terça-feira, 22 de junho de 2010

Um líder que faz a diferença!


Estevão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo (At 6.8)



O diácono Estevão foi um dos grandes líderes da igreja primitiva. Seu ministério foi curto, mas sua influência cruzou os séculos e chega até nós. Ele viveu uma vida de plenitude, com um testemunho irrepreensível e seus predicados espirituais foram um exemplo a ser seguido ainda hoje. Nesta reflexão, veremos três marcas distintivas deste homem de Deus.


1. Sua vida era irrepreensível (At 6.3) – A vida do líder é a vida da sua liderança. Um líder nunca é neutro; é benção ou maldição. O líder sempre lidera, para o bem ou para o mal. Na igreja de Deus, precisamos de líderes que tenham o caráter de Cristo, o fruto do Espírito, as marcas de uma vida irrepreensível. Estevão era um homem de boa reputação, cheio do Espírito Santo e de sabedoria (At 6.3). Ele também era um homem cheio de fé (At 6.4). A Escritura ainda diz, que ele era cheio de graça e poder (At 6.8).


A igreja de Deus precisa de homens que tenham a envergadura espiritual de Estevão. Homens que sejam íntegros na conduta, que não transijam com os absolutos de Deus. Homens que sejam cheios do Espírito Santo, e não balões cheios de vento. Hoje vemos homens cheios de compromissos, cheios de conhecimentos, cheios de diplomas, cheios de bens, mas poucos homens que vivem na plenitude do Espírito.


A liderança de um homem tem exatamente a extensão da sua vida. Seu nome é o seu grande patrimônio. Se ele perder sua dignidade, perde seu ministério.


2. Suas obras eram irrefutáveis (At 6.8) – As obras de Estevão eram o selo da sua liderança. Diz a Escritura que ele fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. O caráter de um líder é reproduzido e demonstrado em suas obras. O que ele é revela-se no que faz. Uma árvore má não pode dar bons frutos e vice-versa. Nossas obras refletem nossos valores. Nossas mãos manifestam o que está em nosso coração.


Estevão enfrentou severa oposição dos membros do Sinédrio judaico, mas eles não puderam refutar suas obras. Para levá-los às barras do tribunal e condená-lo, precisaram subornar testemunhas falsas (At 6.11). Precisamos de líderes que vivam acima de quaisquer suspeitas, que tenham vida irrepreensível e mãos limpas. A única arma que os inimigos puderam usar contra Estevão foi a força. Se tivessem algum motivo para denunciá-lo, teriam imposto a ele um golpe mais doloroso que o apedrejamento.


3. Suas palavras eram irresistíveis (At 6.10) – Estevão tinha vida irrepreensível, obras irrefutáveis e também palavras irresistíveis. Assim registra a Escritura: “e não podiam sobrepor-se à sabedoria a ao Espírito, pelo qual ele falava”. O diácono da igreja primitiva era um homem em que habitava ricamente a palavra de Cristo (Cl 3.16). Seu sermão registrado no capítulo 7 do livro de Atos, é uma verdadeira síntese do AT.


Um líder espiritual precisa conhecer a Palavra de Deus. Não fala com sabedoria quem não conhece a verdade (2 Tm 2.15). O analfabetismo bíblico é um dos pontos mais críticos daqueles que se propõem a ser líderes do povo de Deus. Líderes sem conhecimento da Palavra deixam o povo de Deus à deriva para ser levado por todo vento de doutrina. Líderes sem o discernimento da verdade são presas dos falsos mestres.


Estevão foi apedrejado, mas seu rosto resplandeceu. Os homens fecharam-lhe a porta da vida, mas Jesus abriu-lhe a porta do céu.

Fonte: http://davarelohim.blogspot.com/

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