sexta-feira, 30 de abril de 2010

Servir: Privilégio de Poucos


É natural ao coração humano a busca de conforto, status, poder e tudo quanto vem agregado a estas realidades. Tiago, João e sua mãe foram até Jesus solicitar tais privilégios na consumação do reino de Deus. Jesus não disse nem que sim, nem que não, mas aproveitou para reforçar que o reino de Deus é reino de servos e, portanto, os servos são os verdadeiros governantes do mundo. No reino de Deus, o privilégio e o ônus de governar não é das "pessoas importantes", mas dos servos, até porque, governar é servir.

No reino de Deus, a maneira de governar não é exercendo domínio sobre os governados, mas servindo os governados, até porque, governar é servir.

Na lógica do reino de Deus, o oposto também é verdadeiro: servir é governar.



Para servir é necessário sair da zona de conforto, isto é, fazer o indesejado, dedicar tempo para tarefas pouco atraentes, assumir responsabilidades desprezadas pela maioria, fazer "o trabalho sujo", enfim fazer o que ninguém gosta de fazer. Para servir é necessário vencer o orgulho, isto é, se dispor a ser tratado como escravo, ter os direitos negligenciados, ser desprestigiado, sofrer injustiças, conviver com quase nenhum reconhecimento, enfim, não se deixar diminuir pela maneira como as pessoas tratam os que consideram em posição inferior. Para servir é necessário abrir mão dos próprios interesses, isto é, pensar no outro em primeiro lugar, ocupar-se mais em dar do que em receber, calar primeiro, perdoar sempre, sempre pedir perdão, enfim, fazer o possível para que os outros sejam beneficiados ainda que ás custas de prejuízos e danos pessoais.

Não é por menos que em qualquer sociedade humana existem mais clientes do que servos.
Servir não é privilégio de muitos. Servir é para gente grande. Servir é para gente que conhece a si mesma, e está segura de sua identidade, a tal ponto que nada nem ninguém o diminui. Servir é para gente que conhece o coração das gentes, de tal maneira que nada nem ninguém causa decepção suficiente para que o serviço seja abandonado. Servir é para quem conhece o amor, de tal maneira que desconhece preço elevado demais para que possa continuar servindo. Servir é para quem conhece o fim a que se pode chegar servindo e amando, de tal maneira que não é motivado pelo reconhecimento, a gratidão ou a recompensa, mas pelo próprio privilégio de servir. Servir é para gente parecida com Jesus. Servir é para muito pouca gente.


A comunidade cristã - a Igreja, pode e deve ser vista, portanto, como uma escola de servos.
Uma escola onde aprendemos que somos portadores do dna de Deus, dignidade que ninguém nos pode tirar. Uma escola onde aprendemos que, por mais desfigurado que esteja, todo ser humano carrega a imagem de Deus. Uma escola onde aprendemos a amar, e descobrimos que, se "não existe amor sem dor", jamais se ama em vão. Uma escola onde aprendemos que "mais bem aventurada coisa é dar do que receber".

Servir é mesmo privilégio de poucos.
De minha parte, preferiria ser servido. Mas aí teria de abrir de mão do reino de Deus. Teria de abrir mão de desfrutar do melhor de mim mesmo. Teria de abrir mão de você. Definitivamente, me custaria muito caro. Nesse caso, continuo na escola.

Ed René Kivitz

Fonte: http://www.ibab.com.br/








A Sabedoria de Ouvir


É difícil encontrar homens sábios. Temos que percorrer grandes distâncias – é necessário procurar em vários lugares – para achar um homem que é realmente sábio. Eu sinto muito pelos meus filhos e pelos filhos dos meus filhos quando penso em um futuro em que homens sábios não serão achados no mundo. Por toda minha vida eu busquei a sabedoria de homens mais velhos que eu. Ao buscar tal sabedoria, muitas vezes tive que ouvir palavras duras, exortações e reprovações. E por mais que ouvir esses conselhos nem sempre fosse agradável na hora, com o passar dos anos, pela graça de Deus, tenho tido a sabedoria de reconhecer o quanto era tolo e o quanto a sabedoria de Deus brilhava em sua gloriosa luz através da sabedoria dos meus pais na fé.

Por toda a minha vida, Deus tem colocado muitos homens sábios no meu caminho, homens que me acolheram e compartilharam comigo as duras lições de suas vidas, homens que Deus fez humildes, e que têm sido humildes perante mim para me ensinar que sermos humildes diante de Deus nos torna sábios, homens que reconhecem que somente a sabedoria de Deus é que os capacita a perseverar diante das difíceis circunstâncias da vida. Esses homens são sábios porque são homens que descobriram a antiga arte de ouvir, e têm ouvido a outros homens sábios. Ao envelhecerem, se tornam grandes homens exatamente porque foram grandes ouvinte.
Eu me lembro da antiga propaganda da segunda maior firma de consultoria de investimentos dos Estados Unidos: “Quando a E. F. Hutton fala, as pessoas escutam”. E. F. Hutton e seus representantes conquistaram o direito de serem ouvidos pelos investidores. Quando investidores querem aplicar seu suado dinheiro, eles querem saber onde fazê-lo para receber o maior retorno; eles querem aplicar seu dinheiro aonde possam confiar, com quem possui um conhecido histórico de bons investimentos. Nós sempre nos voltamos para aqueles que são mais sábios que nós quando lidamos com questões importantes; buscamos aqueles que conquistaram o direito de serem ouvidos, e se eles conquistaram esse direito, é exatamente porque já provaram serem eles mesmos bons ouvintes.
Muitas vezes, imaginamos que, para ser um grande pregador, alguém deve ser um grande comunicador. Entretanto, deve-se entender (principalmente aqueles que estão se preparando para serem pastores) que os grandes pregadores, os mais consistentes, firmes e precisos pregadores da Bíblia são os grandes ouvintes. Tais pastores conhecem seu rebanho; eles dão ouvidos às pessoas que Deus os confiou de cuidar. Pastores que ouvem suas ovelhas conhecem o nível de maturidade do rebanho. Eles sabem como atender às reais necessidades espirituais de seu rebanho, e não apenas como massagear seus insaciáveis egos. Esses pastores amam, cuidam e alimentam suas ovelhas apropriadamente, porque sabem exatamente o que suas ovelhas precisam receber de alimento, que é a viva, eficaz e eterna Palavra de Deus.
Ouvir ou não ouvir, essa é a questão feita a nós, mas é uma questão especial para aqueles que foram chamados para pastorear o povo de Deus. Os grandes pastores vão se perguntar incessantemente: “Eu tenho ouvido a Palavra de Deus, e eu tenho dado ouvidos ao povo de Deus?”. Ao se questionar assim, e respondendo de acordo com os padrões da Bíblia, os pastores agirão da forma como Deus espera.


O seu pastor ouve?
E, mais, muito mais importante, ele ouve a Palavra de Deus?
Eu garanto que se o seu pastor não é um bom ouvinte, ele provavelmente não é um bom pastor. Ele pode até ser um bom pregador, mas a não ser que ele seja conhecido por ser um bom ouvinte, ele provavelmente não conquistou o direito de ser ouvido. Seja seu pastor um bom ouvinte ou não, se ele prega a Palavra de Deus fielmente, você deve ouvi-lo fielmente.
Por toda a Bíblia, Deus nos manda escutar, e querendo discernir como Deus nos manda escutar, durante meu terceiro ano no seminário, decidi fazer um estudo de seis meses do que Provérbios tinha a dizer sobre escutar. Foi um dos estudos mais edificantes que eu já fiz. Uma das principais lições que eu aprendi com esse estudo foi o significado do infinitivo “escutar”. Na Bíblia, a esse verbo é usado de várias formas, mas é usado principalmente na voz imperativa. Isso é, quase sempre é um mandamento. Em meu estudo, percebi que isso não significava apenas ‘ouvir’, mas entender e obedecer. Quando Jesus, de forma soberana e decisiva, declara aos seus ouvintes “Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça”, ele não está preocupado simplesmente que eles ouçam as palavras que saem de sua boca, mas que eles entendam e obedeçam pronta e sinceramente aos seus mandamentos.


Ao fim de Gênesis, temos a oportunidade de ouvir o que o patriarca Jacó disse a seus filhos antes de morrer:
“Então Jacó chamou seus filhos e disse: ‘Ajuntem-se a meu lado para que eu lhes diga o que lhes acontecerá nos dias que virão. Reúnam-se para ouvir, filhos de Jacó; ouçam o que diz seu pai Israel’” (Gênesis 49.1-2). Podemos ver por duas vezes nessa passagem a exortação de Jacó a seus filhos que o ouçam. E quando vemos a sua vida, as muitas lições que aprendeu, e a sabedoria que Deus deu a ele, nós também somos convidados a ouvir a esse senhor que era sábio apenas porque deu ouvidos ao único e sábio Deus.

Fonte: http://iprodigo.com/

Uma palavra aos Presbíteros

O apóstolo Paulo estava se despedindo dos presbíteros de Éfeso. Já estava embarcando para Cesaréia no porto de Mileto. Ali se reúne com esses líderes da igreja de Éfeso, capital da Ásia Menor, onde passara três anos. Num discurso regado de profunda emoção, o apóstolo dá seu testemunho e reafirma os compromissos que assumira em seu ministério: compromisso com Deus (At 20.19), com ele mesmo (At 20.18,28a), com a Palavra (At 20.20-27), com a igreja (At 20.28-31), com a integridade financeira (At 20.32-35) e com a afetividade (At 20.36-38). Nos versículos 28 a 31 o apóstolo tem uma exortação dirigida especialmente aos presbíteros. Essa palavra é atual e oportuna:



1. O presbítero precisa cuidar da sua própria vida (At 20.28a).

''Atendei por vós mesmos...''.
A vida do presbítero é a vida do seu presbiterato. Exemplo fala mais do que palavras. O que o presbítero é, torna-se mais importante do que aquilo que ele faz. Vida com Deus precede trabalho para Deus. O presbítero precisa cuidar de si mesmo para não reprovar nos outros aquilo que pratica. Sua vida precisa ser consistente com o ministério que desenvolve. Sua conduta precisa ser irrepreensível dentro e fora da igreja. O presbítero precisa ser exemplo em seu lar, em seu trabalho e em seus relacionamentos.


2. O presbítero precisa pastorear o rebanho de Deus (At 20.28b).

O apóstolo Paulo exorta: ''Atendei [...] por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue''.
O presbítero precisa cuidar não apenas de algumas ovelhas do rebanho, mas de todo o rebanho. Precisa compreender a natureza de sua vocação, sabendo que seu presbiterato não é um posto de privilégio, mas uma plataforma de serviço; e mais, esse ministério não vem de homens, mas do próprio Espírito Santo. A autoridade que o presbítero exerce não emana dele mesmo, vem do próprio Deus. O presbítero é também um pastor do rebanho e seu trabalho é de pastoreio, ou seja, ele é chamado para ensinar, exortar, consolar e proteger o rebanho. O presbítero precisa entender que a igreja não é dele, é de Deus. As ovelhas não são dele, pertencem a Cristo, porque foram compradas com o próprio sangue do Cordeiro.


3. O presbítero precisa proteger as ovelhas de Cristo (At 20.29-31).

Paulo escreve: ''Eu sei que depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiai...''.
O apóstolo dos gentios faz dois alertas aos presbíteros: o primeiro deles é que há lobos vorazes do lado de fora querendo entrar na igreja para destruir o rebanho. Esses lobos são falsos mestres, com falsas doutrinas, pregando um falso evangelho. Cabe aos presbíteros serem zelosos com a integridade doutrinária da igreja. Cabe a eles a proteção do rebanho contra as novas e velhas heresias que tentam sutilmente entrar na igreja para dispersar e destruir o rebanho de Deus. O segundo alerta que Paulo faz é que há pessoas dentro da própria igreja com tendências perigosas, e que, em dado momento se levantarão falando coisas pervertidas para arrastar após si as ovelhas. Essas pessoas que estiveram enrustidas e camufladas dentro da igreja nunca buscaram os interesses de Cristo nem do rebanho. Sempre estiveram buscando seus próprios interesses. Essas pessoas não amam as ovelhas, amam a si mesmas. Elas não servem ao rebanho, se servem dele. Cabe aos presbíteros proteger as ovelhas de Cristo desses crentes falsos que se levantam para se tornar falsos mestres. O presbiterato precisa ser exercido com um profundo senso de cuidado. Paulo diz: ''Portanto, vigiai''!

Hernandes Dias Lopes

Fonte: http://www.guiame.com.br/

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Como Tratar as Pessoas?



Lendo ALGUNS ARTIGOS Sobre a Vida de Martinho Lutero me deparei com UM exemplo muito interessante.

QUANDO freqüentou uma escola Lutero Naquela época era OS professores Comum maltratarem OS SEUS alunos Não Dando a eles Mínima para e tratando OS Respeito sem softwares antigos.
Havia Mais Um professor chamado João era Trebunius Que Diferente dos demais professores.
Conta-se que AO OS abençoar com alunos da escola SUA Não tão cumprimentava Também tirava o chapéu Mais Mostrando Respeito OS alunos com n º.


Mais o Porquê Dessa Atitude?


Segundo séria Ninguém saberia Este professor Qual o Futuro Desses alunos, ou seja, Doutores Ser Amanhã poderiam, Autoridades e reis comiam.
Sabia DECISÃO professor Deste, imagine uma Pessoa tão A quem fala mal Você e maltrata Hoje PoDE Ser Uma Autoridade Amanhã.


Já pensou se uma Pessoa A quem VOCÊ TEM Feito mal Ser Hoje Amanhã:


- Que o médico vai Cuidar do Seu Filho.


- O dono da Empresa A quem VOCÊ vai pedir Emprego.


- O juiz Que vai julgar A SUA CAUSA.


- O chefe de Onde VOCÊ trabalha.


- Uma Pessoa Pela Qual vai te aprovar em Uma Entrevista Ou não.


- O pastor da Igreja Em que VOCÊ vai congregar.


E ai Como será que essas Pessoas A quem VOCÊ Depende ágora Vão Tratar te?

cristäos Como devemos Tratar semper Pessoas como o Melhor Possível, QUANDO Mesmo Não concordamos com Tudo O Que Fazem ELAS.

Afinal foi isso Que o Senhor Jesus fez NÓS POR, Mesmo Que Não concordando com a Nossas atitudes Não Ficou sem Morrer NÓS pecadores por.


"E, se amardes EAo Que vos Amam Recompensa tera Que? Também Amam pecadores OS OS OS Que Amam.
Amai, pois, Vossos Inimigos OS, e fazei o Bem, e emprestai, sem nada esperardes, e Será grande o vosso Galardão "... Lc 6: 32,35


Se Jesus resumiu OS dez mandamentos em Dois e Um deles É "Amar AO Próximo Como A nós mesmo" ...

É preciso tomar cuidado ao tratar as pessoas pois:
O membro maltratado hoje, pode se tornar um pastor amanhã.
E o pastor que maltrata o membro hoje, pode ser o membro amanhã.
Ja pensou se o membro resolve se vingar!

Como tratado como VOCÊ TEM Pessoas?


Luís A. Ramos










terça-feira, 27 de abril de 2010

Como Agradar a Deus?


Fonte: www.iprodigo.com

Como você desarma uma pessoa com raiva?



É Uma das Najczesciej Difícil Manobras. Não HÁ Garantias de Sucesso. E OS Riscos São Grandes. Mas não temos ESCOLHA: Aprender Que temos como fazê-lo.




A Pessoa com raiva PoDE Ser Uma Criança, Uma mãe UM OU pai, cônjuge, amigo, Colega OU Alguém Que Estamos aconselhando. E, obviamente, de Vez em QUANDO NÓS Também nsa Precisamos desarmar.
Depende Muito de Nossa Preparação. Nossas Respostas Mais Comuns à raiva São medo UO Mais raiva - Que Respostas Pouco dez Alguém parágrafo desarmar potencial. QUANDO VOCÊ recua com medo, a raiva Pessoa com dez Ainda Uma arma carregada, e vai mante-la a mao Quem PORQUE TEM Uma Arma, Ganha. Que Tudo Enguias Permite, Como Fazer e apontar SUAS ARMAS Parágrafo qualquer direção, e ELAS Querem Que o conseguem. O ciclo Nunca Acaba.


Apelando Para o lado justiceiro, pessoas reagem com Outras Pessoas Uma raiva Levantando Armas SUAS PRÓPRIAS. Afinal, a Justiça Expressão e Uma excepção justo UM Combate. Se Uma Pessoa com raiva vai apontar Uma arma aponta, VOCÊ UM SUA Também. O Problema Aqui direto Bem é: Alguém vai se Ferir, e Como Uma Pessoa com raiva dez Provavelmente habilidade e Experiência Mais Armas Que Fazer com VOCÊ, VOCÊ é Quem Leva o tiro. E sim, Como nos Desenhos animados, VOCÊ SE Levanta e se prepara n Lutar Outro dia, e Pessoas Como continuum UM atirar UMAs Outras nd.


A Preparação UM Parágrafo confronto efetivo Mais e contra-intuitiva, como na maioria dos Caminhos de Deus. Humildade É o Caminho da Forca. Fraqueza e Uma nova Força irresistível. "A resposta calma desvia UM Fúria, Mas A palavra ríspida desperta Uma ira" (Proverbios 15.1). A cruz de Cristo muda tudo. O próprio Satanas - o Mais raivoso de Toda Uma Criação - É desarmado Por meio da humildade auto Sacrifício. O Caminho Parágrafo Ser Verdadeiro Ser Humano UM COM SUA Toda Uma Força, ESTÁ UM Claramente Mostra em Jesus, e ESTÁ Disponível Por Meio do Espírito.


Para nós, esse caminho Começa QUANDO nsa desapegamos Desejos dos Nossos. Por exemplo, a maioria de Nós Quer Algo com raiva da Pessoa - Amor e Respeito Estão os SO Não Lista Dessa topo. Não HÁ nada Errado amor em Querer e respeito, Mas se VOCÊ vai se atirar Melhor Sair Primeiro Neles, ante o Que A Outra faca Pessoa. Voce Verá Que Não vai Morrer se o fizer. Pelo contrário, se VOCÊ deixar de lado Aquilo Que VOCÊ Quer com raiva da Pessoa, VOCÊ perceberá - Talvez Pela Primeira Vez - Uma pitada de Liberdade e de coragem Até. QUANDO VOCÊ TEM UM nada Não Perder, VOCÊ consegue ALGUNS Realizar atos de coragem Pouco Comuns.


Pense A respeito. A Pessoa com raiva ESTÁ Gritando o Quanto VOCÊ É UM idiota, e SE VOCÊ ESTÁ Não pedacinho preocupado em Como manter OU SUA Pessoas Reputação, VOCÊ PoDE responder Além Algo com raiva de UO medo. Aprovação em em si Uma da Outra Pessoa OU A SUA Reputação e Importante pra VOCÊ, VOCÊ ESTÁ NAS Mãos dela. Então se livre disso Pingos Que atire A Outra Pessoa. O Resultado disso É Que Não HÁ Mais nada Ser n. Atingido e VOCÊ ESTÁ livre Parágrafo Falar em Uma POSIÇÃO humildade e de Dizer Algo como:


"Você Poderia me ajudar eu Como enxergar UM UM idiota Tenho Sido - Vou eu Ouvir O Que VOCÊ TEM Uma Dizer, SE VOCÊ Quiser Falar Sobre isso." (Importante: SEM Sarcasmo).


"Ok, então me diga o Que Estou Fazendo Errado".


Ou Perceber Que VOCÊ Pode, naquele momento, Não HÁ nada Uma Dizer Para o Atirador Que foi pego de surpresa, PORQUE VOCÊ TEM Idéia do Que Não Falar EA Pessoa muda Ficou com raiva, vegetativa Quase, então VOCÊ PRA DEPOIS Deixa Falar Sobre isso. QUANDO HÁ UM nada Não Perder, Opções SUAS infinitas São Paulo.


Olhe Para a Vida de Jesus e VOCÊ Verá Que Ele estava com raiva Nunca Por conta dos Insultos e Ataques dos líderes Religiosos. Ele Nunca Levou Esses Ataques Para o Pessoal lado. É isso Que Acontece QUANDO VOCÊ vive Parágrafo melhorar UM Reputação do Pai; VOCÊ se esvazia de qualquer Interesse em Honra SUA e Reputação e ama Mais uma Outras Pessoas Que Amam Fazer VOCÊ ELAS. É isso Que Acontece QUANDO VOCÊ SABE Seu Pai Que É Perfeito o juiz; VOCÊ Não Precisa Ser o juiz substituto.


"QUANDO Insultado, nao revidava; QUANDO sofria, ameaças Fazia Não, Mas entregava-se Aquele Que julga com Justiça" (1 Pedro 2,23)


Eis o Caminho A Seguir


1.Não Minimizar o Poder destrutivo da raiva. Levando tiros Voce está! É claro Que dói.


2.Você ESTÁ aprendendo Uma Estratégia de Desarme Que EXI amor e de humildade, e E instancias fazer isso Comum. Portanto, "o senhor, TEM Misericórdia de Mim" É Uma Ordem do dia.


3.Lembre-se que com uma raiva São Pessoas cegas n. A raiva Propriá. São eles OS Ultimos Uma Perceber Que Estão os OS Matando de Pessoas. Pelo contrário, certos Tão enxergam Que Estão os OS e Os Outros Estão os errados os. Parta do Princípio enguias Que São espirituais "Lunáticos".


4.Livre-se de Tudo Que VOCÊ deseja e almeja Para Si Mesmo. Voce Quer amor? Jogue isso fóruns e mantenha Apenas o Necessário, Como o Desejo de amar. Voce Precisa de Respeito e Compreensão? Isso Tao Te atrapalhará. Jogue isso fóruns.


com humildade 5.Aja com a raiva e amor com Pessoa. Foge O medo, a raiva Ataca. A humildade e amor o cuidam. Com UM Ataque surpresa, eles cercam de fraqueza a raiva com Pessoa. O Importante É sincronia. Às Vezes, VOCÊ PoDE Dizer Algo enquanto Uma arma apontada ESTÁ. Outras Vezes, Esperar e Melhor É Falar DEPOIS.


6.A raiva da Pessoa ter muitas PoDE Razões - inclusive voce. Mas a raiva Excessiva semper ESTÁ errada. Em Algum Momento, da SUA POSIÇÃO amor e humildade de, VOCÊ podera Levantar o Espelho e ajudar Pessoas com raiva enxergarem UM Como Uma si mesmas (Mateus 7.5).
 
Fonte: http://iprodigo.com/

Se Deus quer que eu seja feliz, porque eu tenho tanto sofrimento? - John Piper


Fonte: http://deusemdebate.blogspot.com/

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O QUE VOCÊ DIZ REVELA.





Por Josué Gonçalves
Pv 18,21O Que você Diz Revela:





1. Qual É o Seu Nível do Relacionamento com Deus;


2. Qual a Qualidade do seu caráter;


3. Qual o Seu Nível de maturidade Espiritual;


4. Qual o Tamanho da Sua Vida de Oração;


5. Qual a profundidade do Seu Compromisso com uma Palavra de Deus;


6. Qual o estado da Tua alma.


Pensamentos:


"A Sua Vida é o Resultado daquilo Que VOCÊ PENSA, crê e fala."


"Palavras São Sementes parágrafo Tudo nd Vida".


"Quem Pensar sem fala, pode Estar Construindo Uma armadilha Para Si Mesmo".


"Quem abra um Sabedoria com boca, se torna UM Instrumento da Graça de Deus n o Próximo".






Calar por Amor ou Falar por Causa da Verdade?

Quem se cala diante do pecado, da injustiça e de falsas doutrinas não ama de verdade. A Bíblia diz que o amor "...não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade" (1 Co 13.6). Deveríamos orar muito por sabedoria e, com amor ainda maior, chamar a atenção para a verdade e não tolerar a injustiça.

Ao estar em jogo a verdade, Estevão argumentou, mas sempre em amor a seu povo e com temor diante da verdade em Cristo. O apóstolo Paulo estava disposto a ser considerado maldito por amor ao seu povo, mas não cedia um milímetro quando se tratava da verdade em Cristo. Jesus amou como nenhum outro sobre a terra, mas assim mesmo pronunciou duras palavras de ameaça contra o povo incrédulo, que seguia mais as tradições e as próprias leis do que a Palavra de Deus. O Dr. John Charles Ryle, bispo anglicano de Liverpool que viveu de 1816 a 1900, certa vez disse assim:


Controvérsias religiosas são desagradáveis


Já é extremamente difícil vencer o diabo, o mundo e a carne sem ainda enfrentar conflitos internos no próprio arraial.
Mas pior do que discutir é tolerar falsas doutrinas sem protesto e sem contestação.
 A Reforma Protestante só foi vitoriosa porque houve discussões. Se fosse correta a opinião de certas pessoas que amam a paz acima de tudo, nunca teríamos tido a Reforma. Por amor à paz deveríamos adorar a virgem Maria e nos curvar diante de imagens e relíquias até o dia de hoje. O apóstolo Paulo foi a personalidade mais agitadora em todo o livro de Atos, e por isso foi espancado com varas, apedrejado e deixado como morto, acorrentado e lançado na prisão, arrastado diante das autoridades, e só por pouco escapou de uma tentativa de assassinato. Suas convicções eram tão decididas que os judeus incrédulos de Tessalônica se queixaram: "Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui" (At 17.6). Deus tenha misericórdia dos pastores cujo alvo principal é o crescimento das suas organizações e a manutenção da paz e da harmonia. Eles até poderão fugir das polêmicas, mas não escaparão do tribunal de Cristo. (de: "Alle Wege führen nach Rom")


Norbert Lieth


Em Que Mundo Voçe Vive?



Como você completaria a frase “eu vivo num mundo...”?


Não sei em que mundo você vive. Talvez o seu mundo seja descrito com palavras como belo, maravilhoso, perfeito. Ou, quem sabe, palavras como caótico, assustador, injusto. Não sei em que mundo você vive. Mas eu vivo em um mundo marcado pelo sofrimento humano.
Deus tem uma resposta para esse mundo marcado pelo sofrimento, e a resposta de Deus é a igreja de Jesus Cristo. A primeira resposta de Deus não é uma explicação teórica, teológica ou filosófica. A resposta de Deus é uma ação. Primeiro, enviando Jesus – “não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele” [João 3.16,17], e, depois, enviando a igreja, nas palavras de Jesus: “Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo” [João 17.17; 20.21].
Esta é a razão porque Jesus adverte seus discípulos a respeito da possibilidade da irrelevância da igreja. É por meio da igreja que Deus atua no mundo que se decompõe e apodrece – a igreja é sal da terra. É também por meio da igreja que Deus ilumina um mundo em trevas – a igreja é luz do mundo. [Mateus 5.13-16].
A igreja é o sinal histórico do reino de Deus. Isto é, é por meio da igreja que Deus está presente no mundo. Mas a igreja pode fracassar em sua vocação. Pode ser um sal que perdeu o sabor e pode ser uma luz escondida. A advertência de Jesus é estímulo para a reflexão. A pergunta que devemos fazer é: de que maneira a igreja se torna sinal do reino de Deus?
A igreja é necessariamente uma comunidade de doadores. A igreja é a comunidade cujo requisito essencial para ingresso é a conversão ao Evangelho de Jesus Cristo ou, se preferir, à própria pessoa de Jesus Cristo. Isso significa que a condição imprescindível para que alguém faça parte da igreja é a experiência de negar a si mesmo. Isso significa que a igreja é essencialmente a comunidade daquele tipo de gente que não vive mais para si mesma [Mateus 16.24-26; 2Coríntios 5.14,15].


Diante da vulnerabilidade que é viver em um mundo marcado pelo sofrimento, onde ninguém está blindado contra a tragédia, as contingências e infortúnios da vida, a segurança possível não está na posse de riquezas e na vida egoísta, individualista e centrada em si mesmo. A segurança de que precisamos para viver em um mundo marcado pelo sofrimento está em Deus. Mas também está na comunidade dos seguidores de Jesus, aquele universo de pessoas que vive, não mais para si mesmo, mas para a comunhão, em que todos se ajudam mutuamente a superar o mal e a atravessar o dia do sofrimento com dignidade. Na igreja, a comunidade dos seguidores de Jesus, encontramos socorro e consolo, pois a igreja, a comunidade da solidariedade e da compaixão, é a resposta de Deus para um mundo marcado pelo sofrimento.


Ed René Kivitz
Fonte: http://www.ibab.com.br/






domingo, 25 de abril de 2010

Como o Crente pode Matar uma Igreja?


Nao ore: afinal, Deus sabe do que voce precisa...


Nao leia a Bíblia regularmente: afinal, voce ja sabe de tudo que precisa.


Nao carregue nunca sua Biblia e Harpa Crista: podem pensar que voce é
fanatico.

Nao seja dizimista: voce tem uma porcao de despesas e nao esta
sobrando nada, alem do mais, existem outras pessoas que sao fieis no
seu lugar...


Nao venha a Escola Dominical: é domingo, dia de preguica, dia de
clube, churrasco, futebol e televisào.

Nao assista ao culto de Doutrina e nem o Culto de Domingo: se vier
participar chegue sempre atrasado. Venha sempre carrancudo. Sente-se
sempre no ultimo banco. Nao cumprimente as pessoas, sobretudo os
visitantes. Em cada culto pergunte a si mesmo: o que estou ganhando
com isto?

Nunca aceite cargos e servicos na igreja: fique de fora e critique aos
outros!


Critique sempre: quem fala errado, a pregacao de quem nao tem estudos,
quem canta desafinado, a roupa simples das pessoas, a oracao das
pessoas humildes, a escala de louvores, a ornamentacao da igreja, o
uso de simbolos que voce nao gosta, o atraso para culto começar ou
acabar.


Quando confiarem alguma coisa para ser feita por voce: voce nao tera
culpa se for irresponsavel, mediocre e desleixado, afinal voce é uma
pessoa sem tempo para trabalhar pela causa de Jesus... E quando sobra
algum tempo, é natural que voce precisa descansar... e entao procure o
responsavel e entregue o seu cargo...


Seja o mais irreverente possivel: converse com as pessoas em sua volta
na hora da mensagem, ela é para os que ainda nao sao crentes, nao é
para voce.


Se nao é a cancao que voce gosta, nao louve. Levante-se diversas vezes
na hora do culto, fique desatento, brincando e rindo com as criancas,
de preferencia fique em pé na porta ou conversando fraternalmente do
lado de fora.


Voce tambem pode visitar regularmente outras igrejas e deixar seu
lugar vazio na sua!

Nunca convide ninguem para ir na sua Igreja: afinal a sua igreja tem
muitos problemas... Deixe que seu Pastor trabalhe por voce, ele é pago
para isso...


Se voce nao concorda com a orientacao de sua igreja e seu pastor:
torça para que nada de certo. Voce tem de lutar contra, custe o que
custar...


Sempre aponte os defeitos do seu Pastor: fale mal de seu pastor e de
sua esposa aos irmãos antigos e aos novos irmãos e visitantes, afinal
eles poderão levar muito tempo para descobrir sozinhos que o Pastor e
sua esposa tambem são seres humanos.


Se seu filho correr, chorar ou conversar durante as programacões:
fique no seu lugar, nao faça nada, alias, faça de conta que nao esta
acontecendo nada. A igreja tem recepcionistas, e afinal para que
servem os professores da Escola Biblica Dominical?

Nas reuniões crie bastante polêmica: prepare tudo com antecedencia,
consiga influenciar dois ou tres em seu favor, se voce nao pode
vencer, lute e confunda todo mundo.


Esteja vigilante: se alguem errar, seja duro, desmoralize a pessoa
publicamente. Mostre o quanto voce e certo, perfeito, bom e vigilante.


Se sua Igreja estiver em harmonia: considere isto apatia, indiferença.


Tenha certeza que a liderança precisa lutar e entao crie lutas para
eles, do contrario haverá falta de zelo.


Acredite que se sua igreja não esta em pior estado, é porque voce a
tem sustentado com o seu testemunho de vida crista em profundidade.


Sem voce essa igreja seria o caos. Ou simplesmente nao existiria.


Exija que sua familia te apoie e que teu conjuge e seus filhos
"obedecam tua cartilha", senao proiba-os de participarem das
atividades da igreja. Afinal uma igreja que acredita em coisa
diferente das tuas crencas e das tuas ideias pessoais, nao pode ser
serva do teu "deus". E se alguem chamar atencao para os teus erros,
seja intransigente, nao se humilhe, bata o pe, peça carta de mudança e
esconda-se em uma outra igreja onde as pessoas nao lhe conheçam.


Fonte: http://www.familiaegraca.com.br/


Como Pode Deus ser Amoroso e Mandar Pessoas para o Inferno?Don Carson


Fonte: http://www.vemvertvblog.com/

Sola Scriptura


Muitos críticos da Reforma tentaram retratar este item [Sola Scriptura] como o convite ao individualismo, uma vez que as pessoas descobrem por si mesmas, na Bíblia, aquilo em que irá ou não acreditar. "A Igreja não tem importância. Fora os credos e a função de ensino da Igreja! Nós temos a Bíblia e isso é o suficiente”. Mas esta não foi a doutrina dos reformadores no Sola Scriptura - Somente a Escritura. Com relação à abordagens individualista para com a Bíblia, Lutero disse "que isso significaria que cada homem iria para o inferno por conta própria."

De um lado, os Reformadores enfrentaram a Igreja Romana, que considerava a autoridade dos seus ensinamentos como definitiva e absoluta. Os Católicos Romanos diziam que a tradição pode ser uma forma de revelação infalível, mesmo na igreja contemporânea; é preciso uma Bíblia infalível e um intérprete infalível daquele livro sagrado. Do outro lado estavam os anabatistas radicais que não apenas acreditavam que não precisavam da função do ensino da Igreja, mas pareciam realmente não necessitar da Bíblia também, uma vez que o Espírito Santo falava com eles – ou, pelo menos, com seus líderes - diretamente. Em vez de um Papa, o Anabatismo produziu vários mensageiros "infalíveis", que ouviam a voz de Deus. Contra ambas as posições, a Reforma insistiu que a Bíblia era a única autoridade final na determinação da doutrina e da vida. Na sua interpretação, toda a igreja deve ser incluída, inclusive os leigos, e devem ser orientada pelos mestres na igreja. Esses mestres, embora não infalíveis, devem possuir considerável autoridade interpretativa. Os credos eram obrigatórios e as comunidades Protestantes recém-reformadas, rapidamente elaboraram confissões de fé que receberam a concordância ou aprovação de toda a Igreja, não apenas dos mestres.
Hoje, somos confrontados com desafios semelhantes mesmo dentro do evangelicalismo. Por um lado, há a tendência de se dizer, como Lutero caracterizou o problema, "Eu vou à igreja, ouço o que o meu padre diz, e nele eu acredito”. Calvino queixou-se ao Cardeal Sadoleto de que os sermões anteriores à Reforma eram, em parte, uma atividade trivial, e em parte uma narração de histórias. Hoje, este mesmo processo de "emburrecimento" significa que somos, nas palavras de George Gallup, "uma nação de analfabetos bíblicos". Talvez tenhamos uma visão elevada da inspiração bíblica: 80% dos adultos americanos acreditam que a Bíblia é a Palavra de Deus literal ou inspirada. Mas 30% dos adolescentes que freqüentam regularmente a igreja, não sabem nem mesmo por que a Páscoa é celebrada. "O declínio da leitura da Bíblia", diz Gallup, "é em parte devido à convicção generalizada de que a Bíblia é inacessível, bem como a uma menor ênfase na formação religiosa nas igrejas". Assim como a infalibilidade de Roma repousava sobre a crença de que a Bíblia em si mesma era difícil, obscura e confusa, da mesma forma, pessoas hoje querem a “sangria” dos profissionais: o que isso significa para mim e como isso me ajudará e como me fará mais feliz? Mas aqueles que lêem a Bíblia mais do que apenas para meditações devocionais, sabem quão clara ela é - pelo menos sobre os principais pontos que aborda - e como ela acaba por tornar a religião menos confusa e obscura. Mais uma vez, hoje, a Bíblia - especialmente em igrejas protestantes - é um livro misterioso que só pode ser compreendida por um pequeno grupo de estudiosos bíblicos que “estão por dentro do assunto".
Mas também temos o outro lado. Há uma tendência popular em muitas igrejas "evangélicas" de enfatizar a comunicação direta com o Espírito Santo, à parte da Bíblia. Nesses círculos, a tradição e o ministério de ensino da Igreja através dos séculos não só são tratados como falíveis (como os reformadores acreditavam), mas como objeto de escárnio. Os sentimentos de Thomas Müntzer, que se queixou de que Lutero era "um dos nossos escribas que quer enviar o Espírito Santo para a faculdade", encontrariam um espaço nobre nas transmissões das principais rádios e televisões evangélicas desta nação. Calvino disse, a respeito dessas pessoas, "Quando os fanáticos se vangloriam extravagantemente do Espírito, a tendência é sempre a de enterrar a Palavra de Deus para que eles possam dar espaço para as suas próprias mentiras."
O Cristianismo não é uma espiritualidade, mas uma religião. Wade Clark Roof e outros sociólogos têm chamado a atenção para o fato de que os evangélicos de hoje são indistinguíveis das tendências gerais da cultura, especialmente quanto à preferência por pensar em seu relacionamento com Deus mais em termos de uma experiência do que em termos de uma relação que é mediada por palavras. Nossa sociedade é baseada no visual ou na imagem, bem parecida com a da Idade Média, e o Cristianismo, contudo, só pode florescer através de palavras, idéias, crenças, proclamação e argumentos. Não pode haver qualquer comunicação com Deus à parte da Palavra viva e escrita. Tudo na fé cristã depende da Palavra falada e escrita, entregue por Deus a nós através dos profetas e apóstolos.


Além disso, sola Scriptura significa que a Palavra de Deus é suficiente. Embora Roma acreditasse que a Palavra era infalível, a teologia oficial foi moldada muito mais pelas idéias de Platão e Aristóteles, do que pelas Escrituras. Hoje, de modo similar, a psicologia ameaça reformular o entendimento do “eu”, como até mesmo nos púlpitos evangélicos o pecado se torna "vício"; a queda, como um evento, é substituída por um status de "vítima"; a salvação é cada vez mais comunicada como saúde mental, paz de espírito e auto-estima, e a minha felicidade pessoal e auto-realização são o centro do palco, em lugar da santidade e a misericórdia de Deus, sua justiça e amor, sua glória e compaixão. Será que a Bíblia define o problema humano e sua solução? Ou quando realmente queremos fatos, nos voltamos para outro lugar, para uma moderna autoridade secular que vá realmente influenciar o meu sermão? A Bíblia, é claro, será citada para reforçar o argumento. Ideologia política, Sociologia, Marketing e outras "autoridades" seculares não devem jamais ter prioridade na respostas de questões abordadas pela Bíblia. Isto é, em parte, o que significa esta afirmação [Sola Scriptura], e hoje os evangélicos parecem tão confusos quanto a este ponto quanto a igreja medieval.

Fonte: http://www.reformaerazao.com/

A Diferença Entre Membro e Díscípulo


1º - Todo discípulo é um membro de igreja, mas nem todo membro de igreja é um discípulo;



2º - O membro se ganha; o discípulo se faz;


3º - O membro entrega parte de suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida;


4º - O membro busca na palavra promessas para sua vida; o discípulo busca vida para receber as promessas da Palavra;


5º - O membro se senta para adorar; o discípulo anda adorando;


6º - O membro vale porque soma; o discípulo porque multiplica;


7º - O membro aumenta a comunidade; o discípulo multiplica a comunidade;


8º - O membro velho é problema para a igreja; o discípulo idoso é problema para o reino das trevas;


9º - A meta do membro é ir para céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o céu;


10º - O membro é sócio; o discípulo é servo;


11º - O membro espera recompensa para dar; o discípulo é recompensado porque dá;


12º - O membro pede que os outros orem por ele; o discípulo sempre ora pelos outros.

Pr. Josué Gonçalves






A Oração Simples


Não existe oração errada. Aliás, a oração errada é aquela que não é feita. A Bíblia Sagrada ensina que se deve orar a respeito de tudo. Orar por qualquer motivo, qualquer hora, qualquer lugar, sempre que o coração não estiver em paz. Tão logo o coração experimente apreensão, preocupação, medo, angústia, enfim, seja perturbado por alguma coisa, a ação imediata de quem confia em Deus é a oração.

O apóstolo Paulo diz que não precisamos andar ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, com ação de graças, devemos apresentar nossos pedidos a Deus, tendo nas mãos a promessa de que a paz de Deus que excede todo o entendimento, guardará nossos sentimentos e pensamentos em Cristo Jesus (Filipenses 4.6,7). A expressão ''coisa alguma'' inclui desde uma vaga no estacionamento do shopping center quanto o fechamento de um negócio, o desejo de que não chova no dia da festa quanto a enfermidade de uma pessoa querida.
Esta experiência de oração é chamada de oração simples: orar sem censura filosófica ou teológica, orar sem se perguntar ''é legítimo pedir isso a Deus?'' ou ''será que Deus se envolve nesse tipo de coisa?''. Simplesmente orar.
A garantia que temos quando oramos assim é a paz de Deus em nossos corações e mentes. A Bíblia não garante que Deus atenderá nossos pedidos exatamente como foram feitos: pode ser que a vaga no estacionamento não seja encontrada e que chova no dia da festa. A oração não se presta a fazer Deus trabalhar para nós, atendendo nossos caprichos e provendo o nosso conforto. Já que a causa da oração simples é a ansiedade, a resposta de Deus é a paz. O resultado da oração não é necessariamente a mudança da realidade a respeito da qual se ora, mas a mudança da pessoa que ora. A mudança da situação a respeito da qual se ora é uma possibilidade, a mudança do coração e da mente da pessoa que ora é uma realidade. Deus não prometeu dizer sim a todos os nossos pedidos, mas nos garantiu dar paz e nos conduzir à serenidade. Não prometeu nos livrar do vale da sombra da morte, mas nos garantiu que estaria lá conosco e nos conduziria em segurança através dele.
O maior fruto da oração não o atendimento do pedido ou da súplica, mas a maturidade crescente da pessoa que ora. Na verdade, a estatura espiritual de uma pessoa pode ser medida pelo conteúdo de suas orações. Assim como sabemos se nossos filhos estão crescendo observando o que nos pedem e o que esperam de nós, podemos avaliar nosso próprio crescimento espiritual através de nossos pedidos e súplicas a Deus. As orações revelam o que realmente ocupa nossos corações, o que realmente é objeto dos nossos desejos, o que nos amedronta, nos desestabiliza e nos rouba a paz.


O apóstolo Paulo diz que quando era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Mas quando se tornou homem, deixou para trás as coisas de menino (1Coríntios 13.11). Não existe oração certa e errada. Mas existe oração de menino e oração de homem. Oração de menina e oração de mulher. A diferença está no coração: coração de menino e de menina, ora como menino e menina. A nossa certeza é que Deus também gosta de crianças.

Ed René Kivitz
Fonte: http://www.guiame.com.br/






sábado, 24 de abril de 2010

Pecadores sem maldição


Desde a adolescência, organizei minha vida com valores religiosos. Freqüentei e lecionei em escolas dominicais. Militei em grupos de jovens cristãos. Estudei em um instituto bíblico. Conheci bem os bastidores do mundo religioso, tanto no Brasil como nos Estados Unidos.



Sincero e zeloso, sempre procurei cumprir as exigências de todas as instituições que participei. Se a igreja não permitia as mulheres cortarem o cabelo, briguei com a minha por aparar as franjas; se era pecado ir ao cinema, eu, que não aceitava essa proibição absurda, para evitar mau testemunho, viajava para longe se queria ver algum filme.


Relevei disparates, incoerências e hipocrisias eclesiásticas, porque considerava a causa de Cristo mais importante que as pessoas. Para não ''escandalizar'', fazia vista grossa para comportamentos incompatíveis com a mensagem cristã.


Abraçado às instituições, acabei conivente de mercenários, alguns intencionalmente cobiçosos. Justifiquei tolices argumentando que as pessoas eram minimamente sinceras. Nem sei como me iludi a ponto de dizer: ''fulano faz bobagem, muita bobagem, mas é sincero''.


Cheguei a um tempo de vida, que algumas reivindicações da religião perderam o apelo. Com tantas decepções, deixei de acreditar na pretensa santidade dos religiosos. Considero piegas as pregações de que Deus exige uma santidade perfeita. Lembro imediatamente dos malabarismos que testemunhei que tentavam falsear tantas inadequações, dos jogos de esconde-esconde para não expor demagogias.


Jesus não conviveu com gente muito certinha. Ao contrário, ele os evitava e criticava. Chamou os austeros sacerdotes de sepulcros caiados, de cegos que guiam outros cegos, de hipócritas e, o mais grave, de condenarem os prosélitos a um duplo inferno. Cristo gostava da companhia dos pecadores, que lhe pareciam mais humanos.


Jesus alistou pessoas bem difíceis para serem apóstolos; Pedro era tempestivo; Tomé, hesitante; João, vingativo; Filipe, lento em compreender; Judas, ladrão. Acostumado com os freqüentadores de sinagoga e com os doutores da Lei, por que ele não buscou seguidores nesses círculos? Talvez, não entendesse santidade e perfeição como muitos.


Jesus aceitou que uma mulher de reputação duvidosa lhe derramasse perfume; elogiou a fé de um centurião romano, adorador de ídolos; não permitiu que apedrejassem uma adúltera para perdoá-la; mostrou-se surpreso com a determinação de uma Cananéia; prometeu o paraíso para um ladrão nos estertores da morte. Sabedor das exigências da lei, por que Jesus não mediu esforços ou palavras para enaltecer gente assim? Talvez, não entendesse santidade e perfeição como muitos.


Para Jesus, santidade não significava uma simples obediência de normas. Para ele, os atos não valem o mesmo que as intenções. Adultério não se restringe a sexo, mas tem a ver com valores que podem ou não gerar uma traição.


O ódio que explode com ânsias de matar é mais grave do que o próprio homicídio. Para ele, portanto, pecado e santidade fazem parte das dimensões mais profundas do ser humano. Lá, naquele nascedouro, de onde brotam os primeiros filetes do que se transformará em um rio, forma-se o caráter. E santidade depende da estrutura do ser, com índole que gera as decisões.


Para Jesus, santidade se confunde com integridade; que deve ser compreendida como inteireza. As sombras, as faltas, as inadequações, os defeitos, bem como as luzes, as bondades, as grandezas, as virtudes, de cada um precisam ser encaradas sem medos, sem panacéias, sem eufemismos.


Deus não requer vidas perfeitinhas, pois ele sabe que a estrutura humana é pó; não exige correção absoluta, pois para isso, teria que nos converter em anjos.


As prostitutas, que souberem lidar com faltas e defeitos com inteireza, precederão os sacerdotes bem compostos, mas que vivem de varrer as faltas para debaixo dos tapetes eclesiásticos. O samaritano, que traduziu humanidade em um gesto de solidariedade, é herói de uma parábola que descreve como herdar o céu. O tempestivo Pedro, que transpirava sinceridade, recebeu as chaves do Reino de Deus. A mulher, que fora possessa de sete demônios, anuncia a alvissareira notícia da ressurreição.


Os mandamentos e a lei só serviram para mostrar que para produzir humanidade não servem os legalismos. Integridade e santidade nascem do exercício constante de confrontar suas luzes e sombras trazendo-as diante de Deus e mesmo assim saber-se amado por Ele.


Soli Deo Gloria.

RICARDO GONDIM

Fonte: http://guiame.com.br/
 



O que fazer quando não se sabe o que fazer?

O rei Josafá está encurralado por adversários medonhos e insolentes. Uma grande multidão, fortemente armada estava pronta para atacar Jerusalém. Não dava tempo para reagir nem Josafá tinha recursos para resistir àquele aparato militar que pretendia varrer Jerusalém do mapa. Ao saber da tragédia, humanamente irremediável, Josafá teve medo e pôs-se a buscar o Senhor, convocando a nação para orar e jejuar. Em sua oração, o rei disse:
''Ah! Nosso Deus, acaso, não executarás tu o teu julgamento contra eles? Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti'' (2Cr 20.12).

Diante da situação tão desesperadora, Josafá admite sua incapacidade; reconhece que não sabe o que fazer, mas põe os seus olhos em Deus.
Desse episódio podemos tirar quatro lições:



1. Quando você não souber o que fazer, busque a Deus em oração e jejum (2Cr 20.3)

Há momentos em que os problemas vêm sobre nós como uma torrente caudalosa, como uma avalanche avassaladora, como um terremoto assustador. Nessas horas, nossos recursos são absolutamente insuficientes para enfrentarmos a situação e nada podemos fazer senão recorrermos ao Deus do céu, e clamar por sua ajuda e socorro. A oração e o jejum são recursos sobrenaturais, são armas espirituais à disposição do povo de Deus. Quando agimos por nossa própria destreza e fiados em nossos próprios recursos, ficamos sujeitos a derrotas acachapantes. Mas, quando buscamos a Deus em oração e nos humilhamos sob sua onipotente mão, então, seu braço onipotente sai em nossa defesa e nos concede vitória.


2. Quando você não souber o que fazer, confie nas promessas de Deus (2Cr 20.4-12)

Não basta orar, precisamos orar como convém. Não basta pedir, precisamos conhecer aquele a quem pedimos. Josafá reconhece que Deus é o soberano Senhor nos céus e domina sobre todos os reinos da terra. Ele ora consciente de que nas mãos de Deus estão toda força e poder e não há quem lhe possa resistir. Quando compreendemos a grandeza de Deus, nossos grandes problemas se apequenam. Mas, Josafá deu um passo além em sua oração: ele fulcrou sua súplica nas promessas de Deus. Ao mesmo tempo em que buscou a Deus em oração, abriu as Escrituras para orar e fundamentar sua petição no alicerce firme das promessas de Deus. Oramos com eficácia quando ancoramos nossas petições nas promessas daquele que tem zelo pela sua Palavra e fidelidade em cumpri-la.


3. Quando você não souber o que fazer, ouça e obedeça a Palavra de Deus (2Cr 20.13-19) 

Quando todos os homens, mulheres e crianças se reuniram para falar com Deus em oração, Deus se manifestou e falou com eles, trazendo-lhes sua Palavra. Por intermédio da oração falamos com Deus; por meio da Palavra Deus fala conosco. A Palavra divina que veio ao povo encorajou-o a não olhar para as circunstâncias e não temer as ameaças do inimigo. Deus lhes acalmou o coração dizendo que pelejaria por eles e lhes daria a vitória. A Palavra gerou fé no coração deles e tirou seus olhos do problema para colocá-los no Deus que está acima e no controle da situação.


4. Quando você não souber o que fazer, louve a Deus com confiança (2Cr 20.20-30) 

Quando o povo ouviu a voz de Deus, o medo foi substituído pelo louvor. Eles enfrentaram os exércitos inimigos não com armas carnais, mas com louvor. Eles não louvaram depois que o inimigo foi derrotado; louvaram para derrotar o inimigo. O louvor não é apenas conseqüência da vitória, mas é a causa da vitória. ''Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o Senhor emboscada contra os filhos de Amom e de Moabe e os do monte Seir que vieram contra Judá, e foram desbaratados'' (2Cr 20.22). O louvor é o brado de triunfo dos filhos de Deus no campo de batalha. Quando os problemas parecerem insolúveis, faça o que fez Josafá: ore, jejue, obedeça, e louve ao Senhor, e o inimigo será desbaratado.


Rev. Hernandes Dias Lopes

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Todo Homem È Cego - C.H.Spurgeon


Fonte: http://www.vemvertvblog.com/

Certeza Que Consola

Esta mensagem lembra muito as palavras do salmista: “Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre” (Sl 73.26). Quando João Batista recebeu no cárcere a confirmação de que Jesus Cristo era realmente o Messias aguardado, teve condições de esperar sua execução sem se desesperar, com o coração consolado.

Em Mateus 11.2-3 lemos: “Quando João ouviu, no cárcere, falar das obras de Cristo, mandou por seus discípulos perguntar-lhe: És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?”
João Batista, cuja vida apontava para a vinda do Salvador, e, como mensageiro do Messias, tinha a incumbência de preparar o povo de Israel para receber o Ungido, estava preso num cárcere. Nessa aflição, enviou dois de seus discípulos a Jesus com a pergunta: “És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” De repente, o coração de João começou a ser assaltado por dúvidas: esse Jesus era de fato o Messias ou eles deveriam esperar outro? Por que ele começou a duvidar?
Quando viu que Jesus não libertava os judeus do jugo romano, e quando foi lançado no cárcere e esperava por sua execução, João Batista começou a duvidar da identidade de Jesus.
Quando ainda batizava no Jordão e Jesus veio ter com ele, João testemunhou com toda a clareza e com certeza inabalável: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29b). “...eu, de fato, vi e tenho testificado que ele (Jesus) é o filho de Deus” (v.34). Dois versículos adiante está escrito: “e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus!” (v.36). João não apenas cria em Jesus mas estava plenamente convicto de que esse Jesus era o Messias, o Filho de Deus, o Cordeiro de Deus – sem duvidar e sem vacilar!

Esperanças não-cumpridas...


...vêm acompanhadas de dúvidas. O que João Batista esperava de Jesus? Ele, os discípulos e todo o povo de Israel esperavam o Messias chegando com poder e glória, libertando Israel do jugo dos romanos e estabelecendo o prometido reino messiânico. Mas essa expectativa não estava se concretizando naqueles dias. Ao invés de experimentar triunfo, alegria e regozijo, João Batista foi preso, jogado no cárcere, subjugado e humilhado. Por isso, em sua aflição e em suas dúvidas cruéis, João enviou dois de seus discípulos a Jesus para perguntar se Ele era o Messias prometido.
Seja como for, João dirigiu suas perguntas à pessoa certa. Ele sabia que somente Jesus poderia fornecer uma resposta confiável às dúvidas que assaltavam seu coração, dando nova perspectiva à sua situação nada satisfatória.


Uma resposta maravilhosa e miraculosa


Quando os dois discípulos, por ordem de João Batista, perguntaram se Jesus era o Messias prometido ou se deveriam esperar outro, Ele lhes respondeu: “Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço” (Mt 11.4-6).
Essa era uma resposta que esclarecia e elucidava o assunto. Mas por que ela foi tão minuciosa e tão bem explicada? Será que Jesus não poderia ter respondido com palavras mais breves e mais simples? Por que Ele não disse simplesmente aos enviados: “Digam a João: sim, eu sou o Messias!” Se Jesus tivesse respondido dessa forma, certamente João teria ficado satisfeito naquele momento. Mas depois de alguns dias, com a continuidade de sua aflição pessoal, as mesmas dúvidas voltariam a assaltar sua mente: “Será que Jesus mentiu para mim? Por que continuo na prisão? O que está acontecendo? Precisamos esperar por alguém ainda maior que Jesus?” Dúvidas, perguntas, questionamentos e mais dúvidas, assim como as encontramos com freqüência em muitos casos tratados no aconselhamento bíblico. E, muitas vezes, o resultado dessas dúvidas e questionamentos é a revolta contra Jesus! Não foi por acaso que Ele acrescentou à Sua resposta: “E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço”.
Jesus respondeu de maneira bem diferente do que nós responderíamos e do que esperaríamos dEle. Sua resposta consistiu menos de palavras do que de obras. Ele mandou os discípulos olhar e ver o que estava acontecendo. Jesus também relacionou o que disse às declarações do profeta Isaías. Este havia profetizado que o Servo do Senhor, o Messias, iria pregar boas-novas e curar os quebrantados, sarar os cegos e os surdos e proclamar libertação aos cativos (Is 42.6-7,18; Is 61.1-2). Os dois discípulos de João viram todas essas coisas acontecendo diante de seus olhos. Mencionando tudo isso, Jesus deixou claro para João que Ele representava tudo o que havia sido profetizado acerca do Messias.


O que pesa em seu coração? Quais os seus questionamentos? Quais as suas dúvidas? O que deixa você insatisfeito?

Certeza e confiança através do cumprimento da profecia bíblica


A resposta de Jesus não foi uma declaração apenas de lábios, não foi um simples sim ou não. Sua resposta estava embasada em fatos incontestáveis, fatos que permitiam a verificação de Sua reivindicação de ser o Messias. Essa resposta representava mais do que milhares de respostas afirmativas:“Sim! Eu sou o Messias!” Agora João tinha certeza absoluta de que esse Jesus era realmente o Filho do Deus vivo e que ele não precisava esperar por mais ninguém!
Antes de ser preso, ele tinha clareza sobre o fato de Jesus ser o Cordeiro de Deus que levaria o pecado do mundo. Mas quando viu que Jesus não libertava os judeus do jugo romano, e quando ele mesmo foi lançado no cárcere e esperava por sua execução, começou a duvidar da identidade de Jesus. Através da resposta dEle, trazida por seus discípulos, foi reconduzido à sua certeza inicial de que Jesus, e nenhum outro, era o Messias.
Mesmo que suas expectativas não tivessem se concretizado, mesmo que sua situação pessoal não tivesse mudado e até piorado, João não se irou contra Deus nem se revoltou contra o Senhor. Ele estava na prisão e não sabia o que lhe traria o dia de amanhã. Sua incerteza em relação ao futuro continuava a mesma, mas apesar disso ele tinha condições de continuar calmo e tranqüilo. Como isso foi possível? Mesmo que a aflição fosse a mesma, a legítima Palavra de Deus vinda da boca de Jesus lhe concedeu força e consolo, esperança e certeza! Agora ele podia viver na convicção de que Jesus era o Messias e que a Palavra de Deus se cumpre – sempre! Diante dessa convicção nascida na fé, todos os outros assuntos perderam sua importância, e João conseguiu colocar todas as questões pessoais em segundo plano. Prisão ou palácio, riqueza ou pobreza, agora apenas uma coisa contava: somente Jesus!


“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições”.

Quais são as nossas expectativas? Qual a nossa esperança? O que nós aguardamos?
Talvez você esteja decepcionado porque o Arrebatamento ainda não aconteceu. Você fica irado com Jesus porque continua desempregado? O que pesa em seu coração? Quais os seus questionamentos? Quais as suas dúvidas? O que deixa você insatisfeito? Jesus diz que “bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço”. Certamente nós também temos muitas razões para estarmos satisfeitos, tranqüilos e consolados, para sermos gratos. Paulo escreveu palavras cheias de consolo aos cristãos em Filipos enquanto estava na prisão, não a partir de um palácio em Roma. Essas palavras até hoje trazem conforto e alento renovado também a nós, que seguimos o Cordeiro – a cada um de nós pessoalmente, independentemente das condições em que vivemos e do que estejamos passando: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor. Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.4-7).
Deveríamos confortar e estimular uns aos outros continuamente com essas afirmações, assim como João se alegrou sobremaneira com as palavras que Jesus mandou dizer-lhe! Jesus é o Filho de Deus, Ele cuida de nós, a Palavra se cumpre e Cristo voltará como prometeu (Jo 14.2-3; veja 1 Ts 4.16-18). Até que estejamos para sempre na glória com Ele, pratiquemos o que está escrito em Filipenses 4.6: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições...” Então “a paz de Deus, que excede todo o entendimento” guardará nossos corações e nossas mentes “em Cristo Jesus” (v. 7).

Thomas Lieth -
Fonte: http://www.chamada.com.br