O fim supremo exigido das criaturas morais é o fim supremo da criação
O que a Palavra de Deus requer que as partes inteligentes e morais do mundo busquem como fim supremo e transcendente pode ser considerado legitimamente o fim último para o qual Deus as criou e, o fim último para o qual ele criou o mundo inteiro.
Uma das principais diferenças entre as partes inteligentes e morais e o restante do mundo se encontra nisto: as primeiras são capazes de conhecer o seu Criador e o fim para o qual ele as criou e são capazes de aquiescer ativamente ao intento divino na sua criação e de levar esse propósito adiante, enquanto as outras criaturas só são capazes de levar adiante o propósito para o qual foram criadas de modo passivo e eventual.
E, tendo em vista que elas são capazes de conhecer o fim para o qual seu autor as criou, certamente é seu dever cumprir esse fim. A vontade delas deve ceder à vontade do Criador, buscando acima de tudo aquilo que é o fim último delas, aquilo que Deus busca acima de tudo como o fim último delas. Essa deve ser a lei da natureza e da razão em relação a elas.
E devemos supor que a lei revelada de Deus e a lei da natureza concordam entre si, e que a sua vontade como legislador deve concordar com a sua vontade como Criador. Logo, podemos deduzir devidamente que o que a lei revelada de Deus requer que as criaturas inteligentes busquem como o seu fim último e máximo é o que Deus, o seu Criador, determinou como fim último dessas criaturas e, portanto, [é] o fim da criação do mundo.
Fonte:http://www.jonathanedwards.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário