quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O que seria ser santo em meio a tanta corrupção?



Por Darlan Boaz Oliveira 
Em tempos de frieza e indiferença, observamos muitos parâmetros sendo usados para avaliação de santidade, prosperidade, e intensidade em Deus. Principalmente no que diz respeito à conduta “evangélica”.Nesses últimos meses andei pensando muito e meditando em algumas coisas vividas em nossos dias. E cheguei à seguinte constatação. Somos realmente radicais ou extremistas?

Viver o radicalismo e ser essencial, básico, ser fundamentado em uma raiz. Não tem muito haver com o que temos determinado como radical fundamentado em usos e costumes de nossas comunidades de fé. Já viver o extremismo, e ser partidário, simpatizante de uma doutrina, ou tendência lisonjear as soluções para problemas sociais. Por isso afirmo que muitas pessoas hoje esqueceram a raiz o básico e fundamentam no exterior, no visível. Tenho me assustado como tem sido proclamado com tamanha veemência algumas linhas doutrinarias por ai, confesso que tenho visto como muitos têm a profissão de fé de sua instituição religiosa mais bem definida a que coisas simples da vida cristã como a Justificação, Salvação. Pessoas têm sido ensinadas a não mais pensar e muito menos questionar ao que a “doutrina” de suas Igrejas assim determina como correto.

Temos assemelhado ao que aconteceu pos- reforma protestante, onde grupos distintos que antes se uniram por uma causa, permitiram com que o interesse pessoal e institucional tornar-se mais importante a que o verdadeiro e justo motivo que os havia unido.Muitas pessoas há tempos atrás caminhavam juntas, ministravam, nos mesmos lugares (conferencias, escolas etc.). E hoje simplesmente por algumas escolhas frutos de linhas doutrinarias essas pessoas nem mesmo comungam no mesmo espírito. Uns por que acham um determinado grupo tradicionalista, outros por que não comungam com pentecostalismo, outros por que não conseguem entender a mensagem dos reformados, e por ai vai. Em meio a tudo isso, temos perdido a essência que e Cristo em nós e a obra justificadora na cruz tem sido deixada de lado, trocada por esforço próprio para alcançar alguma coisa.

Temos perdido um tempo preciso onde deveríamos estar crescendo em leitura e entendimento das escrituras, discutindo coisas tão desnecessárias como vestuário, artes no corpo (tatuagem, piercing) bebidas, musicas secular e vários outros e o que realmente deveria ser primordial no nosso meio temos perdido, conexão e comunhão o que realmente interessa a nós. Não estou aqui incentivando um liberalismo e banalização da grandiosa mensagem da Cruz. Mais uma coisa sei... Se entendêssemos a temática de vida de Jesus cristo, com certeza não julgaríamos ou viveríamos como temos vivido, isolados em nossas ilhas (comunidades de fé/ Igrejas) Mais seriamos pessoas relacionáveis acessíveis e sem tantos compromissos, e compromissos esses que nos deixam cheios porem nunca realizados. Mais uma vez reafirmo “não estou aqui pregando um liberalismo libertino”, mais estou somente dizendo que se examinássemos as sagradas escrituras com a mesma inspiração dos homens que a escreveram, nossa perspectiva seria outra.Não teceríamos comentários do tipo. Fulano esta desviado, simplesmente por que o vimos em um bar com alguns amigos, ou por que em determinado momento observamos alguém que comunga da mesma fé a que eu ouvindo musicas seculares. Temos nossos parâmetros de santidade os quais nunca são os de Deus para determinar santidade ou não. Gosto muito de Is: 64 quando Deus fala que nossa justiça não passa de trapos de imundícia diante dele. Meus queridos amigos e leitores enquanto não quebrarmos os sofismas em nossa mente e entendermos a justificação de cristo na cruz, seremos sempre ilhas intocáveis, lugares que as pessoas que estão a deriva no mar que e o mundo nunca terão acesso. Precisamos ter sempre em mente que somos MAL...Não fazemos nada louvável ... Vivemos nos ILUDINDO... E o mais terrível de tudo somos RELIGIOSOS fruto de sofismas, inverdades que foram tragas a nós como verdades absolutas. Minha oração nesse tempo e que Deus quebre nossas fortalezas de mente, e aprendamos a viver a plenitude da justificação. Sem fardo, ou orgulho, gerando julgamento sobre outras pessoas.

Se envolva, se relacione, seja verdadeiro
Fonte: http://darlanoliveiraperegrino.blogspot.com/

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