O mundo está cheio de pessoas ambiciosas. Mas Paulo disse: "Tem sido minha ambição, deste modo, pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado" (Romanos 15:20). Uma vez que Deus falou de forma tão clara e salvou de forma tão definitiva, o crente é livre para adorar, servir e glorificar a Deus e gozá-lo para sempre, começando agora.
Qual é a ambição do movimento evangélico? Agradar a Deus ou agradar a homens?
A nossa felicidade e alegria se encontra em Deus ou em alguém ou algo mais? O nosso culto é entretenimento ou adoração? A meta da nossa vida é a glória de Deus ou a nossa auto-realização? Vemos a graça de Deus como a única base para a nossa salvação, ou ainda estamos buscando alguma parte do crédito para nós mesmos? Estas questões revelam uma flagrante centralização no homem nas igrejas evangélicas e no testemunho geral dos nossos dias.
Robert Schuller diz que a Reforma "cometeu um erro porque estava centrada em Deus, em vez de centrada no homem", e George Lindbeck, de Yale, observa o quão rapidamente Teologia Evangélica aceitou este novo evangelho: "Nos anos cinqüenta, foi necessário existir os liberais para que houvesse aceitação a Norman Vincent Peale, mas como o caso de Robert Schuller indica, hoje os conservadores professos engolem suas idéias"
Muitos historiadores olham em retrospectiva para a Reforma e admiram suas influências de longo alcance na transformação da cultura. A ética do trabalho, a educação pública, o aperfeiçoamento cívico e econômico, um reavivamento da música, das artes, e um sentimento de que toda a vida, de alguma forma, está relacionada a Deus e à sua glória: Esses efeitos levaram historiadores a observar com um senso de ironia como uma teologia do pecado e da graça, a soberania de Deus sobre a impotência dos seres humanos, e uma ênfase na salvação pela graça à parte das obras, poderia ser o catalisador para uma energética transformação moral. Os reformadores não se propuseram lançar uma campanha política ou moral, mas eles provaram que, quando colocamos o Evangelho em primeiro lugar e damos voz à Palavra, os efeitos inevitavelmente se seguem.
Como podemos esperar que o mundo leve Deus e Sua glória a sério se a Igreja não leva? O lema da Reforma, Soli Deo Gloria estava esculpido no órgão da igreja de Bach em Leipzig e o compositor assinava suas obras com as iniciais deste lema. Ele está inscrito sobre tabernas e salões de dança nas áreas antiga de Heidelberg e de Amsterdã, um duradouro tributo a um tempo em que o perfume da bondade de Deus parecia encher o ar. Não foi uma idade de ouro, mas um tempo de espantosa restauração de fé e prática centradas em Deus. Eugene Rice, professor da Universidade Columbia, oferece uma conclusão adequada:
“Muito mais, os pontos de vista da Reforma a respeito de Deus e da humanidade servem de medida para o abismo existente entre a imaginação secular do século XX e a embriaguez do século XVI com a majestade de Deus. Podemos exercer apenas uma concessão histórica ao tentarmos entender como é que as inteligências mais brilhantes de toda uma época encontraram uma suprema e total liberdade para abandonar a fraqueza humana em favor da onipotência de Deus”.
Soli Deo Gloria!
Fonte: http://www.reformaerazao.com/
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