quarta-feira, 30 de junho de 2010

SEDE DE JUSTIÇA - FERNANDINHO

Lobos VS Ovelhas!

Por Silene Marques


A baixa qualidade das mensagens em nossos dias é perceptível ao compararmos as mensagens dos discípulos do Novo Testamento com tantas falsificações e inovações na atualidade que corrompem e afastam o povo da simplicidade que há em Cristo (2Co 11.3). Muitas das pregações contemporâneas em muito se diferem das pregações na igreja primitiva.


A manifestação divina se dá quando há a exposição verdadeira Palavra:


Na igreja primitiva, os apóstolos tinham grande estima e respeito pela Palavra. A ênfase era que se arrependessem (Mc 6.12), o Reino de Deus (Lc 9.2; At 28.31), o batismo de arrependimento (Lc 3.3). Quando pregavam a Palavra com ousadia, o poder de Deus se manifestava de forma poderosa, o que implicava em sinais, prodígios, milagres, curas (At 14.3). Naquele tempo também já havia heresias nas igrejas. Mas hoje o que constatamos é um excesso de meninices e manifestações abusivas e extravagantes sem nenhuma sustentação bíblica, sendo classificadas como “poder de Deus”. Segundo a Bíblia, para os que são salvos, poder de Deus é a Palavra da cruz (1Co 1.18). E a Palavra do Senhor nos mostra que os sinais da parte de Deus se manifestam em decorrência da pregação genuína do Evangelho (At 2.43; 6.8; 8.4-8; 14.3; 15.19; Hb 2.4).


Pregações inspiradas pelo Espírito levam a Cristo; espetáculos levam somente ao emocionalismo:


Os servos de Deus falavam inspirados pelo Espírito, o que levava as pessoas à verdadeira conversão, tendo eles convicção do pecado e recebendo libertação. Não tinha nada em comum com os espetáculos e historinhas que presenciamos em nossos dias, em que impera o puro emocionalismo sendo confundido com unção. Pregações genuínas, inspiradas pelo Espírito, levam os convertidos a permanecerem firmes sem se desviar e serem renovados pelo Espírito. “Somente quando o evangelho é proclamado com poder, como declara o NT, é que o mundo perdido pode ser ganho para Cristo” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD. nota At 4.30, p. 1637). Como ouvirão se alguém não pregar? E como crerão em Jesus se não ouvirem a seu respeito? (cf. Rm 10.14)


A exposição bíblica nos ensina o bom testemunho e a ter paz nas tribulações; a superficialidade não produz frutos:


Os que ouviam as pregações inspiradas pelo Espírito, proclamadas com fé em Cristo e certeza, permaneciam firmes, passando pelas tribulações com gozo no Espírito Santo de maneira que eram exemplo (1Ts 1.5-7).
Pelo contrário, o que vemos são manifestações passageiras e infrutíferas, que não são frutos da exposição bíblica, mas de pregações superficiais de pura utopia ministrada nos púlpitos de hoje, que ultrapassa a racionalidade levando o povo a rejeitar a cruz, e geralmente são seguidas de uma frustração quando aparecem as lutas.


A simplicidade da Palavra de Deus convence; a vaidade e prepotência de palavras de homens não leva à reflexão


O apóstolo Paulo tinha convicção de que não era sua persuasão ou inteligência que convenceria as pessoas de seus pecados e do evangelho, mas pregava a mensagem com simplicidade. Ele tinha estudo e preparo, porém se conservava em total dependência da direção e poder do Espírito Santo (1Co 2.4,5).


Hoje vemos homens vaidosos e autosuficientes, que não anunciam a simples e pura Palavra de Deus, mas sim as suas próprias palavras, que abalam as estruturas emocionais do povo, visando seus próprios interesses e projeção com seus shows de exibicionismo, mas não os levam a refletir acerca do Evangelho.


O Culto a Deus foi transformado em Culto ao “eu”

Com as pregações e “hinos” modernos, que afagam nosso ego, o culto agora é para nós! Assim como as pregações, no que diz respeito a louvores, dificilmente encontramos letras que contenham algum louvor a Deus. Cantam e pregam mais exaltando o ser humano.


A maravilhosa mensagem da cruz, que foi ensinada com tanto amor, dedicação e ousadia pelos discípulos da igreja primitiva, hoje está sendo desprezada, em favor de um falso evangelho, triunfalista e completamente deturpado. O sangue que Jesus derramou por nós foi relegado e a cegueira espiritual se alastra, dando espaço a uma pregação que somente enfatiza o bem-estar humano, como a Teologia da Prosperidade.


Ensinavam a examinar as mensagens e profecias e expunham suas críticas contra os erros, pois o foco era a Palavra; hoje alguns ensinam que devemos ignorar as heresias e os falsos profetas, pois não podemos “julgar”:


As Escrituras nos diz que os discípulos de Jesus advertiam o povo a como deveria ser o culto, visando a adoração a Deus, a comunhão entre o corpo de Cristo, utilizar os dons para a edificação da igreja e não para ostentação, um culto sem confusão, com ordem e decência (1Co 14.33). Seu foco era as Boas Novas. Combatiam o mundanismo, lutavam contra o mal, ensinavam a não tolerar erros, pecados, falsos profetas e heresias. Parte da igreja de hoje condena os que buscam denunciar tais coisas, ignorando as diretrizes bíblicas. Reprovar heresia virou sinônimo de “murmuração” ou “crítica” para os que dão espaço para estes erros.

Pregavam a Nova Aliança do Senhor Jesus; os pregadores que não têm compromisso com Palavra não pregam o Novo Testamento:


Há uma enorme diferença entre uma mensagem sólida, cuja essência é Jesus Cristo e este crucificado (1Co 2.2), e uma pregação em que há barulho demasiado, emocionalismo sem unção, carnalidade, com palavras que impressionam, mas destituídas de conteúdo, que não trazem edificação, reflexão, arrependimento, transformação. Mensagens aparentemente bíblicas, mas sem cruz e sem Jesus. Literalmente sem Jesus, visto que os pregadores modernos concedem visível destaque ao Antigo Testamento, pois pouco ouvimos alguma referência sobre o Novo Testamento sendo citadas em suas mensagens.


Os apóstolos honravam e Deus e às sua Palavra. A mensagem proclamada pela igreja primitiva era Cristo crucificado (cristocêntrica), e não historinhas, gritos, invencionices, o valor humano (antropocentrismo), busca excessiva por milagres, práticas do tempo da lei, misticismo. Algumas pessoas hoje não contentam com o que é simples, em apenas viver para Deus, elas querem viver algo mais, e por isso demonstram simpatia e receptividade aos pregadores contemporâneos.


Mas graças a Deus hoje ainda encontramos pessoas (pastores, pregadores, irmãos) que fazem a diferença, que resplandecem como luz no meio das trevas que tomam conta do mundo, que defendem a sua fé a qualquer custo, que zelam realmente pela Palavra de Deus, que estão dispostos a permanecer na Verdade mesmo que esta venha a desagradar as pessoas. Antes, desejam ardentemente agradar a Deus (Ef 6.6; Gl 1.10 ). No meio de tanta apostasia, falsos ensinos, evangelhos estranhos, ainda encontramos quem prega, quem ama, e quem suporta a sã doutrina. Pessoas comprometidas com Deus, que não pregam a si mesmo, mas pregam a Cristo Jesus, o Senhor (2Co 4.5), que é a essência do Evangelho.


Fonte: http://napalavradosenhor.blogspot.com/

5 coisas que existem no inferno e faltam na igreja

Em Lucas cap-16:19-31:



“A parábola do rico e Lázaro”


Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.


Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele. E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.


E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.


E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro, no seu seio.


E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.


Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.


E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.


E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venha também para este lugar de tormento.


Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.


E disse ele: Não, pai Abraão, mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.


Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e os profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.


A parábola é muito simples e nos mostrar o contraste de duas existências, a vida de dois homens, vivida no mesmo espaço de tempo, porém em ambientes e condições completamente distintas. Um muito rico e abastado e outro em completa miséria e ainda leproso. Um se fartava com os seus bens, enquanto o outro, desejando saciar a sua fome, desejava um pouco dos restos da mesa do rico, onde o seu único refrigério era os cães, que lambiam as suas chagas.
Mas, o que eu quero abordar, nesta oportunidade, não são as vidas destes dois homens, mas o pos morte. Quero chamar a sua atenção, para cinco comportamentos, aqui vistos no inferno; mas que gostaríamos de vivenciar mais na igreja, no coração dos nossos irmãos:


1º - E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.


O olhar dos frequentadores da igreja de hoje não estão na vertical, mas na horizontal, pois só buscam as coisas terrenas. A bíblia diz: Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. (Cl-3:1-3).


Devemos olhar mais para as coisas do Alto.


E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.


2º - No inferno alguém teve sede de refrigério, certamente se tivesse ouvido a palavra de Deus, não estaria nesta situação. Eis que vêm dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. (Am-8:11)


Quanta falta de de sede pela Palavra vemos na igreja de hoje, mas inferno haverá sede.

E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venha também para este lugar de tormento.


3º - No inferno alguém, ainda que de forma tardia, teve espírito evangélistico, querendo dar um testemunho, não de salvação, mas querendo evitar, que os seus irmãos, se perdessem como ele. Hoje nas igrejas, os testemunhos, não são de salvação, mas sim de bênçãos materiais.


Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. “Notem bem que Jesus ao chamar um jovem para segui-lo; o jovem disse: Senhor deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai. Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o Reino de Deus. (Lc-9:59,60).


4º - No inferno alguém, não quer apenas enterrar os seus mortos, mas evitar que eles morram, pregando para que eles se arrependam. Na igreja, poucos são os que se importam com os seus parentes não salvos, tão pouco fazem grande esforço para levar-lhes a Palavra ou oram por seu arrependimento.


Porém, Abraão lhe disse: Se não ouve a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.


5º -No inferno ainda há arrependimento. (Não é tudo, que nos precisamos encontrar na igreja?). No inferno ainda se tem sede de refrigério. No inferno se deseja evangelizar. No inferno ainda se da um bom testemunho. No inferno, se compadece dos perdidos.

Presb. Fabio Scofield
 
Fonte: http://www.genizahvirtual.com/

HOJE TEM ESPETÁCULO? TEM SIM, PASTOR!

Fico me lembrando dos circos das épocas de criança nos quais o animador de auditório ou algum palhaço dirigia-se ao público perguntando a célebre frase: “hoje tem espetáculo?” ao que o coro respondia: “tem sim senhor”



Se transmitirmos nossa imaginação para os cenários de muitas de nossas instituições religiosas, talvez ouçamos a mesma pergunta sendo a nós dirigida por um animador, ops, pastor ou ministro de louvor.


Quantos de nós não estamos acostumados a proclamar aos nossos irmãos sentados ao lado (é preciso sempre interagir não é mesmo? Nada de ficar quietinho – isso é coisa de “crente iceberg” diz um famoso pregador e conferencista internacional)...enfim, precisamos proclamar ao nosso irmão do lado que o culto, ou seria espetáculo? Será sobrenatural, se prepare meu irmão(a), depois dessa noite sua vida NUNCA mais será a mesma, após a oração forte de nossos ungidos TODA maldição estará quebrada (esqueceram de contar isso para Jesus que se esvaziou na cruz, carregando TODA a nossa DOR e MALDIÇÃO)


Prossigamos com o espetáculo, ops, perdoe-me novamente, culto.


Após a interação com os irmãos e algumas repetições do jargão evangeliquês, chega a hora da coreografia (todos juntos, por favor! E se você não faz direito – ai, ai, ai irmão; é sinal que não está sendo frequente em nossos cultos).


Assim se passa o tempo do “louvor” e agora que a platéia, ops novamente, as ovelhas estão bem receptivas, é hora da palavra ou dos testemunhos.


Os testemunhos são um caso à parte no show gospel, ops, perdoe-me, não sei o que está acontecendo comigo, fico confusa as vezes. São todos autocentrados, antropocêntricos, valorizam a mentalidade de gueto, somos os melhores, os intocáveis, outro dia ouvi um tristemunho, ops, testemunho, em que a senhora estava toda feliz por ter ido trabalhar numa empresa onde só trabalham crentes.


Sugiro que alguns desses irmãos ungidos e separados que não querem se contaminar com as coisas deste mundo planejem um protótipo de “foguete de Noé” e escolham algum planeta desabitado para lá dominarem como sacerdócio real e nação santa. Teremos a gospelândia pura e imaculada.


Após os testemunhos, você poderá ouvir uma ameaçadora palavra sobre dízimos e ofertas e se sentirá muitas vezes num assalto à bíblia armada com versículos vetero-testamentários obviamente.


Depois de lidas todas as maldições e proclamadas todas as bençãos aos fiéis não roubadores de Deus, vem o show-man, ops, pastor, com a GRANDE REVELAÇÃO da noite.


Logicamente a grande revelação não pertence ao NOVO TESTAMENTO, é envolta em rituais, sacrifícios, correntes, propósitos, TUDO para garantir que “determinando com fé” sua benção será garantida (caso não venha, não prometemos seu R$ de volta, a incredulidade do seu coração é que lhe roubou o agir do Senhor – penso no pobre Jesus na cruz novamente)


E assim rola a palestra motivacional, quer dizer, a pregação, cheia de textos fora de seus contextos, regada a muitos “aleluias” e “glórias à Deus”, algo que deixa consumidores, ops, ouvintes arrebatados e verdadeiros discípulos nauseados.


O ápice de tudo é o “apelo” ou seria APELAÇÃO? Emocionalismo barato, promessas de soluções imediatistas, tem horas que penso que vão esfregar a bíblia e de lá sairá o gênio da lâmpada mágica.


Venha e receba: TUDO! TODA A SOLUÇÃO! NESTA NOITE! COM ESTA CHAVE DA VITÓRIA! COM ESTA ROSA BRANCA! COM ESTE LENÇO UNGIDO!


Paro por aqui, preciso me levantar...o espetáculo é demais para mim!!!!


Me perdoem a acidez, mas estou farta desse pseudo-evangelho sem cruz, sem Cristo e sem GRAÇA (em todos os sentidos)


Cansei da barganha, cansei do entretenimento, cansei das campanhas, cansei de só ouvir velho testamento.


Faço um apelo aos irmãos sinceramente enganados pelo espetáculo gospel: leiam a bíblia, estudem a palavra, tenham intimidade com o ABA.


Finalizo com um pensamento do incrível John Stott:


“Quando vou à igreja, tiro o chapéu, não a cabeça.”


No amor Daquele que nos ensina em TODAS as coisas.

Fonte: http://marcelonathanson.blogspot.com/

sábado, 26 de junho de 2010

Estou Crucificado com Cristo - John Piper

É verdade que tomar nossa cruz envolve uma transação espiritual, na qual nossa "velha natureza" ou "a carne" morre com Cristo e uma "nova criatura" nasce. Esse é o modo pelo qual o apóstolo aplica o chamado de Jesus para tomar nossa cruz. "Os que são de Cristo crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências" (Gl 5.24). "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.19-20). "Foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos" (Rm 6.6). "Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo em Deus" (Cl 3.2-3).


Mas a essência dessa morte espiritual não é que ela toma o lugar de uma aplicação real e prática do ensino de Jesus para o sofrimento físico e morte, mas que ela faz essa aplicação possível. Precisamente porque nosso velho egoísmo, mundanismo, desamor, temor e orgulho morreram com Cristo e um novo ser confiante, amoroso, voltado para Deus e cheio de esperança veio a existir - precisamente por causa dessa morte interior e de uma nova vida, somos capazes de assumir riscos, sofrer a dor e até mesmo a morte, sem desespero mas cheios de esperança.


"Se me Perseguiram a mim, Também Perseguirão a vós"


Portanto, não devemos diminuir o chamado para o sofrimento. Não devemos domesticar todo o ensino do Novo Testamento a respeito da aflição e perseguição apenas porque nossas vidas estão bem tranqüilas. Pode ser que não tenhamos sido escolhidos para viver de todos os modos radicais de amor que Deus quer que vivamos. Pode ser que o nosso tempo de sofrimento esteja muito próximo. Mas não significa que devemos tomar nossas próprias vidas confortáveis e fazê-las a medida daquilo que permitimos à Bíblia dizer.


Jesus veio ao mundo para dar-nos sua vida em resgate de muitos (Mc 10.45). Há uma necessidade divina sobre ele para o sofrimento: "Era necessário que o Filho do homem sofresse muitas coisas" (Mc 8.31; cf. Lc 17.25). Porque essa foi a sua vocação, sofrer também se tornou a vocação daqueles que o seguem. Isso está implícito nas palavras: "Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio" (Jo 20.21). E Jesus tornou isso explícito quando disse: "Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: Não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros" (Jo 15.20). "Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos?" (Mt 10.25).

Fonte: http://www.ocristaohedonista.com/

Por que eu abomino o evangelho da prosperidade? John Piper


Fonte: http://www.vemvertvblog.com/

A Difícil Arte dos Verdadeiros Cristãos Permanecerem na Igreja


Gostaria de falar sobre a dificuldade que alguns cristãos tem encontrado em permanecerem nas igrejas em que congregam.
Conversando com um amigo e irmão na manhã de hoje fiquei surpreso quando ele me afirmou que havia saído da igreja em que há alguns anos estava frequentando.
Confesso que fiquei surpreso já que este irmão é um homem centrado, um grande pai de familia e um bom marido, ou seja, um verdadeiro cristão.
Quando lhe perguntei o motivo, para minha tristesa a resposta foi a mesma que eu tenho ouvido de muitos outros cristão que tem abandonado vários ministérios por falta do verdadeiro evangelho.
Continuando a conversa com esse irmão percebi a sua frustração com a instituição igreja e com líderes sem estrutura.Começou a me dizer dos "pastores" que tem abandonado as 99 ovelhas e buscado a centésima só porque ela não faz oposição a nada do que ele faz e fala.
Segundo ele a coisa ta tão feia que esse "pastor" chega a pronunciar em seus "sermões" que para aqueles que não estão satisfeitos que "a porta da igreja é a serventia da casa".


Meu Deus em que ponto nós chegamos, me lembrei do texto citado no livro de Ezequiel 34:1-11 que diz;


Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:


Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize-lhes: Assim diz o SENHOR Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas?


Comeis a gordura, vestis-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.


A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza.


Assim, se espalharam, por não haver pastor, e se tornaram pasto para todas as feras do campo.


As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo elevado outeiro; as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure ou quem as busque.


Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do SENHOR:


Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, visto que as minhas ovelhas foram entregues à rapina e se tornaram pasto para todas as feras do campo, por não haver pastor, e que os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si mesmos e não apascentam as minhas ovelhas, portanto, ó pastores, ouvi a palavra do SENHOR:

Assim diz o SENHOR Deus: Eis que eu estou contra os pastores e deles demandarei as minhas ovelhas; porei termo no seu pastoreio, e não se apascentarão mais a si mesmos; livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que já não lhes sirvam de pasto.

Porque assim diz o SENHOR Deus: Eis que eu mesmo procurarei as minhas ovelhas e as buscarei.


Ou seja para ser pastor não basta ter título mais sim atitudes.


Que o bom e misericordioso Deus livre suas ovelhas dos falsos pastores.

Talves você esta pensando agora, irmão toma cuidado você esta falando contra o ungido de Deus.
Hahaha, faz me rir, ungido de Deus pra mim é aquele que vive o que prega, desde que prega a verdade Bíblica.
Que não usa seu púpito como um palanque político para tentar ganhar adeptos ou atacar aquele que não aceitam o evangelho distorcido e sem base Bíblica que pregam por ai, evangelho esse que são adaptados segundo a sua vontade e não a Deus, pois Deus corrige o que ama sim, mais jamais usaria um púpito como forma de desabafo e intimidação.


Depois desse texto só nos resta buscar em Deus, o verdadeiro pastor, auxílio e socorro para as nossas almas.


Sola Scriptura, Sola Cristus, Soli Deo Gloria


Luís A Ramos

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Ame Ao Seu Próximo Como A Si Mesmo


A parábola do bom samaritano: Lucas 10:25



"Um mestre da Lei se levantou e, querendo encontrar alguma prova contra Jesus, perguntou:


Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna? Jesus respondeu: O que é que as Escrituras Sagradas dizem a respeito disso? E como é que você entende o que elas dizem?


O homem respondeu: Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças e com toda a mente E ame o seu próximo como você ama a você mesmo?


A sua resposta está certa! disse Jesus Faça isso e você viverá! Porém o mestre da Lei, querendo se desculpar, perguntou: Mas quem é o meu próximo?


Jesus respondeu assim:


Um homem estava descendo de Jerusalém para Jericó No caminho alguns ladrões o assaltaram, tiraram a sua roupa, bateram nele e o deixaram quase morto. Acontece que um sacerdote estava descendo por aquele mesmo caminho Quando viu o homem, tratou de passar pelo outro lado da estrada Também um levita passou por ali Olhou e também foi embora pelo outro lado da estrada. Mas um samaritano que estava viajando por aquele caminho chegou até ali. Quando viu o homem, ficou com muita pena dele Então chegou perto dele, limpou os seus ferimentos com azeite e vinho e em seguida os enfaixou. Depois disso, o samaritano colocou-o no seu próprio animal e o levou para uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, entregou duas moedas de prata ao dono da pensão, dizendo: Tome conta dele Quando eu passar por aqui na volta, pagarei o que você gastar a mais com ele.


Então Jesus perguntou ao mestre da Lei:


Na sua opinião, qual desses três foi o próximo do homem assaltado?


Aquele que o socorreu! respondeu o mestre da Lei E Jesus disse: Pois vá e faça a mesma coisa"


Existem três pontos nessa ilustração que são a chave do entendimento da mesma, que são:


1 A pergunta do mestre da lei: "Quem é o meu próximo?"


2 A pergunta do Senhor Jesus: "Qual dos três foi o próximo do homem assaltado?"


3 A resposta do mestre da Lei: "Aquele que o socorreu"


Da mesma forma, quando servimos alguém nós nos tornamos o próximo dessa pessoa. Dessa maneira, qual a dificuldade que alguém terá para amar o seu próximo?


Qual a dificuldade que você teria em amar alguém quem te ajudou, que se importou com você?


Viu como é fácil obedecer aos mandamentos de Deus?


Olhando as coisas por essa ótica torne-se amável, torne-se o próximo de alguém e ajude-o a cumprir o mandamento de Deus. Veja como essa palavra dá um golpe mortal na ingratidão. Considerando que nosso Senhor nos manda amar até mesmo os inimigos, como então se torna forte o mandamento para amar os amigos, aqueles que nos socorrem, tais como o pai, a mãe, o patrão, o pastor, o professor, o policial, o lixeiro, o rapaz da companhia de água, de luz, de telefone, o repórter que se dispõe a me dar notícias, enfim, todos aqueles que de alguma forma nos servem e fazem com que nós sejamos quem somos.


Contudo, não fique esperando que alguém ame você. Torne-se amável e ame, ame ao seu próximo como a ti mesmo.

Pr Antônio Cirilo

Fonte: http://www.vidanovamusic.com/

Adoração Cristã - Paul Washer


Fonte: http://voltemosaoevangelho.blogspot.com/

UMA CAMPANHA PARA MUDAR A IGREJA

Há alguns meses prometi lançar uma campanha nacional neste blog. Reconheço que demorei bastante. São as muitas ocupações. Mas aí está. É uma proposta simples para que as igrejas, independente de sua filiação denominacional ou autonomia, suspendam certas práticas durante pelo menos um ano e depois parem para avaliar em que elas melhoraram, onde progrediram, ou se, ao contrário, houve algum retrocesso. Acho a última hipótese improvável, mas é um direito que cada igreja tem de fazer a própria avaliação. Caso o progresso seja percebido, aconselho que a suspensão seja mantida, pois o Reino de Deus só terá a ganhar.

Se você concordar com os termos abaixo, fique à vontade para reproduzir em seu blog (citada a fonte), afixar no mural de sua igreja, caso seja o pastor, ou encaminhar aos seus líderes para que eles tomem conhecimento e avaliem se vale ou não a pena aderir à campanha.


Às propostas:


1. Deixe de promover eventos festivos um atrás do outro, que acarretam enormes despesas à igreja e pouco resultado trazem à vida espiritual dos crentes e à evangelização, mas não abra mão dos cultos "normais", onde todos podem ser edificados mutuamente. Aqui a comunhão pode ser experimentada em sua dimensão mais profunda.


2. Pare de criar nomenclaturas para definir um culto do outro, como, por exemplo, "culto da vitória", "culto de libertação", "culto de avivamento", "culto da virada" etc., pois culto se presta a Deus de acordo com os elementos descritos no Novo Testamento, e todos eles, quando prestados de fato ao Senhor, cumprem todas as finalidades bíblicas.


3. Reprograme as atividades extra-cultos em sua igreja, entre elas os ensaios dos diferentes departamentos musicais, para não correr o risco de um ativismo improdutivo e ter os horários de tal maneira ocupados com tantas programações que o tempo para o verdadeiro culto a Deus seja escasso, trazendo sérios prejuízos espirituais à vida dos crentes.


4. Tome a decisão radical de não convidar cantores famosos para "abrilhantar" os festejos da igreja (até porque estes em grande parte já não mais farão parte do calendário, pelo menos por um ano) e você descobrirá quantos talentos escondidos na própria igreja poderão ser aproveitados, sem custo algum, nos cultos regulares ou em outro evento extremamente indispensável. Além disso, se não houver demanda, os cantores (sem cair no terreno da generalização) deixarão de cobrar os elevados cachês e, quem sabe, aprendam a ver o que fazem como ministério e não como profissão.


5. Não deixe também de valorizar o cântico congregacional.
Uma igreja que adora a Deus unida pode experimentar a vida comunitária com muito maior comunhão e proveito do que aquela em que os membros são meros assistentes de culto. Vêm e vão sem nenhum comprometimento com a vida comunitária.


6. De igual modo, pare de convidar pregadores renomados, os quais seguem a mesma linha dos cantores "profissionais" e chegam nas igrejas com os DVDs (ou CDs) da mensagem ainda a ser pregada já prontos para serem colocados à venda na porta da igreja por um preço bem módico. Quem sabe eles (sem cair também no terreno da generalização) da mesma forma aprendam e passem a servir e não buscar serem servidos.


7. Na ausência dos pregadores que não serão mais convidados, pare de "encher linguiça" durante os cultos, não mais ofereça "capim seco" às suas ovelhas, mas prepare-se para a cada culto ter sempre uma nova mensagem bíblica, cristocêntrica, sem apelar para os conhecidos e já surrados chavões, que alimente o povo e lhe aguce o desejo de voltar nos próximos cultos.


8. Pare de valorizar o formalismo da oração, que envaidece o coração farisaico, mas ensine a sua igreja o que significa orar e torne isso parte do metabolismo espiritual dos crentes de maneira que a oração, a conversa com Deus, profunda, livre e sincera, permeie tudo quanto a igreja faça.


9. Pare de promover eventos evangelísticos, mas faça com que a igreja encarne a paixão pelas almas e passe a empregar o velho (mas sempre novo) evangelismo pessoal como meio de alcançar os perdidos para Cristo.
Uma boa maneira maneira é estimular a cada um para que se comprometa a orar, fazer amizade e convidar os seus parentes, amigos e vizinhos com regularidade para que assistam os cultos e ouçam a Palavra de Deus, Não é preciso ir longe. O campo está perto de cada crente. Saiba que 99% das pessoas que frequentam a igreja, hoje, foram trazidas por alguém e não por um "programa".


10. Valorize os cultos nos lares, de maneira sistemática, sem se preocupar com nomenclatura.
A igreja primitiva se reunia no templo e nas casas e a maioria absoluta das igrejas existentes tiveram início em reuniões familiares.


11. Pare de fazer conchavos políticos e buscar os favores de candidatos para esta ou aquela atividade.
O custo não vale a pena, compromete a voz profética e gera insatisfação entre os crentes. A melhor coisa que uma igreja faz é realizar as suas atividades com a própria receita. Quem quiser contribuir, que o faça em oculto, quando os diáconos passarem com as salvas ou quando os crentes forem chamados ao gazofilácio.


12. Resista a tentação de não cumprir as propostas acima.
Sempre haverá os insatisfeitos que forçarão a barra. O risco é grande de você quebrar o compromisso, mas a perseverança é companheira dos que querem alcançar os seus objetivos. Portanto, siga em frente, olhando apenas para Jesus. Você não será decepcionado.


Conclusão

Posso afirmar com segurança, que, com essas decisões, entre tantas outras que podem ser tomadas, sua igreja, ao final de um ano, terá progredido muito mais em todos os sentidos do que se você insistir com esse sistema carcomido que muito aparenta, mas pouca eficácia tem para a igreja como corpo vivo de Cristo na terra.

Fonte: http://geremiasdocouto.blogspot.com/

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Princípios de um verdadeiro servo


''Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros. De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus'' - Filipenses 2:3-5.



1- ''Nada façais por contenda ou vanglória''.


Esta frase se dirige muito bem aos músicos, sem generalizar, mas muitos deles tocam suas músicas por vanglória. No mundo se diz que a maior recompensa para o artista são os aplausos. Vanglória - exaltação ao homem.


O músico tem a necessidade de que o reconheçam e o aplaudam como alguém importante. É por isso que há contendas entre grupos, porque um quer aparecer mais do que o outro. ''O que ama a contenda ama o pecado; o que faz alta a sua porta facilita-lhe a queda'' (Pv 17:19). ''A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda'' (Pv 16:18).


Por isso, se ao tocar, cantar e ministrar, nossa motivação for receber aplausos, ''glória'' e reconhecimento, não façamos, pois daremos contas diante de Deus. Antes de fazer qualquer coisa, devemos examinar nossas motivações.


2- ''Cada um considere os outros superiores a si mesmo''.


Muitos estão preocupados com a rivalidade e a competição, ou seja, quem é o melhor ou pior. Existem alguns que disputam para ter o melhor instrumento, o melhor equipamento, ou quem é a melhor banda, se é ''X'' ou ''Y'', quem está tocando ou cantando melhor, quem equaliza melhor o som, quem dança melhor etc. Por que não consideramos a possibilidade de que existe alguém melhor do que nós? Por que sempre temos que ser os melhores?


Outros se acham os ''donos do púlpito'' ou ''donos do ministério'', e logo dizem: ''Quem manda aqui sou eu!''. Autoridade não se impõe, se reconhece. ''Jesus disse: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo'' (Mt 16:15-16). Esse reconhecimento se deu por meio do serviço e exemplo de humildade.


O dia que precisarmos lembrar as pessoas sobre quem dá as ordens ou quem é que manda, é porque na verdade já perdemos a autoridade, então nos tornamos tiranos e autoritários. Quem não está debaixo de autoridade não pode exercer autoridade.


O que observamos hoje entre os músicos é a dificuldade de cederem seu lugar em favor de outros, diferentemente de Romanos 12:10: ''Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros''. O amor se expressa através do serviço: ''Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar a nossa vida pelos irmãos'' (I Jo 3:16).


Considere isto: Quando alguma pessoa está fazendo algo em seu lugar você se alegra ou fica analisando cada detalhe do que ela está executando? Você participa do culto tranqüilo sem se importar se ela está executando o serviço bem ou mal? Se ela falhar no serviço você levará palavras de ânimo e consolo ou irá se alegrar no erro cometido? Se somos do tipo de pessoa que não cede o nosso lugar para ninguém ou nos incomodamos quando alguém está em nosso lugar ministrando, ou ainda nos alegramos com o erro dos outros, é porque ainda não entendemos o que significa considerar os outros superiores a nós.


3- ''Não atente cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros''.


A tarefa de um servo é justamente atentar para que o que é dos outros. Se desejarmos ser servos verdadeiros precisamos pensar menos em nós e mais nos outros. ''Ninguém busque o seu próprio interesse; e, sim, o de outrem'' (I Co 10:24). Quando pensamos nos outros mais do que em nós mesmos Deus cuida de nós melhor do que se estivéssemos cuidando de nós mesmos.


Que possamos ter atos generosos entre nós, preocupando-nos sempre com as necessidades dos irmãos em todas as áreas, material, espiritual e emocional.


4- ''De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus''.


Qual foi o sentir de Cristo? Sendo Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus, antes se esvaziou, assumiu forma de servo, se humilhou e foi obediente (Fl 2:6-8). Jesus vivia numa atitude constante de humildade: ''Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas'' (Mt 11:29). Assim deve ser o nosso modo de viver e pensar, algo que o Senhor estabeleça em nossas vidas.


Precisamos ter intimidade com o Senhor para conhecermos qual é a maneira de pensar, sentir e agir do nosso mestre. ''Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também'' (Mt 13:15). Sejamos imitadores de Jesus!


Como alcançar o perfil de um verdadeiro adorador?

Uma das características de um verdadeiro adorador é o seu espírito de serviço a Deus e as pessoas.


Reflexão


Diante desta meditação, responda: Como tem sido a sua postura no ministério? Quais têm sido as suas motivações? Você deseja apenas o seu bem-estar ou se preocupa com o bem-estar dos outros? Você deseja apenas ser servido ou deseja servir para que os outros sejam bem-sucedidos?

A minha oração é para que o Senhor tire o nosso orgulho e egoísmo, e nos capacite a vivermos como verdadeiros servos!

''Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até o Dia de Cristo Jesus'' - Filipenses 1:6.


Deus abençoe!


Ronaldo Bezerra


Fonte: http://www.guiame.com.br/

Clipe: O Que Na Verdade Somos - Fruto Sagrado

O Que na Verdade Somos?

Não HÁ Mais Segredos pra esconder



Por Que complicar a verdade?


Que adianta apontar o Caminho


E Seguir Outra Direção ?


QUANDO Mundo Tenta enxergar nsa ,


Será Que Vê O Que Realmente Somos ?


Falar Pra fazer amor


Tenho Que Aprender a repartir o pão


COM OS choram Que Chorar


Me alegrar com OS Que cantam


Senão Ninguém vai me Ouvir ...


Se uma é verdade Tão simples, erramos onde?


Ou o Que deixamos de Fazer ?


Se Não HÁ Mais Segredos ,


Por que complicamos ?


Poucos entendem uma Verdade !


Pra Fazer Diferença Não basta Ser Diferente


De MoDo Que eu mudo uma história ?


Com discurso Ação com UO ?


Falar Pra fazer amor ,


Tenho Que Aprender a repartir o pão


COM OS choram Que Chorar


Me alegrar com OS Que cantam


Ninguém vai me amor sem Ouvir ...


Verdade Somos O Que na?


O Que Vê QUANDO VOCÊ Me Vê ?


Se o Mundo Ainda É mau


O culpado ESTÁ Diante do Espelho !


Verdade Somos O Que na?


O Que Vê QUANDO VOCÊ Me Vê ?


Que Pra servir a uma luz Que Não Acende ?


Não Ilumina uma Escuridão

Letra: Fruto Sagrado

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Desigrejados sim, desviados não!




Acredito ter sido o primeiro a usar a expressão “desigrejados”. Estava em busca de uma palavra que expressasse a condição de muitos cristãos de nossos dias, daí surgiu esse neologismo. Aqui nos Estados Unidos, cunhou-se a expressão “churchless” para designar esta enorme massa de crentes que deixaram os currais denominacionais para servirem a Deus em seu próprio ambiente doméstico.


Ser “desigrejado” não é o mesmo que ser “desviado”. O desviado seria aquele que não apenas deixou a igreja, mas afastou-se do próprio Cristo, voltando às práticas pecaminosas que antes dominavam sua vida.


Já o desigrejado não pretende afastar-se de Cristo, nem de Seus ensinamentos, mas tão-somente da máquina eclesiástica.


Solidarizo-me com os milhões de desigrejados espalhados em nosso País, ainda que eu mesmo não me considere propriamente um.


Embora seja bispo de uma igreja sediada no Brasil, tenho experimentado um pouco da sensação de ser desigrejado durante meu exílio aqui nos Estados Unidos. Não deixei de pregar para nossa igreja, ainda que via Skype com freqüência semanal. Até a Ceia tenho celebrado com minha família, com transmissão ao vivo para o Brasil. Nosso povo lá, e nós aqui, todos ao redor da Mesa do Senhor. Embora unidos no espírito, temos estado separados fisicamente por mais de um ano. Temos saudade do calor humano, do cheiro de gente, das atividades da igreja, etc.


Creio que esta sensação de exílio tem sido sentida por muitos desigrejados. No meu caso, devido à distância geográfica. Mas para muitos, deve-se a outros fatores, tais como, discordância doutrinária, não conformismo com a maneira em que a igreja tem sido conduzida, etc.


Os blogs apologéticos têm servido de púlpito para muitos desses cristãos autênticos, que decidiram não se dobrar ao espírito de Mamom. Eles se alimentam do que neles têm sido postados diariamente.


Infelizmente, não dá para dizer o mesmo da maioria dos programas evangélicos veiculados nos canais de TV ou em emissoras de rádio, onde a marca registrada é o proselitismo descarado.


Fenômeno semelhante ocorreu durante os dias da igreja primitiva. Houve um êxodo de cristãos que abandonaram o templo em Jerusalém e as sinagogas espalhadas pelo império, para servir a Deus em suas próprias casas. Santuários cristãos só surgiriam séculos depois com a paganização do cristianismo.


Os desigrejados não estão abandonando a Igreja, como geralmente se alega, e sim as estruturas denominacionais que se arrogam o direito de se intitular “igreja”. A Igreja de Cristo não é e nunca foi presbiteriana, batista, metodista, pentecostal, episcopal ou coisa parecida. Tais termos designam estruturas eclesiásticas. Isso inclui a denominação que presido. Muitíssimas vezes tenho declarado em nossos cultos: O Reino é muito maior que a REINA (nome de nossa denominação). O problema é que estamos mais preocupados em preservar os odres do que o vinho.


As estruturas denominacionais servem como andaimes usados na construção da genuína Igreja. Depois que esta estiver pronta, de nada servirão aquelas. Foram feitas pra acabar.


Meu conselho aos desigrejados é que busquem unir-se para cultuar a Deus e dar testemunho do Seu amor. Seu desânimo para com as instituições é justo. Mas não permitam que isso lhes afaste da prática do primeiro amor.

Fonte: http://hermesfernandes.blogspot.com/


terça-feira, 22 de junho de 2010

Qual o seu verdadeiro interesse na IGREJA? Ser o MAIOR?


O descuido de muitos com a palavra de Deus, está permitindo desvios de conduta aos muitos líderes, que se desdobram em conquistar espaços e esquecem, que este sentimento é pura conduta material.

Quantos desejam seguir os passos exemplares de João, o Batista, em sua caminhada por esta vida e na realização de com muito cuidado, tentar somente agradar ao Senhor, e não estrapolar com os seus devaneios de poder para ser contemplado pelos homens, como uma estrêla de maior grandeza.


Triste saber que, esta conduta luciferiana, é armazenada com facilidade nos corações de muitos, que se diziam servos de Deus, e que diante da igreja, exerciam suas tarefas, como um verdadeiro atalaia de Deus.
Infelizmente, a sensação que existe, hoje em dia, é a produzida pelos holofotes e flashes à vontade, em muitos dos eventos.


Triste, quando avaliamos as conquistas destes líderes que deixaram o seu primeiro amor, para amarem a sí mesmos, como se possuissem toda a autoridade espiritual no mundo, e trocaram os seus diplomas pela fama e por resultados materiais.


Triste quando deixamos de lado a simplicidade e a instrumentalidade de Deus, pela observação carnal e humana. Triste saber que muitos deixaram de lado a simplicidade nada interessante aos muitos corações como explícit no Livro de Mateus 11:11:


"Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele."


Quantos desejam estar nesta posição?


O contrário a esta afirmação é mais interessante e mais confortável.


A venda de indulgencias e o antropocentrismo são os álibis da carne, em atividade no meio da igreja atual. Quem dá mais, se transformou na arma dos milagreiros de plantão. Quem dá mais, se transformou no motivo de vida dos que não resistiram ser fiéis até a morte. Quem dá mais, tornou-se o motivo de uma vida melhor e mais confortável nesta terra. Quem dá mais, é o sinal dos tempos para os interessados e interesseiros deste mundo.


Qual o seu verdadeiro interesse na IGREJA de Cristo?


Pense bem antes de responder. A sua resposta poderá colocar a sua cabeça em risco.


Maranata!


O menor de todos. Certamente!

Fonte: http://www.pastornewton.com/

Um líder que faz a diferença!


Estevão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo (At 6.8)



O diácono Estevão foi um dos grandes líderes da igreja primitiva. Seu ministério foi curto, mas sua influência cruzou os séculos e chega até nós. Ele viveu uma vida de plenitude, com um testemunho irrepreensível e seus predicados espirituais foram um exemplo a ser seguido ainda hoje. Nesta reflexão, veremos três marcas distintivas deste homem de Deus.


1. Sua vida era irrepreensível (At 6.3) – A vida do líder é a vida da sua liderança. Um líder nunca é neutro; é benção ou maldição. O líder sempre lidera, para o bem ou para o mal. Na igreja de Deus, precisamos de líderes que tenham o caráter de Cristo, o fruto do Espírito, as marcas de uma vida irrepreensível. Estevão era um homem de boa reputação, cheio do Espírito Santo e de sabedoria (At 6.3). Ele também era um homem cheio de fé (At 6.4). A Escritura ainda diz, que ele era cheio de graça e poder (At 6.8).


A igreja de Deus precisa de homens que tenham a envergadura espiritual de Estevão. Homens que sejam íntegros na conduta, que não transijam com os absolutos de Deus. Homens que sejam cheios do Espírito Santo, e não balões cheios de vento. Hoje vemos homens cheios de compromissos, cheios de conhecimentos, cheios de diplomas, cheios de bens, mas poucos homens que vivem na plenitude do Espírito.


A liderança de um homem tem exatamente a extensão da sua vida. Seu nome é o seu grande patrimônio. Se ele perder sua dignidade, perde seu ministério.


2. Suas obras eram irrefutáveis (At 6.8) – As obras de Estevão eram o selo da sua liderança. Diz a Escritura que ele fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. O caráter de um líder é reproduzido e demonstrado em suas obras. O que ele é revela-se no que faz. Uma árvore má não pode dar bons frutos e vice-versa. Nossas obras refletem nossos valores. Nossas mãos manifestam o que está em nosso coração.


Estevão enfrentou severa oposição dos membros do Sinédrio judaico, mas eles não puderam refutar suas obras. Para levá-los às barras do tribunal e condená-lo, precisaram subornar testemunhas falsas (At 6.11). Precisamos de líderes que vivam acima de quaisquer suspeitas, que tenham vida irrepreensível e mãos limpas. A única arma que os inimigos puderam usar contra Estevão foi a força. Se tivessem algum motivo para denunciá-lo, teriam imposto a ele um golpe mais doloroso que o apedrejamento.


3. Suas palavras eram irresistíveis (At 6.10) – Estevão tinha vida irrepreensível, obras irrefutáveis e também palavras irresistíveis. Assim registra a Escritura: “e não podiam sobrepor-se à sabedoria a ao Espírito, pelo qual ele falava”. O diácono da igreja primitiva era um homem em que habitava ricamente a palavra de Cristo (Cl 3.16). Seu sermão registrado no capítulo 7 do livro de Atos, é uma verdadeira síntese do AT.


Um líder espiritual precisa conhecer a Palavra de Deus. Não fala com sabedoria quem não conhece a verdade (2 Tm 2.15). O analfabetismo bíblico é um dos pontos mais críticos daqueles que se propõem a ser líderes do povo de Deus. Líderes sem conhecimento da Palavra deixam o povo de Deus à deriva para ser levado por todo vento de doutrina. Líderes sem o discernimento da verdade são presas dos falsos mestres.


Estevão foi apedrejado, mas seu rosto resplandeceu. Os homens fecharam-lhe a porta da vida, mas Jesus abriu-lhe a porta do céu.

Fonte: http://davarelohim.blogspot.com/

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Escolhendo Uma Igreja!


Como posso escolher uma igreja?



Visto que temos uma igreja em quase todas as esquinas, como uma pessoa pode escolher uma delas para freqüentar? A resposta para esta pergunta será determinada, primeiramente, por nossa razão para freqüentarmos a igreja. Muitos escolhem uma igreja (e neste artigo utilizo a palavra com um sentido bem livre) que oferece os programas mais interessantes e divertidos para sua família. Muitos escolhem uma igreja como se estivessem escolhendo um spa ou um evento esportivo. Outros escolhem uma igreja porque ela está em harmonia com o que eles sempre conheceram: a mesma denominação, estilo de culto e ambiente familiar. Na realidade, esta escolha é semelhante à que fazemos quando decidimos que teremos uma família. Estamos simplesmente apaixonados por aquilo que temos. Alguns escolhem uma igreja que seja próxima do lugar onde moram. Este é um bom motivo para escolhermos uma loja de conveniência, mas não nos associamos a uma igreja por motivo de conveniência. Alguns estão procurando por aquele “sentimento agradável e subjetivo”. Eles não podem censurar alguma coisa específica; podem apenas dizer: “Eu saberei quando estiver sentindo que algo é correto”. Esta pode ser uma boa maneira para decidirmos em favor do sabor de nosso sorvete, mas será que realmente funciona no que se refere a encontrarmos uma igreja? Eles dizem: “Muitos vão ao lugar que eles conhecem e no qual eles sentem-se confortáveis com outra pessoa ou com outras pessoas”. Esse tipo de comunhão cria um ambiente propício a um excelente clube social, mas seria o critério que alguém deveria usar para associar-se com o lugar que tem o objetivo de cuidar de sua alma? Finalmente, alguns escolhem uma igreja porque a pregação carismática do pastor os mantém despertos. Deveríamos ficar admirados se estas palavras do apóstolo Paulo: “A presença pessoal dele é fraca; e a palavra, desprezível”, obtivessem qualquer sucesso no ministério pastoral de nossos dias.
A resposta à pergunta “Por que eu devo ir à igreja?” está ligada de maneira inseparável ao que eu percebo ser o propósito da igreja. Se a razão da existência da igreja é servir aos homens, então, as razões que apresentamos acima são válidas. Por outro lado, se a verdadeira igreja existe para servir a Deus e aos seus objetivos, o melhor que temos a fazer é considerar a Palavra dEle e verificar o que nos diz a respeito de sua igreja. O apóstolo Paulo definiu de maneira sucinta a verdadeira igreja, quando ele disse a Timóteo: “A casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” (1 Tm 3.15).

Não violentaríamos a Palavra de Deus, se parafraseássemos estas palavras do apóstolo nos seguintes termos:

“A verdadeira igreja é o lugar onde o verdadeiro Deus se encontra com aqueles que Ele chamou, os quais sustentam e defendem com firmeza a pessoa e a obra de Cristo Jesus, o Senhor”.

Existe somente uma pergunta a fazer para determinarmos se a igreja que freqüentamos é a igreja certa.

Ali, o Cristo das Escrituras está sendo completamente pregado, honrado e seguido?

 Muitos homens mentem a respeito do Senhor Jesus, por falarem coisas falsas sobre Ele. Outros mentem sobre Ele, por não dizerem a verdade a respeito dEle. Se Cristo está sendo plenamente anunciado, o conteúdo da mensagem será preferido à maneira de ser apresentada; haverá agradável e estimulante comunhão com Ele; e o regozijo será incomparável a todos os entretenimentos. E a consistência das Escrituras será muito superior à das minhas experiências passadas; e nenhuma distância ou barreira se tornará um obstáculo imenso. Para obter a resposta certa, você precisa fazer a pergunta correta. Escolha cuidadosamente!


Autor: Greg Elmquist

Não Desperdice seu Púlpito - John Piper


Fonte: http://voltemosaoevangelho.blogspot.com/

ELE é o Tesouro - DWYL - John Piper


Fonte: http://otdx.blogspot.com/

Evangélicos em Crise!

Por Avelar Jr.


Esses dias eu estive numa livraria evangélica da minha região. Ao passear pelas prateleiras cheias de ótimos livros, encontrei uma raridade: “Evangélicos em Crise”, do Paulo Romeiro. Eu já tinha lido ótimos comentários a respeito desse livro. Meu pastor o tem e me havia oferecido emprestado, mas nunca tinha me dado ao prazer de lê-lo.
Decidi comprá-lo porque sabia que o livro, além de recomendável, estava estalando de novo, era o último exemplar e eu sabia que já estava esgotado (já que a edição é de 1999). Eu conversei com o livreiro na ocasião e fiquei muito contente de saber que ele é uma pessoa esclarecida na fé, e que não adquire livros sabidamente prejudiciais à igreja – dava pra ver esse cuidado só de conferir as prateleiras. Pena que não é sempre assim nas livrarias, não é?


Para quem não conhece o livro, ele é uma continuação melhorada do “Supercrentes”, do mesmo autor. Esta obra também é ótima e de rápida leitura (eu havia lido anos atrás, emprestado por meu antigo pastor). Ambos tratam de apologética interna, ou seja, temas que servem de obstáculo, desvio da ortodoxia e incômodo para o evangelho e para a vida espiritual da igreja, e que – uma pena – partem de dentro dela própria!


“Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; e que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.” - Atos 20.28-30

Logo nas primeiras páginas, pude perceber a situação caótica por que a igreja evangélica brasileira já passava por aqueles tempos. Fiquei impressionado, confesso, pois converti-me em 1998 e o livro é de 1999 (4a edição)... Perguntei-me onde eu estava naquela época que não me dava conta de tudo aquilo que o autor mencionava no livro.


Graças a Deus, a guerra espiritual na igreja estourava e eu estava sorridente com Jesus, pedindo licença para passar pelo meio dos escombros que eu não via. Nessa época eu passava pela “lua-de-mel” da conversão, por aquele momento de deslumbramento e felicidade que subverte a vida impetuosamente, e que, infelizmente, um dia acaba. É quando você cai na real, que está no meio de um combate e não num parque aquático celestial.


Talvez fosse o efeito “slow motion” da “lua-de-mel”... Talvez fosse o cuidado de Deus para comigo mesmo: em não me permitir enxergar a terrível Matrix logo naquela época, sem estar pronto e alimentado apropriadamente para o baque de tristeza que a cena me traria.


Ok, de volta ao século XXI, lendo o livro, hoje, pude constatar, infelizmente, que a esperança do autor não se cumpriu. Quem alçava falsas profecias e pregava heresias destruidoras continuou se aperfeiçoando no seu mal e ajudando a causar mais baixas entre os companheiros do evangelho da paz. Fiquei triste de ver que se a coisa parecia estar perto do fundo do poço naquela época, hoje está muito pior!


O que tivemos de aumento nas fileiras do movimento evangélico, estatisticamente falando, desde então, aparentemente, foi uma carga morta, um grande prejuízo para o testemunho, um gol da Argentina contra nós. Onde estamos errando se é fato que os números crescem?


Digo “aparentemente” porque sei que no meio de muito estrume, sempre há muita vida, e aquelas que saem no tempo certo. Pois no meio do estrume também se lançam sementes, com a semente também vem a fé, a luz de Deus, o crescimento e as flores – e as ervas daninhas que aguardam sua hora.


A igreja está aí. Pode até ser difícil de enxergar, duro de reconhecer, mas Deus está cuidando de nós. E nós devemos tomar parte nisso e cuidarmos uns dos outros.


“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” Mateus 28.19-20


“Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” - Judas 3

Fonte: http://www.pulpitocristao.com/

domingo, 20 de junho de 2010

Como Adorar a Deus em Vão!

Por John Piper



Olhemos para Mateus 15.8: podemos "adorar" a Deus em vão. "Este povo honra me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim." Um ato de adoração é vão e fútil quando não vem do coração. Isso estava implícito nas palavras de Jesus à adúltera samaritana:
" Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores" (Jo 4.23).
Mas o que é essa experiência do espírito? O que acontece no coração quando a adoração não é em vão?


É mais do que um mero ato de força de vontade. Todos os atos exteriores de adoração são atos da vontade. Isso, porém, não os torna autênticos. A vontade pode estar presente (por todos os tipos de razão) sem que o coração esteja genuinamente envolvido (ou, como diz Jesus, "longe"). A atuação do coração na adoração é o despertar de sentimentos, emoções e afetos do coração. Lá onde os sentimentos por Deus estão mortos, a adoração está morta.


Os afetos que tornam autêntica a adoração Agora sejamos específicos. Quais são esses sentimentos ou afetos que tornam autênticos os atos exteriores de adoração? Para chegar à resposta, recorreremos aos salmos e aos hinos inspirados do Antigo Testamento. Um conjunto de afetos diferentes entrelaçados pode tomar conta do coração a qualquer momento. Portanto, a extensão e seqüência da lista abaixo não têm a intenção de limitar as possibilidades de prazer no coração de alguém.


Talvez a primeira resposta do coração ao ver a santidade majestosa de Deus seja o silêncio perplexo.
"Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus" (Sl 46.10). "O Senhor está em seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra" (Hc 2.20).


Do silêncio brota um sentimento de temor, reverência e maravilha diante da imensa grandeza de Deus.
"Tema ao Senhor toda a terra, temam-no todos os habitantes do mundo" (Sl 33.8). E por sermos todos pecadores, em nossa reverência há um medo santo do poder justo de Deus.
"Ao Senhor dos Exércitos, a ele santificai; seja ele o vosso temor, seja ele o vosso espanto" (Is 8.13).


"Entrarei na tua casa e me prostrarei diante do teu santo templo, no teu temor" (Sl 5.7). Esse temor, porém, não é um terror paralisante, cheio de ressentimento contra a autoridade absoluta de Deus. Ele encontra alívio na contrição, no arrependimento e na tristeza por nossa distância de Deus. "Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus" (Sl 51.17). "Assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos" (Is 57.15).

Misturado ao sentimento genuíno de contrição e tristeza pelo pecado aparece um anseio por Deus.
"Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo" (Sl 42.1, 2). "Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre" (Sl 73. 25,26). "Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água" (Sl 63.1).

Deus não fica indiferente ao anseio contrito da alma. Ele vem, retira a carga do pecado e enche nosso coração de alegria e gratidão.
"Converteste-o meu pranto em folguedos; tiraste o meu pano de saco e me cingiste de alegria, para que o meu espírito te cante louvores e não se cale. Senhor, Deus meu, graças te darei para sempre" (Sl 30.11, 12).


Nossa alegria, porém, não é resultado apenas da gratidão gerada pelo olhar em retrospectiva. Ela também vem do olhar esperançoso prospectivo:
"Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu" (Sl 42.5). "Aguardo o Senhor, a minha alma o aguarda; eu espero na sua palavra" (Sl 130.5).

No fim das contas, o coração não anseia por qualquer das dádivas de Deus, mas pelo próprio Deus. Vê-lo, conhecê-lo e estar em sua presença e o maior banquete da alma. Depois disso ela não quer mais nada. As palavras passam a ser insuficientes. Nós falamos de prazer, alegria, delícia, mas esses são apenas frágeis indicadores da experiência indizível.


"Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo" (Sl 27.4).
"Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente" (Sl 16.11). "Agrada-te do Senhor" (Sl 37.4).


Esses são alguns dos afetos do coração que podem evitar que a adoração seja "em vão". Adorar é uma maneira alegre de refletir de volta para Deus o brilho do seu valor. Não é um mero ato de vontade, pelo qual executamos ações externas. Sem a participação do coração, não adoramos de verdade. O envolvimento do coração na adoração é o despertamento de sentimentos, emoções e afetos do coração.


Onde os sentimentos por Deus estão mortos, a adoração está morta. A adoração genuína precisa incluir sentimentos interiores que refletem o valor da glória de Deus. Se não fosse assim, a palavra hipócrita não teria sentido. Mas a hipocrisia existe — ter emoções exteriores (como cantar, orar, dar, recitar) que significam afetos do coração que não existem.

"Este povo me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim."

Fonte: http://ministeriobbereia.blogspot.com/