quarta-feira, 7 de abril de 2010

Igrejas Lotadas de Crentes Vazios


Triste, lamentável, insuportável! É o que sinto em relação à situação da maioria das "igrejas" de hoje.

Grandes instituições e que se envaidecem com o crescimento numérico, mas que não enxergam sua real situação. Nos púlpitos, líderes que se autodenominam "Apóstolos", "Bispos", "sacerdotes". E na multidão, pessoas seduzidas pelas falsas promessas de prosperidade, grandeza e poder.


O véu do templo foi rasgado, porém os camaradas insistem em recosturá-lo, pior ainda, constroem "Templos" e dizem: "Esta é a casa de Deus, fora dela não há salvação",esquecendo-se que Deus fez do homem Seu tabernáculo através de Jesus Cristo.


Não apascentam as ovelhas de Cristo, não pregam o Evangelho do Senhor e sim criam técnicas de manipulação, querem "crescer" em números, querem a glória para si, fama, ibope. "Aqui é a última porta", "ninguém faz mais milagres que EU"! Falam de si como se fossem como um deus.


Poder é o que pregam, querem o tal "PODER".'Vocês tem que pedir mais poder"! (Eu sei é que por conta desse tal de poder, muitos foram à ruína).


A palavra chave é: "Sobrenatural".

"Hoje vamos trazer o céu até aqui"! Ué, não é a "Igreja" que vai para o céu?


Loucos, lobos devoradores é o que são. E os analfabetos de bíblia dizem "amém" para tudo o que dizem, parecem até aquelas lagartixas que a cabeça balança à toa.


Os cultos são "alegres", "avivados", cheios de festa. Danças, palmas, gritos, gemidos.Há todo tipo de bizarrice e estupidez. Onde está o Evangelho? Onde está Jesus Cristo em suas músicas egocêntricas e chantagistas?


O "tal" Novo Testamento já não é mais lido, pra quê? É tão sem graça, não tem atos proféticos, nem profecias ou promessas de triunfo e vida arregalada.


Como mitômanos vivem cegamente a sua historinha que só é verdade para eles. E, cheios de "poder", "profetizam" e "declaram" :"Somos, temos, podemos".

Se parassem por um instante para ler o Evangelho de Jesus Cristo, se calassem suas bocas tagarelas por um minuto ouviriam o Senhor falar. Então perceberiam que são muitos, milhares de "crentes" vazios.


"E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:
Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.
Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;
Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.
Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.
Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.
Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas". Apocalipse 3;14-22.




Fonte: http://bereianos.blogspot.com/

Um comentário:

Rev. Ageu Magalhães disse...

Caro Luís, a situação é triste mesmo. Cada época com seus desafios. No Antigo Testamento, um povo que, ao primeiro problema, buscava outros deuses. Poucos eram os fiéis. No Novo Testamento, politeísmo na maioria do mundo e, em Israel, religião fria, farisaica, distante da Palavra. Um pequeno povo, os do Caminho, sofrendo perseguição, mas sendo fiéis. Entramos na Idade Média e a igreja se torna imperial/estatal, fascinando-se pelo poder e corrompendo-se com o dinheiro. Novamente, um pequeníssimo povo se manteve fiel. Final da Idade Média e Deus levanta os reformadores. Pouca gente, comparada com os romanistas, mas gente fiel. Todavia, ainda um mundo bem idólatra, distante de Deus. Vem o racionalismo e a ciência torna-se a deusa, novamente, poucos fiéis à Palavra. Anos 80 e 90 surgem as denominações neo-pentecostais. Diferentemente das pentecostais clássicas, os neo-pentecostais não dão ênfase à Bíblia. A usam apenas como pretexto para suas curas, exorcismos e para a teologia da prosperidade, que tem como deus, não o Verdadeiro, mas Mamom, o deus dinheiro. Novamente, em nossa época, são poucos os fiéis. Em tudo isto a Palavra de Deus foi certeira: estreito é a porta... muitos são chamados, poucos escolhidos... Continuemos nossa luta, fiéis ao Senhor. Forte abraço, Ageu