque Cristo no centro do culto em lugar do homem no centro. Precisamos de liturgia onde o púlpito não seja governado pelos bancos. Onde a mensagem não seja mercadejada, onde o evangelho não seja diluído para agradar a preferência dos ímpios. Precisamos de uma liturgia que glorifica a Deus, exalte a Cristo, honre ao Espírito Santo, promova o evangelho, edifique os santos e traga quebrantamento aos incoversos.



3. Precisamos de Reforma na Vida - A ortodoxia é boa. Ela é a melhor. A ortodoxia é insubstituível, porém, apenas doutrina certa não é suficiente se nós não a colocamos em prática. A ortodoxia morta mata tanto quanto o liberalismo e é tão nociva quanto o misticismo. Precisamos nos acautelar para não cairmos no laço de um intelectualismo vazio e de uma ortodoxia morta. Precisamos de luz na mente e fogo no coração. Precisamos ter cuidado da doutrina e também da vida. Precisamos crer na verdade e viver na verdade. Precisamos de ortodoxia e de piedade. Há muitas igrejas que não pregam heresia, mas também não vivem a verdade que pregam. Há crentes secos como um poste e áridos como um deserto. Precisamos de uma Reforma que nos ponha de volta no caminho de uma vida cheia do Espírito Santo. Que Deus nos ajude a buscarmos essa Reforma da teologia, da liturgia e da vida!

Rev. Hernandes Dias Lopes

Retirado de: http://www.hernandesdiaslopes.com.br/

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

sábado, 7 de novembro de 2009

Extra, Extra o Mundo Acabara em 2012, Será?

2012 é um filme americano dirigido por Roland Emmerich que tem data de lançamento marcada para dia 13 de Novembro de 2009.
Segundo o filme em dezembro de 2012 com o alinhamento da Terra com os outros planetas o mundo começa a sofrer uma série de catástrofes que começam a torná-lo quase inabitável, resultando em uma morte massiva de seres-vivos por todo planeta. O governo dos Estados Unidos então decide construir arcas insubmergiveis para salvar uma parte da população, para depois reconstruir novamente a civilização. O filme também leva em relevância as profecias Maias que citaram três ciclos diferentes do fim do mundo. 10 anos.
O orçamento do filme girou em torno de US$ 200 milhões e as filmagens ocorreram durante todo o ano de 2008. O roteiro foi escrito por Roland Emmerich e por Harald Kloser.
 Não é de hoje que as pessoas se preocupam com o fim do mundo, eis algumas profecias que ja foram previstas:


1000: Os teóricos do apocalipse disseram que o "Juízo Final" ocorreria 1000 anos após o nascimento de Cristo.
O que aconteceu: como não aconteceu o fim explicaram que a data certa era 1000 anos depois da morte de Cristo.

1524: Astrólogos previram que o fim do mundo começaria com a inundação de Londres em 1º de fevereiro.
O que aconteceu: no dia nem chuviscou, disseram que houve um erro de cálculo de 100 anos e o certo seria 1624.

1533: Melchior Hoffmann, profeta anabatista, previu que um milênio e meio depois da morte de Cristo o mundo seria consumido por chamas.
O que aconteceu: Nada, acabou sendo preso e morrendo na cadeia.

1537: O astrólogo francês Pierre Turrel achou quatro datas para o fim do mundo 1537,1544,1801 e 1814.
O que aconteceu:
Foi o que mais errou quanto as profecias.

1648: O judeu Sabbatai Zevi descobriu que ele mesmo era o messias e viria em 1648.
O que aconteceu: Mudou a data para 1666,acabou preso e se convertendo ao islamismo.

1736:O teólogo inglês William Whiston previu que o fim do mundo seria em Londres em 13 de outubro com uma inundação.
O que aconteceu: O Rio Tâmisa ficou cheio de barcos de pessoas para fugir da inundação, no dia nem choveu.

1843: O adventista William Millerpreviu o apocalipse para 3 de abril, depois 7 de julho,depois 21 de março de 1844 e por fim 22 de outubro.
O que aconteceu: Em nenhuma ds datas aconteceu nada.

1881: egiptólogos previram o inicío do fim do mundo praa 1881.
O que aconteceu: Refizeram as contas e deu 1936,refizeram outra vez e deu 1953, e nada de novo.

1914: Testemunhas de Jeová ja haviam fracassado na previsão de 1874 preveram o final para 1914.
O que aconteceu: Com o fracasso fizeram uma previsão futura para 1975.

1980: Astrólogo árabe dizia que o mundo acabaria com a conjunção de Júpiter e Saturno com o signo de Libra a 9 graus  e 29 minutos.
O que aconteceu: Não ocorreu nem a configuração astronômica.

1982: No livro o Efeito de Júpiter,astrônomos previam omfim para 10 de março.
O que aconteceu: omo não aconteceu nada os autores disseram que um terremoto modificou o efeito.

1999: Diversas porofecias previam o fim para 11 de agosto.
O que aconteceu: como nada aconteceu atribuiram a culpa a Nostradamus.

2000: os teóricos do apocalipse disseram que o fim ocorreria em 2000 anos após o nascimento de Cristo.
O que aconteceu: Disseram que a data certa era 2000 após a morte de Cristo, ou seja, 2033, então é aguardar pra ver.

Mais o que a Bíblia diz a respeito do fim do mundo? 

Defindo Louvor e Adoração



Temos o hábito de chamar o ministério de música como “Ministério de Louvor e Adoração”. Na verdade, colocamos juntos essas duas palavras, como que sendo um nome e um sobrenome.

Raramente paramos para pensar nas diferenças complementares entre elas. Assim, vejamos as definições:

Louvar – lit. “Barulho” – elogiar, gabar, exaltar, enaltecer, glorificar, aprovar, aplaudir, bendizer.

i. Heb. “halal” – 160 vezes no Antigo Testamento – fonte de “hallellujah”, que pode ser traduzido por “Louvado seja Yah” (Yah como abreviação de Yaweh – aquele que faz as coisas serem”)

Referências: Ed. 3:10 –11; 2 Sm 6; Salmos

Adorar – lit. “Prostrar-se” – reverenciar, venerar, amar extremosamente, idolatrar, ter grande predileção a, cultuar, curvar-se, cair com o rosto em terra, render-se.

i. Heb. “shachac” – 170 vezes no Antigo Testamento – denota prostrar-se diante de autoridades, mostrando significado cultural (Davi X Saul; Rute X Boaz; José X feixes...) É usado como forma comum de se chegar diante de Deus em adoração (Jr. 7:2).

ii. Gr. “proskuneo” – pros (na direção de) + kuneo (beijar)

Referências: Gn 22:5; 24:26, 48; Ex 4:31, 12:27, 34:8; Js 5:14; 2 Cr 29: 29-30; Ne 8:6; Jô 1:20; Sl 95:6, 132:7; Mt 2:2, 11; Mc 15:19; Jô 4:22-24; Fp 3:3; Ap 5:14, 7:11, 11:16, 14:7, 15:4, 19:4, 10, 22:8-9.

Veja um Paralelo entre LOUVOR e ADORAÇÃO:


LOUVOR: Motivado na alma por um impulso de receber do Senhor
ADORAÇÃO: Motivado no espírito por um impulso de dar ao Senhor

LOUVOR: Pode ser comunitário
ADORAÇÃO: É individual

LOUVOR: Brota das emoções
ADORAÇÃO: Brota da devoção

LOUVOR: Pelos feitos de Deus
ADORAÇÃO: Pelo que Deus é

LOUVOR: Pelos presentes de Deus
ADORAÇÃO: Pela presença de Deus

LOUVOR: É uma expressão de vida
ADORAÇÃO: É um estilo de vida

LOUVOR: É circunstancial
ADORAÇÃO: É incondicional

LOUVOR: Aprecia os feitos de Deus
ADORAÇÃO: Vive para Deus

LOUVOR: Pode ser distante
ADORAÇÃO: Só ocorre na presença

LOUVOR: É mais exuberante, enérgico, movimentado, barulhento, com mais palavras
ADORAÇÃO: É mais sóbrio, com menos movimentos, menos palavras, inclinando-se a cânticos espirituais e silêncio

Não devemos nos equivocar que é mais espiritual adorar, pois o que aprendemos é que ambos se complementam. Assim, devemos ter a liberdade de louvar com expressões espontâneas, enérgicas ao mesmo tempo de adorar com cânticos mais contemplativos.

Na verdade, a Bíblia nos indica que existem várias expressões de louvor e de adoração, tais como através da oração, cânticos, confissão, ofertório, artes em geral, pregação, ceia, batismo e do próprio exercício do ministério.

Não importa o exterior, sejam palmas, mãos levantadas, prostrando-se ou com danças. Deus olha o coração, pois diz que um coração contrito não desprezará.

Veja abaixo mais referências bíblicas:


Com palmas – Sl 47:1, 98:8; Is 55:12

Com mãos levantadas – Sl 63:4, 77:2, 134:2, 141:2; 1Tm 2:8; Hb 12:12

Com júbilo – Sl 27:6, 35:27, 47:1, 81: 1, 2, 89:15, 95:1, 98:4, 107:22, 118:15, 132:16; 1 Sm 18:6, 7; Ex 15:21; Ne 12:43

Prostrando-se – Gn 17:3; Ez 43:3; Ap 4:10; Lv 9:24; Dt 9:25; Sl 95:6, 99:9; 2 Cr 29:28

Com danças – 1 Sm 18:6; Ex 15:20, 2 Sm 6:14, 15; Jr 31: 1-4, 13



Fonte: http://www.adorar.net/home.asp

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Adoração Eterna



Adoração - O Evangelho Eterno
Por Antônio Cirilo


A palavra do Senhor é simplesmente surpreendente. Cada vez que a lemos certamente descobrimos, através da iluminação do Espírito Santo, revelações novas para nortear nossa vida de adoração ao Deus verdadeiro e de comunhão com os nossos irmãos e irmãs.

Nestas últimas semanas, tenho compreendido cada vez mais a respeito da adoração e vou compartilhar aqui algumas dessas verdades, mas, é claro, não vou esgotar o assunto, pois, cada vez que abrimos a Bíblia, como já disse, vamos ver um aspecto diferente da mesma verdade. Não que haja diferentes verdades, mas, diferentes aspectos, faces de uma mesma verdade, pois, a verdade de Deus é sempre absoluta, mas, a mesma vai sendo revelada gradativamente. Se assim não fora nem mesmo teríamos condições de absorver tanta coisa maravilhosa. Graças a Deus pela gradatividade das revelações.

Em Apocalípse 14.6-8 lemos: "Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição."

O texto acima nos fala de um evangelho eterno para ser pregado a cada nação, tribo, língua e povo... Para ser pregado em grande voz... E o teor desse evangelho eterno é: TEMEI A DEUS E DAI-LHE GLÓRIA, POIS É CHEGADA A HORA DO SEU JUÍZO... E ADORAI AQUELE QUE FEZ OS CÉUS, A TERRA, O MAR E AS FONTES DAS ÁGUAS...

Que texto claro a respeito da adoração ao Deus Criador. Este texto nos fala de um evangelho eterno, ou seja, a adoração ao Deus verdadeiro já acontecia antes da criação de todas as coisas e depois de tudo que existe deixar de existir, Deus continuará sendo adorado. Antes do princípio de todas as cosas Ele era adorado pelos santos anjos, hoje Ele é adorado pelos santos anjos, por homens, mulheres, adolescentes, crianças de toda e qualquer religião que o reconhece como o Deus Criador, mas, virá o dia em que o Senhor será adorado somente por anjos, homens e mulheres que aceitaram a redenção por meio do sacrifício, do sangue de Jesus Cristo, pois estamos vivendo na dispensação (espaço de tempo) da graça enquanto Deus aguarda que mais e mais pessoas se convertam a Ele através do meio legal que Ele mesmo estabeleceu - Jesus Cristo. Vivemos dias onde as pessoas são religiosas e, a religião é o que elas estão preparando para oferecerem a um Deus que não está interessado em religião e sim nas pessoas, propriamente ditas. É importante frisar que a religião, na sua maioria reconhecem a Deus como o Criador, Arquiteto do Universo, Origem de tudo e todos, Aquele lá de cima, enfim, cada pessoa reconhece, de alguma forma que Deus é Deus. Até mesmo o ateu, ao negar a existência de Deus afirma que Ele existe. Pois, se não existisse não precisava ser negado. Mas, o que necessita ficar claro é que Deus elegeu um meio através do qual qualquer pessoas pudessem se achegarem a Ele... e esse meio, essa ponte, essa ligadura é Jesus Cristo. Segundo os estudiosos a palavra religião vem do termo "religare", ou seja, o ser humano é religado, ligado de novo ao Deus Criador. Jesus Cristo é exatamente esta conexão com Deus, logo, Jesus Cristo é a nossa religação, nossa religião.

Não basta apenas crer que existe Deus. Adorá-lo é preciso. Não há adoração sem sacrifício sobre o altar. Para isso precisamos de um cordeiro - Jesus é o cordeiro, o sacrifício através do qual temos acesso ilimitado ao trono da graça, pela graça, de graça.

Hebreus 11.6-11 "De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam. Pela fé, Noé... sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa... Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia. Pela fé, peregrinou na terra da promessa... porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador. Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa."

No tempo presente, os verdadeiros adoradores já estão em franca operação e crescimento, mas, de certa forma estão misturados com todos aqueles que, mesmo que ainda não tenham se posicionado em relação ao maravilhoso sacrifício do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo - Jesus Cristo - acreditam no poder de Deus. E esse maravilhoso e misericordioso Deus, aguarda para que os mesmos se convertam a ele seguindo os princípios que estão claramente expostos na Bíblia Sagrada. Pois, o desejo do Senhor... "O qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade." Essa verdade é Jesus Cristo. Disse Jesus: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida e ninguém vem ao Pai senão por mim." (João 14.6)

Voltando ao assunto, o livro do Apocalipse nos fala de um evangelho Eterno que diz: Adorai a Deus e dai-lhe glória... , ou seja, a adoração é tão eterna quanto à Única pessoa digna de recebê-la... a pessoa do próprio Deus. A adoração existe antes de tudo e todos. Acho que até mesmo antes do anjos. Quando os anjos foram criados já estava intrínseco neles, já havia um pressuposto de que o Deus Eterno deveria ser adorado somente. Quanto à terça parte dos anjos que negligenciaram este chamado íntimo, precipitados foram na maldição da queda junto com lúcifer, antigo anjo de luz que hoje é conhecido como anjo das trevas. A adoração ao verdadeiro Deus existe antes dos ídolos de madeira, cerâmica ou metal. A adoração ao verdadeiro

Deus existe antes de todos santos e santas e de toda e qualquer forma de idolatria e dependência psico-emocional aos humanos notáveis que viverão na presença do Deus Altíssimo. Santos todos foram, pois a palavra "santo" significa "separado por Deus ou para Deus" e também significa "puro, limpo, etc". Puro, enquanto ser humano, somente o Senhor Jesus Cristo foi puro, sobre quem afirma as Escrituras: "o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca." (1 Pedro 2.22).

Mas, no aspecto de homens e mulheres consagrados, separados por Deus e para Deus, sim, todos eram santos... Até mesmo aqueles que, apesar de serem reconhecidos por Deus em sua palavra como sendo santos não o são pelas religiões que, pela prática aberta da idolatria diluem a fé de pessoas de bem que são, muitas vezes, mais fiéis à doutrina equivocada ensinada por suas religiões do que à palavra de Deus propriamente dita, a qual é a verdade absoluta de Deus para todos os homens e mulheres.

Exitiram os santos? É claro que sim. Falta espaço para citar o nome de todos os santos: São Adão, Santa Eva, São Sete, São Noé, São Enoque (esse foi tão santo que, assim como o São Elias, foi levado vivo para o céu.)... São Abraão, Santa Sara, São Jetro, São Melquisedeque, Santo Isaque, São José do Egito, São Davi, São Salomão, Santo Isaías, Santo Jeremias, São Daniel, São Elias, São Elizeu (esse santo recussitou morto até depois de morto), depois, no Novo Testamento vemos São Pedro, São João, Santa Maria (mãe do Senhor), Santa Maria Madalena (que foi liberta dos demônios), São João, São Mateus, São Marcos, São Lucas, São Paulo, enfim, todos santos, separados por Deus e para Deus. Porém, somente um dentres todos esses santos e santas, somente um ressuscitou de entre os mortos e nunca mais morreu - São Jesus Cristo de Nazaré. Portanto, somente Ele é o mediador entre Deus e os homens. Ele é o Único que continua ressurreto, que subiu aos céus e se assentou à direita de Deus Pai, o Eterno. Por isso afirma as Escrituras: "Porquanto há um só Deus e um só MEDIADOR entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos." (1 Timóteo 2.5,6).

É muito importante reconhecer a vocação de todos os santos e santas, inclusive os do Antigo Testamento dos quais alguns nomes eu citei nesta breve coluna. Mas, só Jesus Cristo de Nazaré é o Cordeiro escolhido por Deus para propiciar a nossa salvação. Portanto, Ele é o Único através de qual nos aproximamos de Deus para o adorá-lo. Ele é o Caminho oficial estabelecido por Deus. Lembre-se: sem o cordeiro não há adoração - Jesus Cristo é o cordeiro... apenas isto.

Retirado de: http://www.adorando.com.br/

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Para Andar sobre as águas, é preciso Sair do Barco...


O que as pessoas mais desejam hoje dentro das igrejas é viver uma experiência com Deus.

Mais quantos estão realmente dispostos a pagar o preço para viver essa experiência?

No evangelho de Mt 14: 22 a 31 a Bíblia relata um acontecimento muito interessante que ocorreu com Jesus e seus discípulos.
Jesus estava rodeado pelo povo que o buscava por causa dos milagres que ele estava realizando,enquanto despedia a multidão ele ordenou seus discípulos a retornarem a outra margem do mar que ele iria depois.
Após ter se despedido da multidão subiu a um monte e foi orar.
Quando percebeu ja era tarde e o barco com os discípulos ja estava no meio do mar.
Então Jesus se dirigiu até eles caminhando sobre as águas.
É interessante notar algumas coisas que são relatadas nesse texto.
Jesus deixa os discípulos por um momento mais quando as ondas estão agitadas e atemorizando os discípulos do barco ele vem ao encontro.
Quando é avistado os discípulos não o reconhecem no primeiro momento,ainda mais que ele esta caminhando sobre as águas.
Eles ficaram tão atemorizados que acharão que Jesus era um fantasma e começaram a gritar.
Mais Jesus imediatamente pediu para não temerem que se tratava dele Jesus que estava vindo.
Houve então um desejo nos discípulos de saber como aquilo era possível.
Foi ai então que Pedro disse,"se és tu,manda me ir ao teu encontro por sobre as águas".

Mais o que torna esse fato tão interessante asim?

Tenho certesa que os outros discípulos que estavam no barco também queriam saber qual era a sensação de andar sobre as águas,mais porque só Pedro ousou ir até Jesus?

Ele foi o único que resolveu sair do barco.

Mais afinal de contas o que significa isso?

Clamamos tanto por avivamento, que Deus resgate as almas perdidas, que cure os enfermos, que restaure sua igreja perdida.
Mais o que temos feito para que isso aconteça?
Queremos ser uma geração diferente,que vai marcar o nosso tempo,que vai revolucionar o mundo, mais quanto tempo de nossas vidas realmente temos investido nesta causa?
Quanto tempo temos orado,meditado na palavra,feito visitas a pessoas que estão presas e enfermas.
Andar sobre as águas significa viver o sobrenatural de Deus em nossas vidas.
O sobrenatural de Deus para as nossas vidas é alcançar os perdidos e não viver ecaixotados dentro de nossas igrejas pedindo para que "coisas sobrenaturais" aconteçam.
O barco siginifica nossa zona de conforto, que podem ser nossas lindas "igrejas" aconchegantes com bancos confotáveis, ar condicionado e som de última geração.

Para viver o sobrenatural de Deus é necessário deixar de lado nossos temores e conforto e sair do barco.
   

Uma palavra para nós escrita por John Newton




Pedi ao senhor que eu pudesse crescer


Na fé, no amor, e em toda graça,

Saber mais de sua poderosa salvação

E buscar com mais fervor a sua face.

Esperei que em alguma hora favorável

De repente ele respondesse meu pedido

E pela força constrangedora de seu amor

Eliminasse meus pecados e me desse paz.

Em vez disso ele me fez sentir

O mal escondido em meu coração

E deixou que as raivosas forças do inferno

Assaltassem completamente minha alma.

Ainda mais com a própria mão

Pareceu que ele quis agravar meu sofrimento

Anulou todos os projetos que idealizei

Desmanchou meu jogo e me destruiu.

"Senhor, por que isso?" Clamei a tremer

"Perseguir teu verme até a morte?"

"É deste modo", disse o Senhor

"Que eu respondo aos rogos por graça e fé"

Estas provações íntimas eu uso

Para livrá-lo do orgulho e egoísmo

E quebrar teu esquema de alegria terrena

Para que possas buscar-te todo em mim


Retirada de: http://simplismentesimple.blogspot.com/




Nem as Folhas de Figueira e Nem as Árvores




Eva foi enganada pela serpente, Adão “se enganou a si mesmo” e pecou. Eles se deixaram levar pela filosofia de que “não se tem tudo quando só se tem o que Deus dá”. Achavam que precisavam obter algo mais para terem tudo e perderam tudo quando se esqueceram do Algo mais que eles já tinham. Deus.

Essa história se repete em nossas vidas quando somos tentados e pecamos.

Os olhos dos dois se abriram, e perceberam que estavam nus; então juntaram folhas de figueira para cobrir-se.” Gn. 3:7

Quando seus olhos se fecharam para pureza e se abriram para a impureza eles perceberam que ambos estavam nus, que podiam ver tanto a sua própria nudez quanto a do outro, eles entraram em acordo juntaram folhas de figueira para se cobrirem. Não sei quanto a vocês, mas dificilmente eu conseguiria me cobrir com folhas de figueira sem ajuda. E isso se repete hoje em dia dentro da igreja quando temos pastores que pregam sobre prosperidade e outros tipos de evangelho que só servem para cobrir, de maneira ridícula e inútil, o pecado dos homens! É muito mais difícil esquecer a nossa culpa e bem mais difícil esconde-la de nós mesmos quando estamos sozinhos. É muito mais fácil nos esquecer de quem nós somos de verdade quando outras pessoas nos ajudam! Pecados são omitidos e não confrontados pelo simples fato de que ambos, “pastor” e “ovelhas”, se encontram escondidos atrás dos mesmos disfarces.

As folhas de figueira são as tentativas do homem para voltar ao seu estado original de perfeição através de seus esforços próprios. É isso que humanidade deseja desde que se rebelou contra Deus, um paraíso sem Ele. Mas ela se esqueceu de que a sua perfeição humana só podia ser considerada assim porque Deus soprou o fôlego sobre ela através de Adão. Somente pelo fato de Deus ser a vida do homem e a vida do homem ser de Deus é que havia perfeição e que o paraíso poderia receber esse nome. Sem Deus o homem não é nada mais do que um monstro de lama podre que se cobre com folhas de figueira que só são úteis para enganar a ele mesmo e aqueles que julgam pela aparência. Toda obra moral e “politicamente correta” do homem sem Deus, por mais que ele se chame de evangélico, não é nada mais do que imoralidade e corrupção disfarçados. Por mais “puras” que as suas intenções pareçam.

A igreja evangélica corre junto com a sociedade nesse sentido. O seu falso evangelho de “prosperidade” e “saúde” que serve para nada mais do que satisfazer as necessidades de folhas de figueiras para os homens tem levado muito a se perder pensando que estão se encontrando. Um evangelho que é pregado com base em uma bíblia que só possui os dois primeiros capítulos do livro de Gênesis e alguns outros versículos fora de seus contextos só pode ser considerado satânico! Um evangelho que prega uma fé que expressa o sacrifício de Cristo somente para se conseguir acumular mais bens materiais só pode ser considerado infernal.
Ó como a igreja está enganada por satanás longe do arrependimento pelos seus pecados e se amontoando cada vez mais com folhas de figueira.

“Ouvindo o homem e sua mulher os passos (ou a voz) do SENHOR Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus entre as árvores do jardim.” Gn. 3:8

Bastou somente ouvir a voz, ou um sinal da presença de Deus, para que as folhas de figueira se revelassem tão inúteis para Adão e Eva como elas sempre foram. Já não bastavam as folhas de figueira para se cobrirem, eles correram para se esconderem entre as árvores, mas em vão.
Eles não puderam resistir em atender o chamado do Senhor, nada nem nos céus, nem na terra, em abaixo da terra poderia resisti-lo.

“Mas o SENHOR Deus chamou o homem, perguntando: “Onde está você?” Gn. 3:9

E uma vez diante de Deus nada fica em oculto...

“E ele respondeu: “Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi”. Gn.3:10

Diante de Deus ele, como nós, só pode se sentir como se “toda maldade de sua vida estivesse fresca em sua memória, e visse todas as más ações que cometeu anteriormente, como se tudo tivesse sido praticado a pouco tempo”.
Como sou tentado a cada dia a fazer algumas roupas de folhas de figueira para mim e abandonar a graça manifestada a mim mediante o sacrifício de Cristo tomando sobre mim um peso de justiça própria e me esquecendo que todo e qualquer senso de justiça que eu possuo veio dele!

Como conservarei meu coração sincero diante do Senhor?

Somente uma resposta eu encontrei...

“É na obediência da palavra de Deus que a igreja se conserva”


Retirado de: http://www.simplismentesimple.blogspot.com/

domingo, 1 de novembro de 2009

Para não Apedrejar...é Necessário Jogar as Pedras.


O que mais se vê hoje em dia é irmãos contra irmãos, igrejas contra igrejas, ministérios lutando para ser melhor que o outro e por ai vai.
Mais como nós temos agido diante dessa situação em que se encontram as "igrejas".
De que lado você esta,dos que estão acusando ou dos que estão sendo acusados?
Dos que estão apedrejando ou dos que estão sendo apedrejados?
No evangelho de João 8:1 a 11 a Bíblia relata a história de uma mulher que havia sido apanhada cometendo adultério.O episódio ocorre na é poca em que o povo de Israel comemorava a Festa dos Tabernáculos,onde se relembrava a peregrinação do povo no deserto habitando em tendas,o povo saía de suas casas e ficavam durante sete dias habitando em tendas feitas de ramos.
Havia muitas pessoas por causa da comemoração e foi nesse hambiente que a mulher foi apanhada e exposta.
O interessante é que os seus acusadores eram pessoas que se diziam religiosos e as maiores autoridades da época,ou seja os escribas e os fariseus.Então levaram aquela mulher até Jesus relataram o acontecido e lhe perguntaram.Na Lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres.E o Senhor, o que diz?
Jesus lhes disse:"Se alguém de vocês estiverem sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela"
Esta história nos ensina algumas coisas interessantes.
A mulher foi apanhada no ato, Jo 8:4, isto siginifica que o acusador fica esperando o momento da falha.
Usaram a própria Palavra de Deus para a acusar, a Lei, Jo 8:5.

Passos para Apedrejar:

1º-pegar praticando o ato: o acusador fica vigiando a pessoa a ser acusada até flagrar o ato.
2º-ter um motivo:  ao flagrar o acusador efetua a acusação.
3º-executar a pena:o acusador quer de toda maneira executar a pena, que no caso seria o apedrejamento.

A escolha das pedras
Após a sentença o acusado vai escohler as pedras a serem utilizadas.
Pedra pequena: fácil para apanhar,arremessar.
Pedra grande: difícil para apanhar,arremessar.

Carregando as pedras
A quanto tempo você esta carregando as pedras?
Com o tempo as pedras vão começar a pesar, causar impedimento,atrapalhar e machucar as mãos.
As pedras vão impedir de:
-trabalhar no reino:como por as mãos no arado se estão ocupadas segurando as pedras? Lc 9:62
-aplaudir: como louvar a Deus com as palmas se as mãos estão carregadas? Sl 47:1
-sem apoio: como usar as mãos para apoiar se as mãos estão ocupadas? Sl 71:6
-segurar nas mãos de Deus:como segurar nas mãos de Deus com as mãos fechadas? Sl 37:24, Sl 73:23
-impor as mãos:como impor as mãos para orar a favor das pesoas se estiverem ocupadas? Mc 6:5, 16:18
Quantos de nós estamos agindo como os escribas e fariseus da época de Jesus, aguardando o momento em que nossos irmãos irão cair para apedrejar eles?
Estamos com as pedras em nossas mãos só aguardando a queda,sem darmos conta que essas pedras tem se tornado impedimentos para que Deus venha usar nossas mãos para colocá-las no arrado, estende-lás aos nessecitados, e serem levantadas em louvor a Deus. 

Aproximem-se Deus,e ele se aproximará de vocês!Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração. Tg 4:8