sábado, 28 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Diário de um adorador I
Escrito por Gerson Ortega
Nesta nova série que estou me propondo a escrever, pretendo colocar, através de histórias bíblicas com pesquisa histórica da época, mixadas a histórias de ficção…ou de verdade, princípios da vida de adoração. O adorador que viverá as tramas, é um personagem criado, fictício, portanto, me dou o direito de colocar nomes, lugares, épocas de forma fictícia, onde o principal é o conceito que quero deixar, ok? Se houver alguma similaridade (a não ser as histórias bíblicas usadas como base) com algum acontecimento, pode crer que é coincidência… Ah! Uma mesma história pode ou não acabar no mesmo post, tá? Espero que você curta…
A IDENTIDADE DO MESTRE
“Após vê-lo entrar na água, da mesma forma que havia visto vários outros antes, senti algo diferente: ele não parecia humano, embora estivesse alí molhado também, esperando sua vez de ser imerso. Tinha uma atitude definida, uma presença envolvente, um olhar marcante que parecia entrar e sair de você com força e doçura ao mesmo tempo…”
Meu nome é Nabih , filho de Izhar. Sou da tribo de Levi, portanto a herança da minha tribo nunca foram terras ou dinheiro, mas o próprio Jeová. Meu pai tinha orgulho e tradição porque, dentre a descendência de Moisés, vinda de Gerson e Eliezer, ele tinha o mesmo nome e era descendente de Izhar que gerou filhos chefes da tribo levita muito tempo atrás. Os levitas guardavam o templo e tinham suas funções de ministério criadas debaixo da ordem do grande rei Davi. Eu fui treinado para servir tocando a harpa na sinagoga, no Shabat, quando a Torah é lida e salmos são cantados, ou no templo em grandes comemorações. Sempre cantei sobre o Messias que haveria de vir, principalmente nos salmos, mas nunca pude imaginá-lo. Sempre cumpri minhas escalas na sinagoga, fazendo o meu melhor com meu instrumento. O rabi sempre me elogiava ao final do Shabat… mas, quem será esse Messias sobre quem canto? Não há sentido em se cantar sem se entender o que se canta. Eu estava em Betânia, de onde parti para procurar João, o Batista, pois ouvi dizer que ele poderia ser Elias, ou o próprio Messias!!!??? Não sei… assim me diziam. Me orientaram a andar uns três a quatro kms na estrada que levava em direção ao Jordão e chegar até as margens do rio, pois ali, ele pregava e batizava todos os que recebiam sua palavra. Me disseram que muita gente chegava alí de muitas partes de Israel, e choravam, e berravam, clamavam por misericórdia, por perdão… alguns caíam no chão, rasgavam suas vestes e pediam ajuda. João era uma figura muito forte, jovem, aparentando mais idade por sua pele queimada com barba e longos cabelos, surrados pelo sol e vento; uma figura sem casa nem família, ele vivia no deserto, embora tivesse discípulos que o seguiam. Foi criado ali mesmo pelos essênios, uma tribo nômade, após a morte de seus pais avançados em idade. Tinha uma voz rouca mas profunda e dominante. “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!”, disse a voz de trovão na direção daquele homem diferente; e todos olharam para ele. Eu via, sentia, mas não entendia: “o que João quer dizer com isso?”. Quando o homem chegou perto de João, este agiu estranhamente; parecia não querer batizá-lo. “Por que não?”, fiquei me perguntando. Ele parece tão bom, tão especial, tão, tão… diferente. Ouvi algumas pessoas comentando em voz baixa: “este não é filho do carpinteiro José, filho de Jacó, filho de Matan, da família de Davi, de Belém e não é Maria sua mãe? E não vive ele em Nazaré, do outro lado do rio?” Fiquei observando de longe… conversaram e, finalmente, João pareceu ter aceitado algo que aquele homem diferente lhe disse e o batizou. Quando ele saiu da água, vi no céu uma luz e brilho que quase me cegavam; todos ficaram assustados e como que paralisados com aquele brilho que não era do sol. Tentei olhar para eles e enxergá-los quando vi um pássaro, uma pomba vindo sobre ele! Pensei: “de onde apareceu essa pomba?” Ele levantou suas mãos para o céu como agradecendo, ou recebendo, não sei bem; em seguida, ouviu-se uma voz como um relâmpago, ou um trovão. Mas, o céu estava tão azul! A voz dizia: “Este é meu Filho Amado em quem tenho prazer!” ”Filho? De quem?” pensei. Uma voz doce mas segura, trazia a minha memória a lembrança da leitura do profeta Isaías na sinagoga: “Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre Ele…” Incrível! E depois a lembrança do cântico do salmo: “Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Pede-me e te darei as nações por herança.”Poderia ser ele o Messias? O Filho de Deus? Andando de volta para Betânia, não conseguia parar de pensar em Isaías e cantar o decreto daquele salmo messiânico: “Tu és meu Filho, tu és meu Filho… me alegro em tí, me alegro em tí”. E assim foi até enxergar ao longe as luzes de Betânia. Que dia…
Mal sabia eu que coisas incríveis e assustadoras estavam por vir, a partir daquele encontro estranho, mas memorável!
continua …
Fonte: http://naomordamaca.com/
Nesta nova série que estou me propondo a escrever, pretendo colocar, através de histórias bíblicas com pesquisa histórica da época, mixadas a histórias de ficção…ou de verdade, princípios da vida de adoração. O adorador que viverá as tramas, é um personagem criado, fictício, portanto, me dou o direito de colocar nomes, lugares, épocas de forma fictícia, onde o principal é o conceito que quero deixar, ok? Se houver alguma similaridade (a não ser as histórias bíblicas usadas como base) com algum acontecimento, pode crer que é coincidência… Ah! Uma mesma história pode ou não acabar no mesmo post, tá? Espero que você curta…
A IDENTIDADE DO MESTRE
“Após vê-lo entrar na água, da mesma forma que havia visto vários outros antes, senti algo diferente: ele não parecia humano, embora estivesse alí molhado também, esperando sua vez de ser imerso. Tinha uma atitude definida, uma presença envolvente, um olhar marcante que parecia entrar e sair de você com força e doçura ao mesmo tempo…”
Meu nome é Nabih , filho de Izhar. Sou da tribo de Levi, portanto a herança da minha tribo nunca foram terras ou dinheiro, mas o próprio Jeová. Meu pai tinha orgulho e tradição porque, dentre a descendência de Moisés, vinda de Gerson e Eliezer, ele tinha o mesmo nome e era descendente de Izhar que gerou filhos chefes da tribo levita muito tempo atrás. Os levitas guardavam o templo e tinham suas funções de ministério criadas debaixo da ordem do grande rei Davi. Eu fui treinado para servir tocando a harpa na sinagoga, no Shabat, quando a Torah é lida e salmos são cantados, ou no templo em grandes comemorações. Sempre cantei sobre o Messias que haveria de vir, principalmente nos salmos, mas nunca pude imaginá-lo. Sempre cumpri minhas escalas na sinagoga, fazendo o meu melhor com meu instrumento. O rabi sempre me elogiava ao final do Shabat… mas, quem será esse Messias sobre quem canto? Não há sentido em se cantar sem se entender o que se canta. Eu estava em Betânia, de onde parti para procurar João, o Batista, pois ouvi dizer que ele poderia ser Elias, ou o próprio Messias!!!??? Não sei… assim me diziam. Me orientaram a andar uns três a quatro kms na estrada que levava em direção ao Jordão e chegar até as margens do rio, pois ali, ele pregava e batizava todos os que recebiam sua palavra. Me disseram que muita gente chegava alí de muitas partes de Israel, e choravam, e berravam, clamavam por misericórdia, por perdão… alguns caíam no chão, rasgavam suas vestes e pediam ajuda. João era uma figura muito forte, jovem, aparentando mais idade por sua pele queimada com barba e longos cabelos, surrados pelo sol e vento; uma figura sem casa nem família, ele vivia no deserto, embora tivesse discípulos que o seguiam. Foi criado ali mesmo pelos essênios, uma tribo nômade, após a morte de seus pais avançados em idade. Tinha uma voz rouca mas profunda e dominante. “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!”, disse a voz de trovão na direção daquele homem diferente; e todos olharam para ele. Eu via, sentia, mas não entendia: “o que João quer dizer com isso?”. Quando o homem chegou perto de João, este agiu estranhamente; parecia não querer batizá-lo. “Por que não?”, fiquei me perguntando. Ele parece tão bom, tão especial, tão, tão… diferente. Ouvi algumas pessoas comentando em voz baixa: “este não é filho do carpinteiro José, filho de Jacó, filho de Matan, da família de Davi, de Belém e não é Maria sua mãe? E não vive ele em Nazaré, do outro lado do rio?” Fiquei observando de longe… conversaram e, finalmente, João pareceu ter aceitado algo que aquele homem diferente lhe disse e o batizou. Quando ele saiu da água, vi no céu uma luz e brilho que quase me cegavam; todos ficaram assustados e como que paralisados com aquele brilho que não era do sol. Tentei olhar para eles e enxergá-los quando vi um pássaro, uma pomba vindo sobre ele! Pensei: “de onde apareceu essa pomba?” Ele levantou suas mãos para o céu como agradecendo, ou recebendo, não sei bem; em seguida, ouviu-se uma voz como um relâmpago, ou um trovão. Mas, o céu estava tão azul! A voz dizia: “Este é meu Filho Amado em quem tenho prazer!” ”Filho? De quem?” pensei. Uma voz doce mas segura, trazia a minha memória a lembrança da leitura do profeta Isaías na sinagoga: “Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre Ele…” Incrível! E depois a lembrança do cântico do salmo: “Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Pede-me e te darei as nações por herança.”Poderia ser ele o Messias? O Filho de Deus? Andando de volta para Betânia, não conseguia parar de pensar em Isaías e cantar o decreto daquele salmo messiânico: “Tu és meu Filho, tu és meu Filho… me alegro em tí, me alegro em tí”. E assim foi até enxergar ao longe as luzes de Betânia. Que dia…
Mal sabia eu que coisas incríveis e assustadoras estavam por vir, a partir daquele encontro estranho, mas memorável!
continua …
Fonte: http://naomordamaca.com/
Como fazer da sua igreja um império
Por Paulo C. S. Santos
1. Endureça o coração. Seja indiferente com apelos de mães, padres, bispos, missionários e pastores em crise ou dificuldades. O sofrimento deles não é problema seu.
2. Seja obstinado. Não deixe ministros, profetas, amigos, colegas, ou qualquer outro convencê-lo a desistir do seu império.
3. Priorize as coisas. Entre coisas e pessoas fique com as coisas.
4. Valorize os números. Não importa quem saiu ou quem entrou, o importante é o saldo.
5. Fale as massas. Não perca tempo com indivíduos, fale a auditórios, trabalhe no atacado.
6. Ignore críticas. Mantenha-se surdo quando for criticado, faça ouvido de mercador, rotule os críticos como invejosos.
7. Esconda vulnerabilidades. Convença a todos que tanto você como sua instituiçao não tem problemas, convença aos outros você não se irrita, que não perde a paciência e que tem tudo sobre controle.
8. Ridicularize os reflexivos. Faça pouco caso de intelectuais, pessoas que estudam e os que são capazes de análises profundas, de modo geral eles são pouco influentes com as massas.
9. Dissimule suas intenções. Nunca, nunca, nunca mesmo deixe os outros descobrirem as suas verdadeiras intenções de formar o seu império eclesiástico. A sua carteira de clientes você chamará de ovelhas, a sua mão de obra barata, você chamará de voluntários, os seus empregados você denominará vocacionados. O que importa é a aparência.
10. Domine a linguagem religiosa. Conheça, use e abuse da linguagem religiosa e dos jargões religiosos.
11. Ofereça entretenimento. Mantenha o povo devidamente entretido com programas que enchem os seus olhos e impressionam os seus sentidos. A música ajuda demais.
12. Mantenha o controle. Sob hipótese alguma permita que o poder que você exerce seja dividido com qualquer pessoa. Não participe de associações, alianças ou entidades que você não possa dar a última palavra. Quanto menos pessoas acessarem os balanços menos problema você terá na sua escalada de poder.
13. Cerque-se de limitados. Observe sua equipe, cuide para que somente você brilhe, verifique que a sua equipe é composta de pessoas medíocres e que nunca o ameaçarão.
14. Invista na estrutura. As paredes e os equipamentos valem mais do que os valores, o conforto impressiona mais do que o cuidado. Entre estrutura e pastoreio as pessoas escolherão estrutura.
15. Atente-se para as necessidades. Observe as necessidades do povo e então ofereça o que eles querem, mesmo que você não seja capaz de entregar ofereça. terá se passado muito tempo entre o momento em que eles aderirem e o dia em que descobrirem que você não tem o produto, nesse período o seu império estará consolidado.
16. Seja místico. O misticismo é vital para atrair pessoas desesperadas e inseguras, ele é capaz de escravizar e cegar. Depois de anos de escravidão no misticismo a libertação é quase improvável e às vezes impossível.
17. Aparente ética. Faça com que todos acreditem que você é uma ilha de ética em um mar de iniqüidade. Abuse do discurso ético, mesmo que suas práticas não sejam condizentes. Discursos éticos impressionam e são fáceis de serem feitos.
18. Ria e chore. O sorriso convence as pessoas que você é simpático, o chore convence que você é sensível. Você não deve ser nada disso, contudo as pessoas devem pensar que é.
19. Opte pelos ricos. Não adiante você ter muita gente sobre seu controle se essas pessoas não tem dinheiro no bolso.
20. Evite aproximações. Mantenha uma distancia segura entre você e seus liderados, suas relações devem ser profissionais. Lembre-se imperadores não tem amigos, apenas súditos.
21. O mais importante. Manipule, a massa gosta e não se importa, mesmo que você um dia seja descoberto ainda existirão muitos a sua volta, o suficiente para manter a igreja-império por muitos anos e ainda garantir que seu filho, ou genro herde esse empreendimento.
É possível que agindo assim você terá em meia década algumas centenas ou mesmo milhares de prosélitos, contribuintes alem do mais importante pessoas que não se cansarão de massagear seu ego, afinal é para isso que servem os Impérios, ainda que os chamemos de igrejas.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Sola Scriptura - Rev. Hernandes Dias Lopes

Por Rev. Hernandes Dias Lopes
Os reformadores reafirmaram a supremacia da Escritura sobre a tradição. Todas as doutrinas e ensinos forâneos à Escritura devem ser rejeitados. A Bíblia não é um entre os muitos livros sagrados, ela é a eterna e infalível Palavra de Deus. Sua origem é divina, seu conteúdo é infalível, sua mensagem é salvadora. A Bíblia é a voz de Deus em linguagem humana. É o depositário de toda a vontade de Deus para o homem. João Calvino afirmou que a Escritura é a escola do Espírito Santo na qual nem se tem deixado de por coisa alguma necessária e útil de conhecer, nem tampouco se ensina mais do que o que é preciso saber.
A Bíblia é o livro por excelência: inspirado por Deus, escrito pelos homens, concebido no céu, nascido na terra, odiado pelo inferno, pregado pela igreja, perseguido pelo mundo e crido peloseleitos. Este livro bendito tem algumas características singulares:
1. Sua inspiração – Toda a Escritura é inspirada por Deus. Ela não é fruto da lucubração humana, mas da revelação divina. Ela não procede de homens, mas de Deus. Por isso, nenhum homem, igreja ou concílio tem autoridade para acrescentar a ela coisa alguma ou dela retirar sequer uma palavra. O liberalismo teológico tenta esvaziar a Bíblia do seu conteúdo infalível. Com sua loucura desvairada ele esforça-se para dizer que a Bíblia está eivada de erros e contradições e assim, rejeita partes dela como incompatíveis com a razão humana. Já o misticismo pragmático, contraditoriamente, ao mesmo tempo em que diz crer na Bíblia busca revelações forâneas a ela. mbos, liberalismo e misticismo estão em desacordo com o ensino da Escritura.
2. Sua autoridade – A Bíblia é a suprema autoridade em questão de fé e conduta. Ela é a nossa única regra de fé e prática. A autoridade da Bíblia não procede de qualquer igreja ou concílio. A autoridade da própria igreja precisa estar debaixo da autoridade da Escritura. Nenhum dogma ou experiência pode ser aceito se não tiver base na Palavra de Deus. A Bíblia não apenas contém a Palavra de Deus, ela é a Palavra de Deus. Ela não precisa despertar no homem qualquer sentimento ou desejo para tornar-se Palavra de Deus. Sua autoridade não vem de fora, mas de sua própria origem e conteúdo. A Bíblia não tem uma opinião ou uma palavra sobre as questões vitais que aborda, mas a verdade última, final e absoluta.
3. Sua inerrância – A Bíblia não contém erros. Ela é infalível em sua mensagem e inerrante em seu conteúdo. Ela tem saído incólume de todos os ataques: tem vencido a fogueira dos intolerantes e triunfado sobre a prepotência dos críticos arrogantes. A Bíblia é a bigorna de Deus que tem quebrado todos os martelos dos céticos. A enxada e a pá dos arqueólogos desmentem a falsa sapiência daqueles que se insurgiram contra sua infalibilidade.
4. Sua suficiência – A Bíblia é absolutamente suficiente para nos ensinar, exortar e equipar para conhecermos a vontade de Deus e obedecê-la. Buscar outros meios fora da Escritura como profecias, revelações, sonhos e visões está em total desacordo com o ensino da própria Escritura. Não podemos aceitar a autoridade da Bíblia e ao mesmo tempo corrermos atrás de outras fontes para conhecermos o que Deus tem para nós. Eis o que diz o Artigo V da Confissão da Igreja Reformada da França, adotada em 1559:
Não é lícito aos homens, nem mesmo aos anjos, fazer, nas Santas Escrituras, qualquer acréscimo, diminuição ou mudança. Por conseguinte, nem a antiguidade, nem os costumes, nem a multidão, nem a sabedoria humana, nem os pensamentos, nem as sentenças, nem os editos, nem os decretos, nem os concílios, nem as visões, nem os milagres, devem contrapor-se as estas Santas Escrituras; mas, ao contrário, por elas é que todas as coisas se devem examinar, regular e reformar.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
A falência dos púlpitos brasileiros.
Lamentavelmente, do Oiaopoque ao Chuí o que mais vemos são pregadores despreparados assumindo os púlpitos de suas igrejas. Na verdade, ouso afirmar que encontrar um bom pregador cuja teologia seja saudável é quase uma missão hercúlea. Confesso que estou cansado de ouvir pregações vazias, superficiais, materialistas, humanistas e triunfalistas, de gente que contraria totalmente o ensino bíblico.
Infelizmente o que mais se ouve em nossos púlpitos é "Você vai obter vitória", "Você é um vencedor", "tome posse da bênção", "Use a palavra para trazer à existência as coisas que não existem" e muito mais. Pois é, toda essa parafernália é oriunda das leis de visualização e reprogramação mental que vêm das filosofias e religiões orientais, carregadas também de aspectos inerentes ao Gnosticismo, heresia grega que exalta o conhecimento para a libertação do Homem. Se não bastasse isso, nossos púlpitos estão impregnados de falsos profetas que ensinam os valores da teologia liberal, pregando de forma desavergonhada que o diabo não existe, que a criação é um mito, que Jesus não fez milagres, que o Mar Vermelho não se abriu diante a ordem de Moisés e muito mais. Para piorar a situação, eis que surge no cenário brasileiro, teólogos do teísmo aberto, cujo ensino descaradamente afrontam as verdades bíblicas. Para tais individuos, o Senhor é um deus que abriu mão da sua soberania em prol do amor. Para esta gente transloucada o Deus da história se transformou num tipo de divindade EMO, que chora pelo sofrimento do homem, sem contudo, poder intervir nos dramas e dilemas da humanidade.
Infelizmente o que mais se ouve em nossos púlpitos é "Você vai obter vitória", "Você é um vencedor", "tome posse da bênção", "Use a palavra para trazer à existência as coisas que não existem" e muito mais. Pois é, toda essa parafernália é oriunda das leis de visualização e reprogramação mental que vêm das filosofias e religiões orientais, carregadas também de aspectos inerentes ao Gnosticismo, heresia grega que exalta o conhecimento para a libertação do Homem. Se não bastasse isso, nossos púlpitos estão impregnados de falsos profetas que ensinam os valores da teologia liberal, pregando de forma desavergonhada que o diabo não existe, que a criação é um mito, que Jesus não fez milagres, que o Mar Vermelho não se abriu diante a ordem de Moisés e muito mais. Para piorar a situação, eis que surge no cenário brasileiro, teólogos do teísmo aberto, cujo ensino descaradamente afrontam as verdades bíblicas. Para tais individuos, o Senhor é um deus que abriu mão da sua soberania em prol do amor. Para esta gente transloucada o Deus da história se transformou num tipo de divindade EMO, que chora pelo sofrimento do homem, sem contudo, poder intervir nos dramas e dilemas da humanidade.
Caro leitor, acredito que essa loucura toda se deva em parte a dois fatores. Primeiramente ao fato inequívoco de que os nossos seminários teológicos encontram-se falidos.
Há pouco passei em frente a uma igreja evangélica deparando-me com uma faixa que dizia: "Venha estudar gratuitamente em nosso seminário teológico."
Confesso que ao ler o conteúdo da faixa fiquei intrigado de como aquela igreja de aparência simples, poderia custear um seminário teológico, até porque, como todos sabemos os custos e despesas relacionados a manutenção de um seminário não são nada baratos.
Pois é, assim como o seminário em questão, existem inúmeros seminários esparramados pelo Brasil, oferecendo aos evangélicos um curso básico de teologia. A questão é que boa parte destes seminários não possuem a menor condição de capacitar, formar e qualificar líderes ao ministério pastoral, isto sem falar é claro, de que não possuem em sua equipe pedagógica professores capazes de ensinar aos seus alunos os conceitos mais básicos da fé cristã. Em contra partida, os grandes seminários das igrejas históricas experimentam a mais profunda crise ensinando em suas classes heresias sutis e destruidoras. Se não bastasse isso, tais seminários são tendenciosos ao extremo pregando aos seus alunos as aberrações do liberalismo teológico ou defendendo com unhas e dentes uma volta litúrgica ao século XVI, cujo fundamentalismo é a principal caracteristica.
Para piorar a situação, a maioria dos seminários abandonaram a confessionalidade, ensinando conceitos dúbios e confusos aos seus também confusos alunos. Em nome de uma fé interdenominacional, negocia-se a sã doutrina, o que por consequinte, contribui em muito para a idiotização da igreja de Cristo.
Quanto aos professores, o que se percebe é que ainda que possuam formação acadêmica, suas doutrinas não possuem uma linha teológica definida. Sinceramente confesso que não entendo como liberais dão aula em seminários confessionais, ou como neopentecostais ministram em seminários reformados e calvinistas. Para agravar mais a situação, boa parte destes professores ensinam um evangelho humanista, cuja ênfase principal é a psicanálise e auto-ajuda.
Em segundo lugar, acredito que o fato das Escrituras Sagradas terem deixado de ocupar o centro dos nossos cultos contribuiu em muito para a multiplicação de heresias e distorções teológicas. Infelizmente, a baqueta tomou o lugar da exposição da Palavra de Deus, a música ocupou o espaço que deveria ser destinado ao ensino bíblico, o que por consequinte, porporcionou o aparecimento de um novo tipo de evangelho, cujo foco principal é satisfação do homem.
Confesso que ao ler o conteúdo da faixa fiquei intrigado de como aquela igreja de aparência simples, poderia custear um seminário teológico, até porque, como todos sabemos os custos e despesas relacionados a manutenção de um seminário não são nada baratos.
Pois é, assim como o seminário em questão, existem inúmeros seminários esparramados pelo Brasil, oferecendo aos evangélicos um curso básico de teologia. A questão é que boa parte destes seminários não possuem a menor condição de capacitar, formar e qualificar líderes ao ministério pastoral, isto sem falar é claro, de que não possuem em sua equipe pedagógica professores capazes de ensinar aos seus alunos os conceitos mais básicos da fé cristã. Em contra partida, os grandes seminários das igrejas históricas experimentam a mais profunda crise ensinando em suas classes heresias sutis e destruidoras. Se não bastasse isso, tais seminários são tendenciosos ao extremo pregando aos seus alunos as aberrações do liberalismo teológico ou defendendo com unhas e dentes uma volta litúrgica ao século XVI, cujo fundamentalismo é a principal caracteristica.
Para piorar a situação, a maioria dos seminários abandonaram a confessionalidade, ensinando conceitos dúbios e confusos aos seus também confusos alunos. Em nome de uma fé interdenominacional, negocia-se a sã doutrina, o que por consequinte, contribui em muito para a idiotização da igreja de Cristo.
Quanto aos professores, o que se percebe é que ainda que possuam formação acadêmica, suas doutrinas não possuem uma linha teológica definida. Sinceramente confesso que não entendo como liberais dão aula em seminários confessionais, ou como neopentecostais ministram em seminários reformados e calvinistas. Para agravar mais a situação, boa parte destes professores ensinam um evangelho humanista, cuja ênfase principal é a psicanálise e auto-ajuda.
Em segundo lugar, acredito que o fato das Escrituras Sagradas terem deixado de ocupar o centro dos nossos cultos contribuiu em muito para a multiplicação de heresias e distorções teológicas. Infelizmente, a baqueta tomou o lugar da exposição da Palavra de Deus, a música ocupou o espaço que deveria ser destinado ao ensino bíblico, o que por consequinte, porporcionou o aparecimento de um novo tipo de evangelho, cujo foco principal é satisfação do homem.
Pois é, como já escrevi anteriormente creio que boa parte dos nossos problemas eclesiásticos se deve ao fato de termos abandonado a margem da existência as Escrituras. Não tenho a menor dúvida de que somente a Bíblia Sagrada é a suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; só ela é o árbitro de todas as controvérsias, como também a norma para todas as decisões de fé e vida. É indispensável que entendamos que a autoridade da Escritura é superior à da Igreja, da tradição, bem como das experiências místicas adquiridas pelos crentes. Como discípulos de Jesus não nos é possível relativizarmos a Palavra Escrita de Deus, ela é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos.
O reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro.
Prezado amigo, em tempos difíceis como o nosso precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento, até porque, somente assim consiguiremos corrigir as distorções evangélicas que tanto nos tem feito ruborizar.
Soli Deo Gloria
sábado, 14 de maio de 2011
Restaurando a Visão Correta de Quem Somos e de Quem Deus É - Daniel Almeida
Nos dias atuais, a adoração tem sido quase que a força motriz em algumas igrejas. Homens e mais homens se levantam para trazer de volta a “verdadeira adoração”. Alguns têm trazido a “arca” novamente, como sinal da “presença de deus” no meio do povo. Enfim, temos adoradores extravagantes, apaixonados, espontâneos... adorador de todo jeito. Olhando pra tudo isso, temo estarmos indo para outro lugar, longe da essência da adoração. Precisamos urgentemente restaurar nossa visão sobre adoração, e esta em espírito e em verdade. Quando penso em essência da adoração, o que vem primeiro em minha mente é restaurarmos a visão correta de quem é Deus. Quando temos uma visão errada de quem é Deus, tudo o mais, depois disso, sai errado. É muito comum vermos em nossos dias uma noção errada de quem é Deus, e isso por conta do nosso analfabetismo teológico. O pouco conhecimento que temos das Escrituras nos tornou rasos em nosso conhecimento de Deus.
A Bíblia nos apresenta Deus como Criador, Todo Poderoso, Onisciente, Onipotente, Soberano, Fiel, Santo, Justo, Eterno, Auto-existente, Auto-exaltado, Dono de tudo. Claro, a Bíblia declara mais coisas sobre Deus. Na verdade, ela nos revela tudo que precisamos saber sobre Ele. Quando desconhecemos ou ignoramos alguns dos seus atributos, erramos em nossa percepção de Deus. Dizem alguns que Deus é todo poderoso, mas não é Soberano. Ele não pode saber, dizem, o que vou fazer ou decidir ou que caminho vou trilhar. Com este tipo de conhecimento, facilmente erramos na adoração. Na verdade, caímos no mesmo erro dos samaritanos, que tinham uma visão parcial de Deus por não aceitarem o Pentateuco. Cristo confrontou a mulher samaritana quando disse: "Vocês adoram o que não conhecem” (Jo 2:22). Isso é o que tem acontecido com a grande maioria dos crentes. Para alguns, por exemplo, Deus precisa de nós, em algum nível, esquecendo eles que Deus é Eterno e sempre existiu, e antes de tudo existir por meio Dele, Ele já É. O Senhor não precisava e não precisa de nós pra ser exaltado.
Quando Isaías viu o Senhor, no capítulo 6 de seu livro, logo disse: “Ai de mim! Estou perdido!” (v. 5). Ele viu Deus em sua gloria excelsa. Hoje, nossa visão é pela fé diante daquilo que a Bíblia nos apresenta e nos mostra de Deus; mas como vivemos pela fé, contemplar Deus em Sua Palavra deve ter o mesmo impacto em nós que essa visão de Isaias. Nossa visão de Deus só é restaurada quando nos aprofundamos no estudo e meditação da Bíblia. É ela que nos trará de volta ao caminho da verdadeira adoração. Assim como o Rei Josias, em II Crônicas 34:18-21, que ao ouvir o Livro da Lei se viu confrontado e se quebrantou diante de Deus, restauraremos nossa visão sobre o Senhor e sobre quem Ele é.
O erro dos samaritanos confrontado por Jesus no capitulo 4 de João era justamente em torno da visão errada que eles tinham de Deus, e por isso eles estavam tão longe do ideal. Uma adoração sem conhecimento é gerada por falta de estudo das Escrituras. Minha redundância em torno da volta para as Escrituras é por que só a Bíblia nos levará a fazer o que Deus quer para agradá-lo.
Outra coisa que precisamos restaurar é a visão correta de quem somos. Hoje, vivemos uma supervalorização do homem que chega a ser idólatra. Olhamos para nós e nos achamos deuses. Nós bastamos! Não precisamos de mais nada a não ser nós mesmos! Quando volto para a Bíblia, ela apresenta algo muito diferente. Apresenta um homem carente, morto, separado de Deus, pecador, desesperado, sem nenhuma atração, digno da ira de Deus. Efésios diz que todos nós estávamos mortos em nossos delitos e pecados (Ef 2:1). Isso é uma realidade! Se não formos vivificados pelo Espírito de Cristo, se não formos justificados e perdoados, seremos alvos da ira de Deus que virá para julgar todo o pecado. Quando olhamos pra isso que a palavra de Deus nos mostra e meditamos nela, logo temos outra visão de nós mesmos. Uma visão de que Deus é Deus e nós somos apenas seres pequenos, limitados e carentes.
Enquanto pensarmos que Deus busca o nosso louvor por que Ele depende disso, estaremos como os samaritanos: errados e levando um louvor profano ao Senhor. Ele não precisa e não depende do nosso louvor. Por ser Deus, Ele é auto-exaltado. O dom da adoração é um presente Dele a nós. E este presente deve ser usado com sabedoria e graça, lembrando que tudo vem Dele e é pra Ele.
Ao olharmos então para estas duas perspectivas, temos, primeiro, que Deus é acima de tudo digno de louvor e ao mesmo tempo Ele é Auto-exaltado, não precisando assim do nosso louvor. Segundo, somos pecadores carentes da sua Glória tendo o louvor não como barganha, mas como um dom do próprio Deus. O que teremos juntado isso? Deus sendo glorificado!
O chamado de Deus pra nós é pra nos satisfazermos Nele. Se como crentes buscamos glorificá-lO, exaltá-lO, agradá-lO, o que Ele nos oferece é satisfação. Satisfação Nele. “Deus é mais glorificado em mim ou em nós quando estou mais satisfeito Nele”, disse John Piper.
No diálogo com a samaritana, Cristo coloca a adoração em seu lugar. Nem no monte nem no templo, Nem em uma hora definida nem em algum lugar. A verdadeira adoração surge do conhecimento correto de Deus e da visão correta de quem sou. “Deus busca adoradores que o adorem em espírito e em verdade”, disse Jesus. Em espírito: o homem longe de Deus, morto no seu pecado, mas que agora foi alcançado pela mensagem da cruz. Em verdade: vivendo uma vida nova com consciência verdadeira de Deus, nosso Senhor. Este conhecimento nos levará a adoração correta, pois nos tornamos gratos todo tempo pelo dom da salvação e isso nos levará à adoração, pois fomos feitos para Sua gloria, e nos satisfazermos em Deus.
Não precisamos de líderes de louvor pra nos conduzir em adoração. A função levídica foi substituída pela graça. Graça que nos faz ministros de Justiça, adoradores reais que vivem a adoração nos pormenores da vida. No levantar, no tratar com os outros, no ser/estar sozinho, adorando todo tempo e o tempo todo. Nascemos pra isso, viveremos, pela graça, por isso e morreremos ansiando ver aquele que é digno da nossa adoração.
A Ele a gloria. Ao cordeiro de Deus que morreu e ressuscitou, seja toda adoração. Amém.
O Irmão Asno - Martyn Lloyd-Jones
(Uma das causas de depressão espiritual) — condições físicas. Alguém está surpreso? Há quem defenda a idéia de que uma vez que ..você se tornou cristão, não importa quais sejam as condições do seu corpo? Bem, se você crê nisso, ficará logo desiludido. As condições físicas desempenham sua parte nisso tudo. . . há certas indisposições físicas que tendem a promover depressão. Thomas Carlyle, suponho, é uma notável ilustração disso. Ou, por exemplo, o grande pregador que pregou em Londres durante quase quarenta anos no século passado — Charles Haddon Spurgeon — um dos verdadeiramente grandes pregadores de todos os tempos. Aquele grande homem era sujeito a depressão espiritual, e a principal explicação, no caso dele, era sem dúvida que ele padecia de artrite, enfermidade que, finalmente, o matou. . .
E existem muitos, acho eu, que vêm falar comigo sobre estes assuntos, em cujo caso parece-me bem clara que a causa do distúrbio é principalmente física. . . fadiga, esforço demasiado, doença. Não se pode isolar o espiritual do físico, porquanto somos corpo, mente e espírito. Os maiores e melhores cristãos, quando fisicamente fracos, estão mais propensos a um ataque de depressão espiritual do que em qualquer outra ocasião, havendo nas Escrituras grandes ilustrações desta verdade.
Digamos uma palavra de advertência neste ponto. É preciso não esquecer a existência do diabo, nem permitir-lhe que nos faça cair na armadilha e considerar espiritual aquilo que é fundamentalmente físico. Mas precisamos ser cuidadosos em todos os lados, ao traçarmos essa distinção; porque se você ceder passo ao seu estado físico, tornar-se-á culpado em sentido espiritual. Se, contudo, você reconhecer que o físico pode ser parcialmente responsável por sua condição espiritual e fizer concessões a esse respeito, estará bem mais habilitado a tratar do espiritual.
A importância da oração

"A oração é o encontro da sede de Deus e da sede do homem."
Agostinho de Hipona (354-430 d.C)
"Teu desejo é a tua oração; se o desejo é contínuo, também a oração é contínua. Não foi em vão que o Apóstolo disse: Orai sem cessar (I Ts. 5.17). Ainda que faças qualquer coisa, se desejas aquele repouso do Sábado eterno, não cesses de orar. Se não queres cessar de orar, não cesses de desejar."
Agostinho de Hipona (354-430 d.C)
"Atualmente estou tão ocupado que não posso passar menos de quatro horas por dia na presença de Deus."
Martinho Lutero (1483-1546)
"A oração é o antídoto para todas as nossas aflições."
João Calvino (1509-1564)
"Que melhor guia poderemos encontrar para oração além do exemplo do próprio Cristo? Ele se dirigiu diretamente ao Pai. O apóstolo nos mostra o que devemos fazer, quando diz que Ele endereçou Suas orações Àquele que era capaz de livrá-lO da morte. Com isso ele quer dizer que Cristo orou corretamente, visto que recorreu ao Deus que é o único Libertador."
João Calvino (1509-1564)
"Quando buscamos a Deus em oração, o diabo sabe que estamos querendo mais poder para lutar contra ele, e por isso procura lançar contra nós toda a oposição que é capaz de arregimentar."
Richard Sibbes (1577-1635)
"Na oração, é melhor ter um coração sem palavras do que palavras sem um coração."
John Bunyan (1628-1688)
"A oração fará o homem parar de pecar, ou o pecado o seduzirá a parar de orar."
John Bunyan (1628-1688)
"Sempre que Deus tenciona exercer misericórdia para com seu povo, a primeira coisa que faz é levá-lo a orar."
Matthew Henry (1662-1714)
"Se alguns cristãos que se tem queixado de seus ministros, tivessem dito e agido menos diante dos homens e tivessem aplicado a si mesmos com todo o seu poder clamar a Deus pelos seus ministros - teriam, por assim dizer, levantado e agitado o céu com as suas orações humildes, fervorosas e incessantes em favor deles, e teriam tido muito maior sucesso."
Jonathan Edwards (1703-1758)
"Pela fé e pela oração, fortaleça as mãos frouxas e firme os joelhos vacilantes. Você ora e jejua? Importune o trono da graça e seja persistente em oração. Só assim receberá a misericórdia de Deus."
John Wesley (1703-1791)
"Tenho passado dias e até semanas prostrado ao chão, orando, silenciosamente ou em voz alta."
George Whitefield (1714-1770)
"A oração é um instrumento poderoso não para fazer com que a vontade do homem seja feita no céu, mas para fazer com que a vontade de Deus seja feita na terra."
Robert Law (1788-1874)
"O que o homem é, é sobre seus joelhos diante de Deus, e nada mais."
Robert Murray McCheyne (1813-1843)
"Que seu molho de lã fique na eira da súplica até que seja molhado com orvalho do céu."
Charles H. Spurgeon (1834-1892)
"Sussurros que não podem ser expressos em palavras são freqüentemente orações que não podem ser recusadas."
Charles H. Spurgeon (1834-1892)
"A oração em si mesma é uma arte que somente o Espírito Santo pode nos ensinar. Ele é o doador de todas as orações. Rogue pela oração - ore até que consiga orar, ore para ser ajudado a orar e não abandone a oração porque não consegue orar, pois nos momentos em que você acha que não pode, é que realmente está fazendo as melhores orações. Às vezes quando você não sente nenhum tipo de conforto em tuas súplicas e teu coração está quebrantado e abatido, é que realmente está lutando e prevalecendo com o Altíssimo."
Charles H. Spurgeon (1834-1892)
"Aqueles que deixaram a mais profunda marca nesta Terra amaldiçoada pelo pecado foram homens e mulheres de oração. Você descobrirá que a oração é a força poderosa que tem movido não somente a mão de Deus, mas também o homem."
D.L. Moody (1837-1899)
"As minhas orações não mudam a Deus, mudam a mim mesmo."
C.S. Lewis (1898-1963)
"A boa pregação nasce da boa oração."
John Piper (1946)
"A oração é o meio escolhido por Deus para realizar os Seus propósitos soberanos através de homens submissos."
André Aloísio
"Deus não faz a nossa vontade quando essa se opõe à vontade d'Ele, mas somente quando está em harmonia com ela."
André Aloísio
Legalismo, um caldo mortífero - Hernandes Dias Lopes
Malcon Smith definiu legalismo como um caldo mortífero. Quem dele se nutre adoece e morre. O legalismo é uma ameaça à igreja, pois dá mais valor à forma do que a essência, mais importância à tradição do que a verdade, valoriza mais os ritos religiosos do que o amor. O legalismo veste-se com uma capa de ortodoxia, mas em última análise, não é a verdade de Deus que defende, mas seu tradicionalismo conveniente. O legalista é aquele que rotula como infiéis e hereges todos aqueles que discordam da sua posição. O legalista é impiedoso. Ele julga maldosamente com seu coração e fere implacavelmente com sua língua e espalha contenda entre os irmãos.As maiores batalhas, que Jesus travou foram com os fariseus legalistas. Eles acusavam Jesus de quebrar a lei e insurgir-se contra Moisés. Vigiaram os passos do Mestre, censuravam-no em seus corações e desandaram a boca para assacar contra o Filho de Deus as mais pesadas e levianas acusações. Acusaram-no de amigo dos pecadores, glutão, beberrão e até mesmo de endemoniado. Na mente doentia deles, Jesus quebrava a lei ao curar num dia de sábado, mas não se viam como transgressores da lei quando tramavam a morte de Jesus com requinte de crueldade nesse mesmo dia.O legalismo não morreu. Ele ainda está vivo e presente na igreja. Ainda é uma ameaça à saúde espiritual do povo de Deus. Há muitas igrejas enfraquecidas e sem entusiasmo sob o jugo pesado do legalismo. Há muitos cultos sem vida e sem qualquer manifestação de alegria, enquanto a Escritura diz que na presença de Deus há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. J. I. Packer em seu livro Na Dinâmica do Espírito diz que não há nada mais solene do que um funeral. Há cultos que são solenes, mas não há neles nenhum sinal de vida. Precisamos nos acautelar contra o legalismo e isso, por três razões:1. Porque dá mais valor à aparência do que ao coração. Os fariseus gostavam de tocar trombeta sobre sua santidade. Eles aplaudiam a si mesmos como os campeõess da ortodoxia. Eles eram os separados, os espirituais, os guardiões da fé. Mas por trás da máscara de santidade escondiam um coração cheio de ódio e impureza. Eram sepulcros caiados, hipócritas, filhos do2. Porque dá mais valor aos ritos do que às pessoas. Os legalistas são impiedosos com as pessoas. Censuram, rotulam, acusam e condenam implacavelmente. Não são terapeutas da alma, mas flageladores da consciência. Colocam fardos e mais fardos sobre as pessoas. Atravessam mares para fazer um discípulo, apenas para torná-lo ainda mais escravo do seu tradicionalismo. Os legalistas trouxeram uma mulher apanhada em flagrante adultério e lançaram-na aos pés de Jesus. Não estavam interessados na vida espiritual da mulher nem nos ensinos de Jesus. Queriam apenas servir-se da situação para incriminar Jesus. Os legalistas ainda hoje não se importam com as pessoas, apenas com suas idéias cheias de preconceito.3. Porque dá mais valor ao tradicionalismo do que à verdade. Precisamos fazer uma distinção entre tradição e tradicionalismo. A tradição é a fé viva daqueles que já morreram enquanto o tradicionalismo é a fé morta daqueles que ainda estão vivos. A tradição, fundamentada na verdade, passa de geração em geração e precisa ser preservada. Mas, o tradicionalismo, filho bastardo do legalismo, conspira contra a verdade e perturba a igreja. Que Deus nos livre do legalismo. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Aleluia!
Malcon Smith definiu legalismo como um caldo mortífero. Quem dele se nutre adoece e morre. O legalismo é uma ameaça à igreja, pois dá mais valor à forma do que a essência, mais importância à tradição do que a verdade, valoriza mais os ritos religiosos do que o amor. O legalismo veste-se com uma capa de ortodoxia, mas em última análise, não é a verdade de Deus que defende, mas seu tradicionalismo conveniente. O legalista é aquele que rotula como infiéis e hereges todos aqueles que discordam da sua posição. O legalista é impiedoso. Ele julga maldosamente com seu coração e fere implacavelmente com sua língua e espalha contenda entre os irmãos.
As maiores batalhas, que Jesus travou foram com os fariseus legalistas. Eles acusavam Jesus de quebrar a lei e insurgir-se contra Moisés. Vigiaram os passos do Mestre, censuravam-no em seus corações e desandaram a boca para assacar contra o Filho de Deus as mais pesadas e levianas acusações. Acusaram-no de amigo dos pecadores, glutão, beberrão e até mesmo de endemoniado. Na mente doentia deles, Jesus quebrava a lei ao curar num dia de sábado, mas não se viam como transgressores da lei quando tramavam a morte de Jesus com requinte de crueldade nesse mesmo dia.
O legalismo não morreu. Ele ainda está vivo e presente na igreja. Ainda é uma ameaça à saúde espiritual do povo de Deus. Há muitas igrejas enfraquecidas e sem entusiasmo sob o jugo pesado do legalismo. Há muitos cultos sem vida e sem qualquer manifestação de alegria, enquanto a Escritura diz que na presença de Deus há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. J. I. Packer em seu livro Na Dinâmica do Espírito diz que não há nada mais solene do que um funeral. Há cultos que são solenes, mas não há neles nenhum sinal de vida. Precisamos nos acautelar contra o legalismo e isso, por três razões:
1. Porque dá mais valor à aparência do que ao coração. Os fariseus gostavam de tocar trombeta sobre sua santidade. Eles aplaudiam a si mesmos como os campeõess da ortodoxia. Eles eram os separados, os espirituais, os guardiões da fé. Mas por trás da máscara de santidade escondiam um coração cheio de ódio e impureza. Eram sepulcros caiados, hipócritas, filhos do
2. Porque dá mais valor aos ritos do que às pessoas. Os legalistas são impiedosos com as pessoas. Censuram, rotulam, acusam e condenam implacavelmente. Não são terapeutas da alma, mas flageladores da consciência. Colocam fardos e mais fardos sobre as pessoas. Atravessam mares para fazer um discípulo, apenas para torná-lo ainda mais escravo do seu tradicionalismo. Os legalistas trouxeram uma mulher apanhada em flagrante adultério e lançaram-na aos pés de Jesus. Não estavam interessados na vida espiritual da mulher nem nos ensinos de Jesus. Queriam apenas servir-se da situação para incriminar Jesus. Os legalistas ainda hoje não se importam com as pessoas, apenas com suas idéias cheias de preconceito.
3. Porque dá mais valor ao tradicionalismo do que à verdade. Precisamos fazer uma distinção entre tradição e tradicionalismo. A tradição é a fé viva daqueles que já morreram enquanto o tradicionalismo é a fé morta daqueles que ainda estão vivos. A tradição, fundamentada na verdade, passa de geração em geração e precisa ser preservada. Mas, o tradicionalismo, filho bastardo do legalismo, conspira contra a verdade e perturba a igreja. Que Deus nos livre do legalismo. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Aleluia!
domingo, 8 de maio de 2011
Convite a uma vida de sacrifício - Paul Washer
Convite a uma vida de sacrifício from iPródigo on Vimeo.
Fonte: http://vimeo.com/
terça-feira, 3 de maio de 2011
Quando se Ora Erradamente – A. W. Tozer
Algumas vezes ora-se não só em vão, mas também errado. Vejamos o exemplo: Israel fora derrotado em Ai, e “Josué rasgou as suas vestes, e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do Senhor até à tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre as suas cabeças” (Josué 7:6).
De acordo com a nossa atual filosofia do reavivamento, isso era o que devia ser feito e, uma vez que isso se fizesse continuamente, é certo que convenceria a Deus e Ele acabaria concedendo aquela bênção. Mas, “disse o Senhor a Josué: Levanta-te; por que es¬tás prostrado assim sobre o teu rosto? Israel pecou, e violaram a minha aliança, aquilo que eu lhes ordenara... Dispõe-te, santifica o povo, e dize: Santificai-vos para amanhã, porque assim diz o Senhor Deus de Israel: ...aos vossos inimigos não podereis resistir enquanto não eliminardes do vosso meio as cousas condenadas” (Josué 7:10-13).
Precisamos de uma reforma dentro da Igreja. Pedir que um dilúvio de bênçãos caia sobre uma igreja desobediente e decaída é desperdiçar tempo e energias. Nova onda de interesse religioso apenas conseguirá adicionar números às igrejas que não tencionam submeter-se à soberania de Jesus e nem buscam obedecer aos mandamentos dEle. Deus não está interessado tan¬to em aumentar a freqüência às igrejas, mas em fazer com que tais pessoas emendem seus caminhos e comecem a viver santamente.
Certa vez o Senhor pela boca do profeta Isaías disse palavras que aclaram este assunto de uma vez por todas: “De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? diz o Senhor. Estou farto dos holocaustos de carneiro, e da gordura de animais cevados, e não me agrado do sangue dos novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios? Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as luas novas, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene... Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos: cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas... Se quiserdes, e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra.” (Isaías 1:11-17,19.)
Os rogos, pedindo reavivamento, só serão ouvidos quando acompanhados de uma radical emenda ou reforma de vida; nunca antes. Reuniões de oração que atravessam a noite mas não são precedidas de verdadeiro arrependimento só podem desagradar a Deus. “O obedecer é melhor do que o sacrificar.” (1 Samuel 15:22.)
Urge voltarmos ao cristianismo do Novo Testamento, não apenas no que respeita ao credo mas também na maneira completa de viver. Separação, obediência, humildade, naturalidade, seriedade, autodomínio, modéstia, longanimidade: tudo isso precisa ser novamente parte vivificante do conceito total do cristianismo e aparecer no viver cotidiano. Precisamos purificar o templo, tirando de dentro dele os mercenários e os cambiadores, e ficarmos outra vez inteiramente sob a autoridade do Senhor ressurreto. E isto que aqui ago¬ra dizemos aplica-se a quem escreve estas linhas, bem como a cada um dos que invocam o nome de Jesus. Daí, sim, poderemos orar em plena confiança, e aguardar o verdadeiro reavivamento que certo virá.
Vigiai!! - John Owen
"Vigiai". Consideraremos especificamente certas ocasiões nas quais corremos o risco de "entrar na tentação".
1. Prosperidade externa incomum
Um período de prosperidade externa incomum geralmente é acompanhado por uma hora de tentação. A prosperidade e a tentação andam juntas. De fato, a prosperidade por si mesma já é uma tentação, ou, talvez, muitas tentações. A não ser que Deus conceda um suprimento C especial da Sua graça, ela é uma tentação de duas maneiras. Irá, com certeza, prover a oportunidade para os desejos pecaminosos do homem; e o diabo sabe como se valer dela para obter vantagem.
Em Provérbios 1:32 lemos que "a prosperidade do loucos os destruirá". A prosperidade os endurece no seu caminho. Leva-os a desprezar a instrução e a advertência. Qualquer pensamento sobre o dia do ajuste de contas (que deveria influênciá-los a corrigir suas vidas) é descartado. Sem a ajuda especial da graça de Deus, a prosperidade pode ter uma influência devastadora nos cristãos. Este é o argumento de Agur, que ora contra as riquezas, por causa das tentações que as acompanham (Prov. 30:8,9). Isto é o que de fato aconteceu com Israel. "Depois eles se fartaram em proporção do seu pasto, estando fartos, ensoberbeceu-se o seu coração; por isso se esqueceram de mim" (Oséias 13:6). Esse é o próprio perigo de que o Senhor advertiu os israelitas no sentido de se precaverem contra ele (Deuteronômio, capítulo 8, especialmente os versículos 12-14).
O cristão pode regozijar-se na prosperidade (Ecl. 7:14), mas nunca deve esquecer que a prosperidade traz perigos reais que precisam ser objeto de vigilância e oração. Pensemos por alguns momentos em alguns desses perigos.
a) Na prosperidade nossa vida cristã corre o risco de perder sua realidade interior. Isso, como já observamos no capítulo seis, pode deixar a alma vulnerável a muitos tipos de tentações poderosas.
b) Na prosperidade corremos o risco de nos satisfazermos e nos deleitarmos demais nos confortos desta vida. Tal satisfação e deleite já foi adequadamente descrita como "o veneno da alma".
c) A prosperidade pode nos tornar duros e insensíveis na nossa vida cristã. Se não nos guardarmos contra isso, ela nos fará uma presa fácil do engano do pecado e propensos a cair nas ciladas de satanás.
Em tempos de prosperidade seja grato a Deus mas esteja alerta aos seus perigos e se dedique a "vigiar e orar". O fracasso em proceder desta maneira tem levado muitos santos a caírem. A sabedoria exige que aprendamos de suas tristes experiências. Feliz é o homem que sempre teme, e que procede assim de modo especial nos tempos de prosperidade.
2. Um estado espiritual de dormência
Como já foi assinalado previamente (no capítulo seis), se você negligenciar a comunhão com Deus e se tornar formal no exercício dos deveres cristãos, o perigo jaz à porta. Esta é uma hora na qual a vigilância é necessária.
Se você estiver nesse estado, desperte e esteja atento. O seu inimigo está por perto. Você corre o risco de cair numa condição espiritual da qual se arrependerá pelo resto da sua vida. Este estado já é ruim por si só, mas se constitui numa advertência de que um estado pior poderá advir. No Getsêmane, os discípulos estiveram física e espiritualmente dormentes. O que foi que Jesus lhes disse? "Vigiai e orai para que não entreis em tentação". Sabemos como um deles estava bem perto de uma hora amarga de tentação. Ele entrou imediatamente nela por não Ter vigiado como deveria ter feito.
A amada, em Cantares de Salomão 5:2-8 estava sonolenta e não queria se levantar e abrir a porta para o seu amado. Quando, afinal, se levantou, seu amado já havia se retirado. Foi só depois de muita tristeza e dor que ela o encontrou novamente. Da mesma maneira, os cristãos podem estar sonolentos espiritualmente e indispostos a acordar para uma comunhão ativa. com Cristo. Estarão propensos a trazer sobre si dor de cabeça e sofrimentos. Em muitos casos o cristão não consegue recuperar plenamente, a vitalidade de que em outras ocasiões desfrutou.
Aquela noite em que "Davi se levantou de sua cama" (2 Samuel 11:1 e ss.) foi uma noite de dormência espiritual para Davi e ele nunca se recuperou completamente da queda que resultou daquilo. Essa parte trágica da história de Davi é relatada para nos advertir. Deve nos despertar para um auto-exame em oração.
Algumas questões para auto-exame
i) Que benefícios você está auferindo da sua leitura das Escrituras? Está aproveitando tanto quanto costumava? Exteriormente, pessoas poderão não notar nenhuma diferença, mas seus devocionais estariam levando-o a experimentar maior comunhão com Deus?
ii) Seu zelo se esfriou? Pode ser que ainda esteja praticando as mesmas obras de antes; porem, estaria seu coração aquecido pelo amor de Deus? Praticar essas obras ainda aquece espiritualmente seu coração, como o fazia no princípio? (Apoc. 2:2-4).
iii) Você estaria se tornando negligente nos deveres da oração e de ouvir a Palavra de Deus? Talvez ainda esteja observando esses deveres; mas os cumpre com o mesmo entusiasmo e vigor de outrora? (veja Luc. 8:18; Rom. 12:12c).
iv) Estaria se cansando da vida cristã? Se ainda mantém o mesmo ritmo, qual é o motivo para assim proceder? Acaso você deseja secretamente que não fosse um caminho tão estreito (2 Cor. 4:16-18; 5; 14,15)?
v) Seu amor e seu prazer junto com o povo de Deus estariam diminuindo ou esfriando? Seu amor por ele estaria se transformando de um amor fraternal para um amor carnal? Fundamenta-se nas coisas que você aprecia nele ou nos benefícios da sua amizade ao invés de ser na semelhança dele com Cristo (1 Tess. 4:9,10; 1 Ped. 1:22; 3:8)?
Nas suas respostas a estas perguntas despontam razões que o levam a se preocupar? Nesse caso é hora de despertar da sonolência antes que caia numa tentação que o incapacitará espiritualmente para o resto da sua vida.
3. Grande gozo espiritual
Tempos de grande gozo espiritual podem se transformar em tempos de tentações perigosas pela malícia de satanás e a fraqueza de nossos corações. Paulo sabia disso. Logo que havia recebido uma revelação gloriosa de Deus foi esbofeteado por um mensageiro de satanás (2 Cor. 12:1-9). Os três discípulos no Monte da Transfiguração conheciam isso. Pedro disse: "Senhor, bom é estarmos aqui". Logo depois, ao descerem do monte foram confrontados com possessão demoníaca e se deparam com representantes de uma "geração incrédula e perversa" (Mat. 17:4; 17:14-17). Jesus, Ele mesmo experimentou isso. Quando foi batizado ouviu uma voz do céu dizendo: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo". Em seguida, lemos: "A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo" (Mat.3:17;4:l).
O diabo sabe que podemos estar tão cheios de gozo que nos descuidamos e não vigiamos quando ele se aproxima. Ele se aproveita dessa oportunidade para tirar vantagens. Se Deus abençoar você com gozo espiritual, regozije-se. Todavia não diga: "jamais serei abalado", porque não sabe quando Deus esconderá Sua face de você, ou enviará um mensageiro de satanás para esbofeteá-lo. Quando vivemos tempos de grandes bênçãos espirituais precisamos estar muito vigilantes, pois a benção pode ser transformada numa maldição.
Outro ponto importante sobre as bênçãos espirituais precisa ser destacado. Há genuínas bênçãos espirituais que devem ser ardentemente desejadas; entretanto não podemos nos esquecer de que às vezes as pessoas podem se enganar, pensando que estão cheias com o sentimento do amor de Deus por elas quando isso é apenas sua própria imaginação. A que calamidade pode uma experiência falsa nos conduzir! Se alguém se ufanar de tais experiências do amor de Deus enchendo a sua alma e, no entanto, viver como uma pessoa mundana, está auto-enganado e correndo o risco de um engano ainda maior.
4. Auto-confiança
A tentação geralmente está por perto quando alguém está cheio de auto-confiança. Pedro nos deu uma ilustração dolorosa disso quando se ufanou: "Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei... Ainda que me seja necessário morrer contigo, não te negarei" (Mat. 26:33,35). Foi muito pouco tempo depois destas palavras que Pedro fez o que havia dito que nunca faria - e chorou amargamente por isso. Deus usou essa queda de Pedro para ensiná-lo (e a nós) a tolice de confiarmos em nós mesmos.
O mundo está cheio de tentações e de ensinos falsos. Há pessoas tão tolas que, se sentindo auto-confiantes, julgam que nunca cairiam nessas tentações, mesmo que todos os outros caíssem. Não sejamos como elas! O apóstolo diz: "Não te ensoberbeças, mas teme... aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia" (Rom. 11:20; 1 Cor. 10:12). Se formos sábios, não confiaremos em nós mesmos, mas colocaremos toda nossa confiança no poder preservador de Deus.
A primeira coisa sobre a vigilância é saber sobre o que estamos vigiando. Estamos de olho nos tempos perigosos, nos quais estamos mais propensos a entrar em tentação. Dessa maneira, estando alertas para os perigos, estaremos melhor preparados para lidar com eles.
Fonte: http://www.ortopraxia.com/
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